#FicaADica
As cores têm um poder de transmitir ideias,
mudar ambientes e sensações. É uma escolha muito alegre a hora de definir quais
delas irão revestir, mas não deixa de envolver diversos critérios. A tinta
também precisa ser de boa qualidade para evitar dores-de-cabeça.
Vamos ver algumas dicas valiosas!
[Imagem: ugglemamma/Pixabay] |
REGIÕES BIOCLIMÁTICAS
Regiões bioclimáticas são porções de
território com condições climáticas comuns, onde a análise dessas
características leva a materiais, métodos construtivos e desenho arquitetônico
próprios para fazer casas mais sustentáveis. A escolha da cor pode influir
pouco ou exigir paredes mais espessas ou em outros materiais. É bom conversar
com um Engenheiro Civil e usar como guia publicações como o manual do selo
Caixa Azul.
TINTAS STANDARD, PREMIUM, LÁTEX PVA E LÁTEX ACRÍLICA
Tintas são materiais de boa qualidade, se
aplicadas adequadamente, de marcas tradicionais, com a diluição certa,
insolação adequada e superfície preparada, proporcionam bom resultado. Mas,
como todos os produtos por aí (Exceto JAC Motors), há diferenças entre tipos
oferecidos.
As tintas Látex PVA são permeáveis ao vapor,
o que é bom em alvenaria interna. Por outro lado, mancham ao limpar, sendo bom
só usar quando o orçamento for mais apertado ou onde as pessoas se encostem
pouco.
Já as tintas látex acrílicas são mais
resistentes ao manchamento. Também existe a vantagem da diluição em água, com
menos cheiro, inovação que vem surgindo até nas tintas para madeiras.
Quanto ao rendimento, utiliza-se termos em
inglês para diferenciar. Standard ou padrão é a que proporciona a cobertura
mínima. A maior cobertura, por sua vez, é dada pelas tintas Premium.
VERNIZES
Conferem proteção à madeira. Em geral apresentam desempenho inferior sob
ação dos raios solares (ultravioleta), exigindo repintura mais frequente. Para
área externa, deve-se usar, obrigatoriamente, vernizes brilhantes (que selam os
poros da madeira).
COMBINAÇÕES ENTRE CORES PARECIDAS
Combinações entre cores parecidas podem
gerar pouco contraste entre detalhes arquitetônicos (como almofadas ou bordas
de marquises), esquadrias e paredes. Por outro lado, é difícil não combinar,
pois são variações de uma mesma cor.
USO DA TERCEIRA COR
Em geral, adota-se ao menos duas cores para
pinturas residenciais, sendo uma delas para vedações externas (paredes) e outra
para esquadrias. Mas esse conjunto pode trazer limitações, pois é possível
querer destacar coisas como paredes de alpendres, partes de paredes lisas ou
pilares. Por isso é muito interessante usar uma terceira cor de destaque
(detalhe: é para destacar, não para pintar um terço de tudo).
UMA COR NO INTERIOR DA CASA TODA
As pessoas estabelecem regras próprias e as
tomam como verdades absolutas. Uma delas é a de que uma casa precisa ter uma
mesma cor em todos os cômodos, ou uma só parede colorida (com uma mesma cor) em
toda a casa. A regra é... você fazer o que gostar mais: mosaicos com cores,
paredes brancas, cômodos coloridos de leve, faixas verticais e horizontais,
etc.
O ideal é apenas cuidar para combinar cores
em ambientes contíguos e abertos. Ou, para não errar, repetir nesses casos,
apenas. O benefício de menos variações é redução de custo, unicamente.
TESTE PRÉVIO
Revendedores oficiais de tintas possuem
catálogos com cores para a escolha dos clientes. Entretanto, é preciso ter
cuidado porque há distorções entre o papel impresso e a tinta resultante. Por
isso, pode ser bom comprar kits com tintas para testes com aplicação no local,
ou mandar fazer um mínimo (1 L, por exemplo).
RELAÇÃO COM ILUMINAÇÃO INTERNA
Uma parede interna mais escura pode gerar a
necessidade de mais iluminação interna, se a atividade do cômodo exigir ou não
houver outros fatos que ajudem, como lâmpadas perto da estação de trabalho (uma
escrivaninha, por exemplo) ou bastante iluminação natural.
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👉 E ainda mais
para você: Como
distribuir bem os cômodos da sua casa?
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