A proeza de Charles Lindbergh

História

 

Charles Lindbergh foi um aviador que fez História. Sua proeza parece impensável para algumas pessoas nos nossos dias, mas já se passam mais de noventa anos. Quer saber o que ele fez?

 


O aviador ao lado de sua aeronave
[Charles Lindbergh e seu avião. Imagem: Revista Esmeril | Reprodução]


 

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O VOO DE CHARLES LINDBERGH

 

Charles Augustus Lindbergh nasceu nos Estados Unidos, em 04 de fevereiro de 1902. O nascimento foi em Detroit, mas a infância se passou em outra cidade, Little Falls. O primeiro avião que ele viu foi um marco que aconteceu aos oito anos de idade.

 

Aos dezoito anos, Charles terminou o ensino médio (High School) e foi cursar Engenharia Mecânica na Universidade de Wisconsin. A vontade de ser piloto foi maior, o que o fez abandonar o curso universitário, e essa vontade foi despertada ao ver a aterrissagem de um avião no campus.

 

Em 1923, o primeiro voo ocorreu e, dois anos depois, a formação completa como piloto. Após completar o serviço militar, passou a fazer voos entre Saint Louis e Chicago, como contratado da empresa Robertson Aircraft.

 

Havia um desafio que vivia nas cabeças dos pilotos, alguns chegaram até a perder a vida por isso: o francês naturalizado estadunidense Raymond Orteig oferecia o prêmio de vinte e cinco mil dólares a quem conseguisse voar de Nova York a Paris sem escalas.

 

Lindbergh fez uma aposta diferente do que seus antecessores: ao invés de considerar um monomotor insuficiente para a empreitada, pois os demais tinham de dois a quatro motores, ele quis ir de monomotor e conseguiu patrocinadores em Saint Louis para preparar um avião, batizado, assim, de “Espírito de Saint Louis”. Em 10 a 11 de maio de 1927, fez um voo-teste com seu avião modificado. Dez dias depois, viria o voo da vitória, partindo de Nova York e, após 33 h 32 min, chegando a Paris.

 

Além do desafio de voo, de ter um avião para fazer isso, houve outras variáveis muito difíceis. Neblina, ventos fortes, formação de gelo e o cansaço de viagem tão longa foram mais marcos desse desafio. Charles Lindbergh entraria na História.

 

DEPOIS DO VOO

 

Depois do voo, ele se tornou um piloto muito famoso. O episódio também o motivou a escrever um livro sobre a experiência e a prestar várias consultorias a empresas de aviação. Ele também participou de trabalhos envolvendo pesquisa espacial.

 

Ainda em 1927, ele conheceria sua esposa, Anne Spencer Morrow, com quem teria casado no ano de 1929. Em 1932, seu filho com Anne seria sequestrado, e depois foi encontrado em uma floresta. Houve uma condenação por essa morte dois anos depois, mas não se tem absoluta certeza do ocorrido e da culpa. Foi em função de todo o episódio e a busca da imprensa pelo fato que Lindbergh e Anne se mudaram para a Europa.

 

Nova versão do livro, equipamentos para auxiliar na respiração, atuação na Ford como consultor, dentre muitos outros episódios marcaram o restante da vida de Charles. O ponto controverso de sua vida teria sido a admiração a Hitler e o apoio a movimentos ultradireitistas. Seus últimos dias foram novamente nos Estados Unidos, vivendo no Havaí, em 1974.

 

HOMENAGEM NO MUNDO DA DANÇA

 

No período em que Charles Lindbergh fez seu voo, entre os anos de 1920 a 1930, também despontou uma dança nos Estados Unidos, um ritmo afro-americano dançado com Swing Jazz de Big Bands. Em homenagem ao aviador, essa dança passou a ser chamada de Lindy Hop (Lindy de Lindbergh e hop de salto, pulo).

 

E A AVIAÇÃO NOS DIAS DE HOJE?

 

O desenvolvimento da aviação está permitindo novas possibilidades, além do pioneirismo de Charles Lindbergh. Na sugestão de post da linha azul 👇🏻, você pode saber mais sobre os vertiportos e os eVTOLs:

 

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