Variedades
Já imaginou acordar e ouvir o cantar... das
hélices de um avião ✈?
Isso é mais comum do que você imagina, e há quem goste bastante: quem mora em
um condomínio com aeródromo.
[Fazenda Bonanza Condomínio com Aeródromo. Imagem: Revista Status] |
No Brasil, há cerca de 20 anos, surgiu o
primeiro condomínio do gênero. Em termos mundiais, temos uma típica invenção
estadunidense, que despontou logo após o fim da Segunda Guerra Mundial. Na
Europa, o desenvolvimento destes condomínios se deu apenas em 1993, tendo a
França como destaque. Nos EUA, são chamados de fly-in communities e na Europa
de residential airparks.
Os primeiros condomínios brasileiros com
aeródromos surgiram da iniciativa de amigos que se reuniram e o fizeram. Nesse
caso, a pista é apenas de uso particular e não há voos comerciais. Depois
surgiram empreendimentos de construtoras que agregam residências, comércio,
hangares do condomínio ou particulares, que possuem alta procura e esgotam
rápido. Mas, afinal, qual o perfil de quem compra um lote nesses condomínios?
Geralmente são pessoas que têm bom poder
aquisitivo, gostam de viajar de avião ou o usam para o trabalho. Alia-se
economia por não ter de alugar hangares de aeródromos públicos e reduz-se a
pressão sobre eles a um local de entretenimento para a família e para o amante
de aviões. Se condomínios com aeródromos modernos, em geral, não são feitos por
amigos, neles se faz amigos pois se reúnem vários apaixonados por aviões.
Não há um dado oficial, segundo a revista
Aero, do número destes aeródromos. Alguns deles podem ser citados:
- Costa Esmeralda (Porto Belo, SC);
- Estância Teimoso (Campo Largo, PR);
- Fazenda Bonanza (Salto de Pirapora, SP);
- Fazenda Ipuã (Caçapava, SP);
- Fazenda Royal (Itapetininga, SP);
- Flyville (Governador Celso Ramos, SC);
- Quintas Ponta do Sol (Capitólio, MG);
- Reserva Real (Jaboticatubas, MG);
- Vale Eldorado (Atibaia, SP).
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