Pedidos de empréstimos durante a crise do coronavírus

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A crise provocada pelo novo coronavírus impactou a economia dos países de uma forma geral. Alguns setores foram mais afetados do que outros, porém, todos sentiram os efeitos da pandemia de alguma forma.

Nesse contexto, muitos empresários estão tendo que recorrer a empréstimos para manterem seus negócios. Essa situação tem sido mais comum para quem é autônomo, MEI ou para as micro e pequenas empresas.

 
https://www.oblogdomestre.com.br/2020/05/EmprestimosCoronavirus.Noticias.html
[Negociando um empréstimo com a instituição financeira. Imagem: Cresol]



EMPRÉSTIMOS PARA AS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS


O governo anunciou mais uma medida que visa conter os grandes impactos da COVID-19. Dessa vez, foi anunciada uma linha de crédito emergencial, para que os empresários possam pagar os seus funcionários por até dois meses. Com isso, além de se manterem ativas, as empresas não precisam demitir ninguém.
Abaixo, nós listamos os principais pontos que se sabe até o momento a respeito dessa linha de crédito:

- O anúncio do governo sobre a criação dessa linha de crédito emergencial determinou que pequenas e médias empresas terão direito a esse empréstimo, cuja aplicação é exclusivamente para o pagamento de empregados. Esse programa irá financiar os pagamentos de salários das empresas contempladas por até dois meses.

- Para aderir ao empréstimo, a empresa precisa ter um faturamento anual entre trezentos e sessenta mil a dez milhões de reais. Quanto ao pagamento do empréstimo, o valor dos juros será de 3,75% ao ano, próximo à taxa Selic, e com seis meses de carência para o início do pagamento. O pagamento pode ser feito em até trinta meses (dois anos e meio).

- O programa está sendo implementado por medida provisória.

- O funcionamento será da seguinte forma: depois que o empréstimo for concedido à empresa, o valor do salário será pago diretamente ao trabalhador, sem o intermédio do empregador, ou seja, o funcionário não ficará dependendo do patrão para receber o seu pagamento.

- Existe um limite para o pagamento do salário do empregado, que é de até dois salários mínimos, ou seja, de até R$ 2.090,00. No caso do trabalhador que recebe um salário mínimo, irá continuar recebendo esse mesmo valor, assim como também quem ganha até dois salários mínimos. No caso de pessoas que recebem mais do que dois salários mínimos, irão receber apenas o teto dos dois salários mínimos. Caso o empregador queira, poderá complementar o salário.

- O colaborador não precisa pagar nada, afinal de contas, a dívida é toda da empresa.

- Caso a empresa contrate o empréstimo, o empregador terá que se comprometer a não demitir nenhum funcionário. Essa será uma das cláusulas do contrato. Dessa forma, a empresa ficará impedida de usar o valor do empréstimo para outra finalidade.

- Os bancos privados também podem oferecer o empréstimo. O Itaú, o Santander e também o Bradesco anunciaram que dispõem de recursos.

- Quanto à origem do dinheiro, o Governo entra com um percentual de 85 % do total de recursos, ou seja, trinta e quatro bilhões de reais, enquanto que os bancos entram com 15 %, ou seja, seis bilhões.

GOVERNO REDUZ BUROCRACIA PARA QUE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS SOLICITEM EMPRÉSTIMO.


No dia 27 de abril, foi publicada a Medida Provisória 958/20, no Diário Oficial, na qual inúmeras exigências são retiradas para facilitar a pequenas e médias empresas a solicitação de um empréstimo. Diante da crise atual, o setor privado vem requisitando muito a redução da burocracia envolvida no processo de solicitação de empréstimo, porém, uma coisa é importante lembrar: de nada adianta estar com o valor do empréstimo em mãos se as empresas não produzirem.

BANCOS ESTÃO PROIBIDOS DE AUMENTAREM OS JUROS DE EMPRÉSTIMOS ENQUANTO DURAR A CRISE DO CORONAVÍRUS


Uma liminar concedida pela Justiça Federal proíbe os bancos de aumentarem as taxas de juros, ou de intensificarem exigências para concederem empréstimos. Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, chegou a admitir que os bancos estavam aumentando os juros, por receio do aumento da inadimplência causada pelo coronavírus, e também disse que existe sim dificuldade para que as empresas e as pessoas recebam, de fato, os empréstimos.

Além disso, mesmo depois do anúncio das mudanças, e de as mesmas terem sido colocadas em prática, algumas pessoas físicas e empresas ainda se queixam de que estão encontrando problemas para renegociarem as suas dívidas. Outra queixa seria de que a cobrança dos juros ainda é alta para as novas operações de crédito.

O Banco Central tem tomado diversas medidas, com o objetivo de melhorar a oferta de crédito por parte dos bancos. O principal objetivo é garantir que empresas e pessoas tenham como recorrer à empréstimos para conseguirem lidar com os problemas financeiros, provenientes da crise causada pela pandemia.

PRORROGAÇÃO DE DÍVIDAS DURANTE O CORONAVÍRUS


Outra medida que tem sido adotada pelos bancos, com o objetivo de lidar com a crise do coronavírus, é a prorrogação de dívidas. Essa medida beneficia pequenas empresas, como a loja descontos de hoje,  e irá diminuir o impacto financeiro no Brasil para que, depois que a crise passar, a inflação não esteja tão alta para que elas retornem.

No dia 16 de março, às grandes instituições bancárias anunciaram a possibilidade de prorrogar as dívidas de pessoas físicas, e também micro e pequenas empresas. As dívidas poderão ser prorrogadas por até dois meses. A medida é válida somente para aqueles empréstimos cujos pagamentos estão em dia. A renegociação das dívidas também poderá ser facilitada.

É importante frisar que essa medida é válida somente para quem está em dia com as suas dívidas. Dessa forma, quem está com o nome negativado, inadimplente, não terá direito a solicitar o recurso.

Os bancos também estão analisando uma maneira de suspender a cobrança de parcelas do crédito consignado, temporariamente, da mesma maneira que já vem acontecendo com empréstimos pessoais e com financiamentos imobiliários de bancos. A ideia é dar uma carência para o consignado. O que está causando demora na implementação dessa carência são questões operacionais.

POR FIM,


Diante da pandemia causada pelo novo coronavírus, várias ações têm sido desenvolvidas para minimizar os impactos causados. As medidas visam auxiliar tanto as empresas quanto pessoas físicas a lidarem com a crise de uma maneira mais tranquila possível. É por esse motivo que as instituições financeiras e os bancos têm oferecido para os seus clientes condições especiais de empréstimos, como forma de proporcionar mais tranquilidade nesse momento de crise. É necessário que o maior número possível de negócios e pessoas saiam fortes para a retomada ser mais rápida.


ESTE É UM ARTIGO ESCRITO POR AMANDA BECKER, em parceria com a loja Descontos de Hoje, em espaço gentilmente cedido pelo Blog do Mestre.




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