Variedades
Os restaurantes com bufê a quilo trazem
algumas pegadinhas ao consumidor desavisado. E elas podem ser maiores aos
consumidores que não frequentam diariamente esses locais.
[Imagem: dasoo/Pixabay]
No bufê a quilo, existe um valor, como o
próprio nome diz, correspondente a cada quilograma consumido, já descontando a
tara do prato. Mas nos locais onde se oferece algum tipo de carne assada, na
chapa, grelhada ou assemelhada, o preço pode ter um acréscimo fixo ou aumento
do preço por quilo. Por quê?
Um primeiro fator que pode explicar isso é o
próprio preço das carnes. Se observarmos itens comuns no supermercado, carnes
podem não ter o custo por quilo maior, se comparadas com nozes e frutas secas,
mas a massa em quilogramas que se compra é bem maior, gerando custos totais bem
mais expressivos. Há perdas no corte e preparo (como gordura,
"pelancas" e ossos) também.
O outro é o da cultura, tanto de achar que
não se deve ir a restaurante comer arroz com feijão, como de que carne seria um
alimento melhor de se comer fora de casa. Há dois enganos sérios nessas ideias,
principalmente para quem não vai diariamente ao restaurante.
Muitas pessoas são extremamente desconfiadas
ao comer fora, acham que a comida é cara e que não é tão boa. Ainda há a ideia
de que carne "alimenta" e basta assar. Mas não é bem assim: carnes
são de digestão mais demorada e se sente fome mais depressa por faltar energia
de quebra de carboidratos.
Também é difícil alguém ficar saudável em
uma dieta de muita carne. Vegetais têm fibras, dão energia e ajudam o sistema
digestório.
Os costumes das pessoas nos restaurantes são
conhecidos por quem os dirige. Eles sabem que clientes eventuais se admiram com
a variedade ou prestigiam a carne, desperdiçando comida e pagando mais caro.
Por isso, valorizam a mais a comida com a carne assada.
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