Como a pandemia mudou a vida estudantil

 Variedades

 

A pandemia de covid-19 alterou (para sempre) a forma como os jovens percebem a vida e colocou em evidência, de uma hora para a outra, as fragilidades e incertezas que ela tem. Porém, diante das adversidades, tivemos que nos reinventar, criar novos modelos de educação, colocar ao serviço da educação, e de outras áreas, as ferramentas tecnológicas que há muito se tentavam impor, desenvolver novas ferramentas de ensino, como comprartcc.com.br, e nos adaptar a uma nova realidade.

 


Estudos por videochamada
[Estudo remoto. Imagem: Edward Jenner / Pexels]


 

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O QUE MUDOU NA VIDA DA GERAÇÃO Z E ALPHA?

 

A interrupção das atividades escolares esvaziou as escolas e colocou os estudantes em casa, por sua conta e risco. A falta de ferramentas para o estudo remoto, a inexistência de conteúdos adaptados a este modelo de ensino, a ausência de aptidão dos professores para se imporem e transmitirem conhecimentos em aulas síncronas, a pouca de autonomia e adaptabilidade dos estudantes, rapidamente, ficaram em evidência. O tempo era de medidas drásticas e a necessidade de reinventar um ensino adaptado a esta realidade era urgente e muito necessária.

 

Ficou, em primeiro lugar, evidente a desigualdade do acesso a esse novo modelo educacional. Em função da raça, da classe social e da renda, muitas crianças ficaram privadas de educação escolar. Se é verdade que as novas tecnologias e ferramentas minoraram o impacto da pandemia na vida estudantil, também aumentaram a distância entre alunos com recursos para ter um computador e acesso à internet e alunos sem meios para terem aulas remotas.

 

O isolamento, a falta de socialização e a distância dos amigos afetaram as capacidades emocionais dos alunos. Assim sendo, era necessário criar modelos de ensino que pudessem colmatar, de alguma forma, esta nova realidade. Foram apresentadas e implementadas novas pedagogias integradoras, que pudessem despertar e cativar o aluno. O recurso à internet passou a ser (quase) vital.

 

Tentou-se, da melhor forma possível, capacitar docentes para esta nova realidade, para que pudessem aplicar metodologias ativas, fazer uso da tecnologia disponível e apresentar conteúdos adaptados ao perfil dos alunos. Ao invés de priorizar a transmissão de conhecimentos e apresentar clássicos módulos estruturais, o foco dos novos modelos de ensino centram-se agora no aluno, na sua capacitação para encarar o futuro de forma positiva, na preparação para profissões que ainda nem sequer foram inventadas, na gestão emocional e na necessidade de adaptação.

 

Ainda assim, continua a não existir um modelo de educação perfeito ou ideal. A dependência das ferramentas tecnológicas nos dias atuais afeta as capacidades sociais, emocionais e cognitivas dos alunos e das mais jovens gerações que edificam as suas vidas alicerçadas em algoritmos, banco de dados e likes.

 

UM MODELO ADAPTADO ÀS PROFISSÕES DO FUTURO

 

Capacitar os alunos para novas profissões, ajustadas a esta nova realidade, foi, e ainda é, o desafio do sistema educacional. O estudo exaustivo num determinado campo do saber deu lugar à polivalência e ao interesse alargado a várias áreas de conhecimento.

 

 

Moça guia seus estudos
[Estudo remoto. Imagem: George Dolgikh / Pexels]


 

As mídias e as tecnologias são duas áreas dominantes nas profissões do futuro, mas é importante notar, que esta alteração no rumo da História irá dar origem a novas profissões, ainda por inventar. Ainda há relativamente poucos anos, profissões como Influencer, Gamer e Youtuber não existiam, mas mais estão por vir, muitas delas associadas às novas tecnologias. As profissões ligadas à área da saúde física e da saúde mental também estão em evidência, fruto da vivência que a pandemia de covid-19 ditou. Na educação, a pedagogia continua em franco crescimento, em particular junto do público feminino, afinal um dos seus focos é a aprendizagem.

 

OS DESAFIOS DO FUTURO

 

É necessário retirar os aspetos positivos que a pandemia gerou e continuar a aplicá-los no dia-a-dia. A covid-19 sublinhou o quanto estamos envolvidos numa era de digitalização e globalização: não há como negar.

 

Engajar os alunos em novos processos de aprendizagem,  apresentar novos modelos de formação, aprimorar o ensino à distância, implementar estágios e viabilizar intercâmbios são alguns dos desafios da educação no Brasil, com foco na qualidade do ensino e na igualdade de oportunidades.

 

Note-se que a pandemia pôs a descoberto as precariedades e dificuldades há muito vividas, em várias áreas da sociedade, em especial nas escolas. São essas particularidades, agora identificadas, que é necessário combater. O impacto da pandemia ainda não pode ser quantificado e serão necessários alguns anos de estudo sobre a matéria para poder identificar o quanto a sociedade se transformou. No entanto, estão já identificados dois aspectos bastante negativos que devem ser debatidos e solucionados: o aumento do abandono escolar e o aumento da desigualdade social.

 

SINTETIZANDO

 

A pandemia criou novos desafios, agravou as dificuldades e definiu, sem palavras, a complexidade da vida. Privados do que damos como garantido, as pessoas reinventam-se e adaptam-se. Essa resiliência e empatia devem permanecer no futuro, incutindo às novas gerações a necessidade de adaptação, comunicação e socialização, entre outros parâmetros, tão vitais à nossa (sobre)vivência.

 

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