Variedades
A divulgação de marcas e
produtos mudou ao longo do tempo. Ainda existem propagandas tradicionais e que
funcionam muito bem, como as de supermercados, por exemplo. Não é preciso
convencer alguém que leite condensado ou cerveja sejam bons ou ruins, não é
mesmo?
Em contraponto a isso,
existem as propagandas de marketing de conteúdo, que inserem a propaganda dentro
de um contexto. Um banco continua sendo um banco, mas a propaganda deixa de ser
da taxa do empréstimo, mas do que você consegue resolver com o dinheiro que
obteve naquele momento. Essa é a ideia que existe na campanha “A gente Banca”, do
banco Santander.
O PROBLEMA A SER RESOLVIDO
As bancas de jornal estão encolhendo
em sua atividade, pois estamos passando por uma transição de papel para digital.
No exterior, os grandes jornais já passam por isso e aqui no Brasil não é diferente.
Em Santa Catarina, por exemplo, os jornais da NSC Comunicação já se transformaram
em portais com assinantes, e no Rio de Janeiro, o jornal O Globo é um dos mais
fortes no país na conversão papel-digital.
Segundo dados apresentados
no site da campanha, o mercado editorial encolheu 21 % nos últimos três anos.
Por trás da retração existem uma série de fatores, como a cultura de leitura no
país, algumas crenças políticas e o aumento dos portais digitais de notícias e,
bem lá no fundo, existem empreendedores que podem sofrer com essa retração de
mercado.
Para que todos esses
empreendedores não percam sua fonte de renda e possam enxergar um futuro, a
ideia é de fazê-los participar de um processo de transição, dando-lhes novas
oportunidades. O microcrédito e alguns critérios a mais, enumerados pelo banco
Santander, fariam parte desse novo momento.
COMO FUNCIONA O PROGRAMA DE CRÉDITO “A GENTE BANCA”
Além do ofício de
jornaleiro(a), o empreendedor ou empreendedora se compromete a fazer um curso
nas áreas de manicure, chaveiro(a), costureira/alfaiate, assistência técnica ou
floricultura, precisando comprovar sua participação. Ganhando um segundo
ofício, quem faz parte do programa passa a atuar como banca e no segundo
negócio, em um espaço conjugado.
O Santander oferece parte
do valor do microcrédito em troca de espaço publicitário nos novos negócios,
pelo período que durar o pagamento de empréstimo. A reforma de ponto é feita
por empresa de Arquitetura indicada pelo banco. Após o fim do empréstimo, cessa
a necessidade da publicidade no local.
Como é necessária reforma e
é importante obter alvarás e atender aos requisitos de um novo negócio, o empreendedor
vai precisar fazer todo esse processo e buscar ajuda, se necessário. Consulta a
código de obras e posturas pode ser um passo inicial importante, e essa Lei costuma
estar disponível na web.
RESTRIÇÕES PARA PARTICIPAR
Caso o crédito nos moldes
apresentados fosse liberado a quaisquer solicitantes, perderia o sentido de
ser, que sustenta a campanha. Dessa forma, o(a) empreendedor(a) vai precisar se
enquadrar em alguns requisitos:
- Já atuar como jornaleiro(a)
há pelo menos seis meses, e não ultrapassar faturamento de R$ 200.000,00
(duzentos mil reais) anuais.
- Ser cliente Santander ou GetNet.
- Fazer parte de uma listagem
de cidades atendidas pelo programa Prospera, que possui mil seiscentos e quinze
municípios do país. Para outros locais, é necessária análise do banco.
- Conseguir as licenças
necessárias e fazer o curso da profissão secundária desejada.
- Limpar o local para a
reforma e prover o estoque novo.
As condições para
participar foram consultadas ao final de abril de 2020. Podem ocorrer
alterações, então é importante ver o material atualizado em: https://santander.com.br/agentebanca.
Há, nesse site, o regulamento para participação e um formulário para se
inscrever, sendo previsto o prazo de abril de 2021 para o programa acabar.
POR FIM,
Para sair de uma crise,
ou para conseguir se manter vivo nos negócios, o banco precisou se reinventar e
lançar campanhas com novos formatos, e os empreendedores e empreendedoras
talvez precisem buscar ou conciliar novos nichos, como essa campanha propõe.
Também vem a lição de que não basta tentar vender um produto sem mostrar o quanto
pode ser útil hoje ou no futuro, proposta do marketing de conteúdo.
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