Estabelecendo prioridades



#FicaADica


Em geral, não é só a vida que possui limitações, mas tudo com o que lidamos. O Universo pode ser algo infinito, talvez, mas não temos condições de ter certeza absoluta, afinal, somos limitados.

Mas, mesmo sendo limitados, conseguimos fazer melhor com o que temos. Para que isso aconteça, é preciso aprender a estabelecer prioridades, que vamos saber como fazer nas dicas a seguir:

https://www.oblogdomestre.com.br/2020/04/Prioridades.FicaADica.html
[Seria fácil se todas as prioridades fossem definidas pelos semáforos! Imagem: 8385/Pixabay]



1. QUESTÕES DE SAÚDE


Para questões de saúde, podemos pensar sob aspectos de tempo e dinheiro também, o que nos ajuda a tomar decisões melhores. Há muitas pessoas que acreditam não terem tempo para fazerem exercícios ou mesmo frequentarem uma academia, e deixam de lado todo o ganho de saúde e bem-estar que isso pode gerar.

Pensando em termos de tempo, pessoas que fazem exercícios tendem a ter ganhos de disposição, fortalecem a imunidade contra doenças e infecções, além de terem melhorias na concentração e raciocínio. Quando crianças e adolescentes, a escola promove parte dessa prática, mas quando adultos precisamos selecionar horários regulares para desenvolver atividades físicas.

Do ponto de vista financeiro, podemos pensar nas paradas do trabalho que deixam de acontecer por motivos de saúde. Uma pessoa doente, principalmente aquela que é autônoma ou profissional liberal, perde bastante quando precisa interromper o trabalho para ficar em casa, então é preciso agir preventivamente, como no caso dos exercícios.

Pensando no pagamento de uma academia, que seria outro foco financeiro, é um erro achar que academia custa caro. Pessoas com problemas respiratórios e que paguem por remédios inaladores, por exemplo, gastam mais com o remédio todos os meses. Fazer exames e consultas médicas estando doente também custa bastante – não que não possa vir a ser necessário, mas cuidar da saúde de forma preventiva e melhor, menos dolorido e mais gratificante.

2. EMERGÊNCIAS OU RENTABILIDADE


Se você tem um salário, você precisa definir o que vai gastar, dentro desse valor, com cada finalidade. A primeira prioridade a estabelecer é não ficar em dívida além de sua capacidade de pagamento, ou seja, o quanto você recebe por mês, descontando valores fixos como água, luz, internet, transporte, etc. e descontando também parcela para investimento.

A segunda prioridade deve ser a do imprevisto. Para isso, você compõe uma reserva de emergência. Mesmo que você seja funcionário público e tenha a merecida condição da estabilidade, você sempre estará sujeito a riscos, como uma grande despesa inesperada.

A terceira prioridade será do tipo de investimento, priorizando formas mais rentáveis para objetivos a longo prazo (como comprar uma casa ou uma viagem) e menos rentáveis apenas para as contas mais corriqueiras. Você quer fazer o melhor com o que tem, mas não pode priorizar apenas rentabilidade e ficar sem dinheiro de forma imediata.

3. ESTANDO ENDIVIDADO


Vamos supor que as finanças entraram em descontrole, porque você gastou demais ou a sua reserva acabou. É preciso repensar os passos seguintes para não perder ou recuperar a capacidade de crédito.

Deve-se priorizar dívidas com serviços essenciais, tais como água, luz e internet (visto que é bastante necessária para fins de trabalho). Outra prioridade, segundo o portal IG, seria daquelas dívidas com juros muito altos (como cartão de crédito e cheque especial) ou que envolvam alienação fiduciária (como imóveis e veículos).

Em situação de dívida, devem ser prioridades também: reorganizar gastos, reduzindo onde possível; busca de novas fontes de receita ou venda de bens como veículos ou que estejam sem uso; portabilidade de empréstimos para bancos com taxas menores. A maior de todas as prioridades deve ser repensar o equilíbrio financeiro quando toda a crise passar e trabalhar de forma contínua para se manter bem, sem essa preocupação.

4. EM TRABALHO


Durante o seu trabalho, em uma empresa ou mesmo atuando em seu próprio escritório, você vai ter que cumprir todos os compromissos que assumir ou que seu chefe lhe passar. Mesmo que a sentença anterior seja quase sempre verdadeira (exceto se sua saúde ou outros fatores impeçam ou adiem), se você receber três tarefas A, B e C, nesta ordem, não necessariamente você irá cumprir a A, depois a B e por fim a C.

Em alguns momentos, você terá de estabelecer o que irá fazer primeiro, ou o destino irá lhe dizer. Se você for um advogado, o prazo para entrega de um recurso irá direcionar seu trabalho para aquele processo X, por exemplo.

Outro aspecto pode ser a rentabilidade. Vamos supor que os trabalhos A, B ou C tenham iguais prazos e tarefas, mas um gere maior retorno financeiro do que os demais. Você irá ou fazer um deles primeiro, ou dedicar a maior parte de seus esforços para entregar o mais rentável primeiro, pois isso irá melhorar seu fluxo de caixa.

A prioridade também pode ser definida pela responsabilidade. Se você sabe que dada tarefa exige tempo e atenção, ela pode ser priorizada para evitar problemas no futuro, em detrimento de atividades mais fáceis e que você consegue fazer em períodos mais ociosos.

Por fim, pensando no contexto de um comércio ou indústria, há outro critério que determina prioridades. Como a finalidade desses locais são vendas ou produção, coisas que impeçam isso de acontecer são itens que se tornam prioritários – como falta de conexão à internet em máquinas de cartão ou a quebra de uma prensa, por exemplo.

5. ORÇAMENTO INFERIOR


Para o futuro, podemos ter muitos objetivos, como uma criança que quer ser médica e astronauta... Brincadeiras à parte, podemos ter objetivos muito grandes e não termos capacidade financeira para realizá-los todos de uma vez. Com isso, pode ser necessário definir o que fazer por primeiro e futuras etapas.

No caso de reformas em casas e condomínios, por exemplo, é possível escalonar as execuções e estabelecer as prioridades. Por outro lado, esta estratégia só funciona se um profissional como Engenheiro(a) ou Arquiteto(a) estiver assessorando e fizer projetos completos até o estágio final.

6. TEMPO DE LAZER


Há quem diga que não possui tempo para seu próprio lazer ou que tenha dificuldades, o que pode ser uma verdade, visto que as grandes cidades consomem precioso tempo de quem precisa se deslocar para trabalho. Fica difícil ter tempo para algum lazer diário se todo o tempo é esvaído em transporte e, ao chegar em casa, ainda é preciso fazer tarefas domésticas.

Mas existem os casos de pessoas que consomem muito tempo em algumas atividades, ou preferem consumir a maioria de seu tempo com o trabalho. Isso não deve ser encarado como uma regra, assim como dizer que todo o tempo em casa será de lazer também não será viável. Cada pessoa precisará escolher como irá gastar seu tempo, para que consiga o que deseja.

7. PROXIMIDADE COM A FAMÍLIA


A proximidade com a família é algo que vai além do simples gasto de tempo mencionado no tópico anterior. Ela pode ser fator decisivo nas escolhas pessoais e profissionais.

Os cursos universitários se popularizaram nas cidades brasileiras, mas as oportunidades profissionais para quem deseja vagas de emprego não seguiram a mesma linha. Há quem queira empreender em sua cidade ou, por vezes, receber salários menores, ou aceite sair e buscar empregos em outras cidades. Qual a opção melhor? Questão de prioridade.

Para algumas pessoas, o salário pode ser o fator decisivo, mesmo que a qualidade de vida no ambiente urbano ou a distância dos familiares sejam certos. Por outro lado, há quem não se disponha a sair de onde gosta ou já tenha relacionamento afetivo com alguém que vá se manter na cidade menor. Nesse caso, não se pode julgar melhor ou pior, mas quaisquer escolhas geram consequências. É preciso se atentar ao que será o objetivo pessoal e direcionar as ações.

8. VOCAÇÃO PROFISSIONAL OU ÁREA DE CONCURSOS


Não adianta querer ter todas as profissões ou querer fazer toda a sorte de concursos públicos. No caso dos concursos, há semelhança entre provas e conteúdos pedidos, principalmente por uma mesma promotora, para uma mesma profissão. Como o tempo de estudo necessário é maior do que o anúncio e a prova, e leva tempo, custos com inscrição, aulas, cursinho... a chance de aprovação (e de não frustração no futuro) aumentam para uma profissão escolhida com maior foco.

Outro item a pensar é justamente no não fazer por fazer. Fazer prova por experiência é desnecessário, visto que provas anteriores são disponibilizadas na web, inclusive com gabaritos. Deve-se priorizar tentativas com o real intuito de assumir a função. A pessoa que faz por experiência está aumentando a pressão psicológica nos demais por ser um número a mais nos inscritos.

Saindo dos concursos e pensando na vida profissional, você pode escolher mais de um desdobramento de sua profissão, mas nem todos terão como assumir profissões distintas, sendo uma escolha possível, mas difícil.  Outra opção interessante pode ser fazer primeiramente um curso técnico e, quando estiver mais centrado(a), sabendo o que se quer, escolher um curso de graduação.

9. ESPAÇO EM CASA


Casas estão tendo cada vez menor espaço, por conta da valorização do mesmo e da redução das famílias. Com espaços menores, torna-se necessário priorizar o que irá ocupar cada local, quase em um encaixe cirúrgico.

Mas mesmo em casas grandes, quando se guarda muito, fica difícil mexer com os pertences, ou mesmo saber que os possui. Coleções podem existir, mas quem as possui precisa saber das demandas de espaço e cuidado necessárias, pois amontoar coisas sem organização não é colecionar.

Para manter o espaço em casa, é preciso ver o que realmente precisa permanecer por algum tempo. Panfletos, por exemplo, só até o vencimento e documentos enquanto o Leão venha a pedir. Livros, enfeites e outros itens que ficam mais tempo precisam ser pensados também quanto às prioridades das pessoas. Claro que, se você gosta de um enfeite e chega alguém dando apelidos ou te mandando descartar, você não vai gostar.


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