O amor que a vida traz, de Mestre Juvenal

Literatura

 

Imaginamos um futuro perfeito, com um amor igualmente idealizado. Não é bem isso que a vida traz, mas o jeito surpreendente com que o futuro é traçado torna tudo ainda melhor. Confira uma estória assim no conto romântico de Mestre Juvenal.

 


Surpreendente, como o amor que a vida traz
[Amor, com a beleza dos vinhos e das flores. Imagem: Andras Sziffer / Pixabay]


 

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O AMOR QUE A VIDA TRAZ

 

“Gabriel e Marieli foram colegas de escola, durante o curso básico. Como vários colegas dessa época, cresceram e tomaram rumos muito diferentes, tornando-se meros conhecidos, daqueles que se encontra na rua e só resta o acaso da convivência do passado, mera lembrança de alguns momentos em comum. Ele, pelo desejo de fazer o curso superior em uma universidade renomada, passou alguns anos fora da cidade, formando-se em direito e voltando logo após. Ela conquistou o sonho do curso superior ali mesmo, abraçando a contabilidade como sua profissão.

 

Da coincidência do passado, surgiria uma nova oportunidade em que eles teriam algo em comum. A beleza da uva que se transforma, o tempo que é necessário para que ela mature, e o sabor que torna cada encontro especial com o vinho em mãos, eram coisas que os encantavam, sendo motivo para que se matriculassem em uma mesma turma de um curso de sommelier profissional. Não bastava mais apreciar, queriam saber a fundo.

 

Antes ou após as aulas do curso, passaram a conversar e trocar ideias. Como bons seres sociais de nossa era, seguiram-se nas redes sociais. Gabriel não era muito afeito a esse costume diário, mas sabia que era um rito para espelhar o mundo real: não se pode conhecer (ou novamente conhecer) alguém legal sem legitimar nas redes. Marieli, por sua vez, praticamente não largava o celular, vivendo em um metaverso muito antes de qualquer um de nós imaginar do que isso se trata. Fazer um curso assim era um esforço de conexão com o mundo real, concentração e foco, coisas que já lhe faltavam na vida diária.

 

Aula após aula, os conhecimentos sobre os tipos de uvas, decantadores e todo aquele universo, foram ficando mais próximos. O coração de Gabriel, por Marieli, também. Existem momentos na vida que podem se tornar inesquecíveis como o melhor dos vinhos, como a contemplação do sorriso mais lindo que se teve notícia, e o pulsar do coração que surgiu como efeito. Ali nascia um sentimento, e quando nasce, nunca mais o mundo é o mesmo, surgindo desejos como o de que o tempo parasse de vez.

 

Infelizmente, o tempo não para, nem com a melhor das sensações. Passaram-se aqueles meses, todos do curso cresceram no conhecimento sobre os vinhos, mas o motivo de estar juntos terminou. Como colegas de escola ou de trabalho, sem novos motivos especiais, todos voltariam ao desconhecimento, e o coração de Gabriel sentia profundamente. Vinha um sabor amargo com notas de saudade, envelhecido por oito meses de êxtase no mais sincero amor.

 

Para que uma chama não se apague, é preciso renovar-lhe o combustível. Sua cabeça começou a traçar mil planos para novos encontros, mas havia alguns problemas neles. Eram sommeliers recém formados, ambos apreciavam vinhos, mas chamá-la para tomar vinho, sem um grau maior de intimidade, poderia ter um significado que não era desejado: a ideia não era forçar um contato ou aproveitar-se da leveza que a bebida poderia trazer. Descartada essa ideia, Gabriel abriu as redes sociais por ele subestimadas: vendo o perfil da amada, queria saber mais de lugares que ela frequentasse, ou coisas que gostasse de fazer.

 

Após alguns cliques, descobriu que ela costumava correr pelo parque. Ele era tímido, mas precisava encarar aquele desafio: a ideia era coincidentemente estar correndo no mesmo horário que ela, e que os dois esbarrassem por um acaso-planejado. Os horários nunca coincidiram: eles nunca se encontraram assim.

 

Passaram alguns meses, quando surgiu uma ideia melhor. Que o bom e velho Barbosa, contador da família há anos, o perdoasse, mas seu imposto de renda seria cuidado por uma nova contadora. Estava aberta a temporada das declarações, e quanto mais cedo fossem feitas, melhor.

 

Marieli tinha uma sala comercial na Avenida dos Desbravadores, numa galeria com vários profissionais. Sua sala era a primeira, e havia outras, como a da nutricionista Marianna, a segunda, a da costureira... e pequenos comércios como a padaria, o sebo e a floricultura. Gabriel foi até lá para uma primeira conversa, depois retornou três ou quatro vezes para entregar os documentos necessários, afinal sempre esquecia de algo. Houve, ainda, algumas dúvidas aleatórias que ele quis solucionar por contato nas redes sociais.

 

Acabou a declaração, com todo o cuidado e profissionalismo de Marieli. Tudo transcorreu normalmente, e Gabriel não caiu na malha fina. Agora era preciso inventar a próxima desculpa, mas acabou a criatividade. Havia chegado aquele momento em que era preciso se arriscar e dizer o que sentia, pois o sentimento já era maior do que ele, não conseguindo ocultar com sua própria sombra.

 

Falar pessoalmente? Impossível: era capaz de ele gaguejar o tempo todo e irem parar no pronto-socorro, isso se conseguisse achar um motivo para se encontrarem. Mandar mensagem em rede social? Não, pois essas mensagens são muito impessoais, não serviriam para falar algo importante.

 

Gabriel ainda era analógico em algumas coisas, ficava claro que havia nascido nos anos 1990. Diante disso, vinha uma solução ainda mais antiga do que ele: escrever uma carta de amor endereçada a Marieli. Até Álvaro de Campos sabia que todas as cartas de amor são ridículas, mas se não fossem assim, não seriam cartas de amor.

 

O plano estava montado: quando chegasse em casa, após o expediente, iria ao escritório para escrever. Faria isso pelos próximos dias, até que surgisse uma carta que dissesse, da maneira mais bela, o que ele gostaria de dizer. Também precisava cuidar na escrita, pois sua letra não era das mais bonitas, e poderia ficar pior se ele ficasse com pressa, coisa que cadernos e cadernos de caligrafia a fio não resolveram. A falta de prática da escrita, já que toda a vida profissional se concentra em documentos, formulários e ferramentas de computador, digitados em teclado, também não favorecia em nada que a letra melhorasse.

 

Dentro do seu melhor, terminou a carta no final de semana. Ao preencher o envelope, visto que não sabia onde Marieli mora, endereçou para seu escritório: Avenida dos Desbravadores, galeria Apoteose, Sala 1. Segunda-feira, bem cedo, Gabriel foi à agência do correio e levou sua carta, não optando por algum rastreio ou aviso de recebimento. Agora não dependia mais dele, mas das mãos do carteiro e de um pouco de sorte.

 

Dois dias após a entrega na agência, o carteiro recebeu um malote com cartas para entregar naquela região. O endereço do destinatário de uma daquelas cartas estava complicado de entender, então o carteiro tentou comparar algumas letras e números até chegar à conclusão de qual sala e endereço que se tratavam, como um balconista de farmácia ao receber a receita.

 

Marianna recebeu diversas correspondências naquele dia, as tradicionais contas mensais e uma carta que aparentemente era sua, destinada à “Mari” da galeria Apoteose. Sem muito cuidado, abriu a carta e começou a ler. As palavras daquela carta traziam mensagens apaixonadas, experiências em comum e uma declaração de amor que comoveu Marianna, mas que não era sua. Lá no fundo, era um de seus sonhos viver um amor com alguém que fosse capaz de amar assim, mas o que passava diante de seus olhos era como seus romances preferidos, quase a ficção, já que naquela estória, ela não era personagem. O carteiro provavelmente havia confundido o número “1” pelo “2” e entregue errado, e ela ainda não desconfiava.

 

Mesmo sem ser protagonista, Marianna, a outra Mari, entrou na estória e tinha que reverter o engano. Falar com o remetente apaixonado poderia constrangê-lo, pois cartas de amor são muito pessoais. Reclamar ao correio não resolveria, e ela não poderia ter lido uma correspondência alheia.

 

O destino precisava ser cumprido, mesmo com esse percalço. Foi com isso que ela resolveu entender o engano, já que não conhecia seus colegas de galeria, sempre tão atribulada com seus pacientes e seus planos de reeducação alimentar. Ao sair de sua própria sala e olhar nos arredores que descobriu que sua vizinha de galeria era a contadora Marieli, a real destinatária.

 

Não seria preciso recorrer ao correio novamente. Entre uma consulta e outra, Marianna abriu seu computador, digitou e imprimiu duas etiquetas, uma com o endereço e remetente que estavam no envelope original, e outra com a destinatária e o número correto de sala. Em um novo envelope, somente um perito ou um Sherlock Holmes veriam algum sinal de que alguém já havia lido.

 

Durante o dia e até tarde aquela rua era bem movimentada. A galeria não tinha um escaninho, então era preciso colocar as correspondências porta por porta. Marianna decidiu vir mais cedo ao consultório no dia seguinte, mesmo sem clientes, somente para depositar a carta pela fresta da porta, sem ser vista. O destino se cumpria: só por um percalço muito grande é que Marieli não leria aquela carta. “Que o futuro casal seja muito feliz!”, pensou Marianna, sentindo-se o verdadeiro cupido. Gabriel de nada desconfiava, já que o prazo normal de entrega de uma carta ainda não havia passado.

 

Marieli cuidou de pendências pessoais e foi correr no parque naquela manhã, vindo somente à tarde para seu escritório. Um cliente desejava abrir sua empresa e precisava de orientação, então eles conversariam no primeiro horário disponível. Ao chegar no escritório, somente amontoou as correspondências no canto da mesa, para olhar mais tarde.

 

Mais clientes foram chegando, a tarde foi cheia. Para demonstrar que o atendimento terminaria, fechou a cortina da porta e desligou a luz da recepção. Horário para abrir as correspondências e tomar um café, somente no final do expediente.

 

Quando começou a ler a carta de Gabriel, Marieli revisitara cada ação dele, pensando na verdadeira motivação: as conversas, os esquecimentos, as dúvidas que pareciam bobas. Uma pessoa apaixonada não fala, mas conversa com as ações e expressões, com sua postura e modo de ser, e isso lhe parecia mais claro agora.

 

Fato é que aquele colega e amigo, muito legal por sinal, nutria um sentimento que ela não poderia retribuir. Falar mais, conversar e responder à carta poderiam dar falsas esperanças, então ela decidiu fazer como se nada houvesse acontecido.

 

Alguns dias se passaram. Marianna tinha a curiosidade de saber se Marieli havia lido a carta e encontrado o amor que batia à sua porta, mas como não era amiga e nem conhecida da colega de galeria, nada de saber o que houve.

 

Gabriel ficaria inconsolável, mas sabia que as palavras transmitem ideias, porém o silêncio também comunica. Como pessoa de respeito, saberia entender a decisão de Marieli e não procuraria novo contato ou insistiria no assunto. Ano que vem, contrataria os serviços do Barbosa e não voltaria ao escritório da amada. Ele sabia que era difícil falar de amor, mesmo por intermédio de uma carta, com alguém que não havia estreitado a relação antes, sendo um risco.

 

Dizer “eu te amo” exige coragem, e a recepção dessa mensagem depende muito do coração de cada pessoa. Eles nunca haviam falado de relacionamentos, então Gabriel não fazia ideia de quais as expectativas de Marieli nesse eixo da vida, se ela já tinha um relacionamento, ou se, como ele, idealizava alguém.

 

Nesse sentido, Marieli não buscava relacionamentos. A vida em casal é para pessoas que gostam de dividir escolhas, conquistas, responsabilidades, enfim, um pouco de tudo. Cada pessoa mantém sua identidade, isso é fundamental, mas parte da vida é uma interseção, que precisa ser definida dentro de muito amor e respeito. Marieli não tinha como objetivo de vida manter um relacionamento, acreditando que todas as esferas da vida deveriam pertencer a si mesma. Uma companhia não precisava ser um namorado ou marido, mas suas amigas de faculdade, mãe, tias, ou algumas moças que fizeram aquele curso de sommelier. Na medida do tempo e da vontade delas, a vida não seria só, e ela seria, a si mesma, sua melhor companhia diária.

 

A respeito das amigas, especificamente uma delas, Gisela conhecia Marieli desde a faculdade, formando-se na mesma data, mas não abriu um escritório de imediato. Quando Gisela decidiu sair da empresa em que trabalhava, passou a vislumbrar outras alternativas de vida e, dentro disso, surgiu a ideia de montar um novo escritório dela e de Marieli. Esse pensamento vingou e as duas alugaram uma sala comercial maior, em um endereço distante da Avenida dos Desbravadores.

 

Ainda na galeria Apoteose, Marianna seguia ajudando pessoas na reeducação alimentar. Aquele mês seria muito difícil, depois da perda de sua querida avó, então era preciso trazer o ânimo das profundezas para motivar os pacientes. A mãe de Marianna havia estudado pouco e não tinha condições de dar andamento aos trâmites legais que, apesar de dolorosos e indesejados, vêm como um pacote adicional, junto com a morte.

 

Após conversar com amigos e receber algumas indicações, entregaram-lhe um cartão escuro e de letras brancas, de Dr. Gabriel, Advocacia. O endereço era aquele mesmo da carta perdida.

 

Gabriel era muito requisitado, e trabalhava somente com hora marcada. Após muito lutar com a agenda, Marianna conseguiu marcar seu horário. De posse de todos os documentos que julgasse necessários, explicou o que a avó havia feito nos últimos anos de vida, pendências e expectativas familiares.

 

Todas as suas expectativas (quanto a Gabriel) confirmaram-se: uma pessoa simples, que a trataria com o maior respeito e seria cuidadoso a cada detalhe necessário para resolver. Era preciso acertar documentos, mas ela estava ferida com a perda, precisava de tratamento humano. Humano era aquele advogado, cujas palavras poderiam levar ao mais lindo dos romances.

 

Se Marianna, mesmo sem perceber, cada vez achava mais motivos para voltar àquele escritório, Gabriel passava a ficar mais leve sempre que a via. Era feliz para ambos a oportunidade de se reverem, e não havia nenhuma preocupação com o dia seguinte, pois pareciam ter a certeza do amanhã.

 

Há meses, era Gabriel quem parecia falar seu amor de todas as formas não verbais. Hoje, ele e a cliente exalavam sentimentos, e tudo se encaminhava. A grande diferença dos dois é que apenas Marianna era conhecedora dos maiores detalhes de tudo.

 

Uma nova carta de amor não seria enviada. Essa seria uma experiência única na vida. Quando o inventário da avó de Marianna foi concluído, ele prontamente decidiu cuidar mais da saúde e mudar sua dieta. Era a hora de ele pedir o endereço profissional de seu novo amor.

 

O cartão de Marianna foi pego e, qual foi a surpresa: a sala ao lado. Hoje, com o tempo passado, as expectativas realinhadas e um novo momento na vida, ele seria capaz de passar na frente da primeira sala da galeria Apoteose sem perder o fôlego: isso aconteceria na sala seguinte.

 

Ao chegar por lá, para a primeira consulta de sua reeducação alimentar, Gabriel não conteve a curiosidade, olhou para conferir o que se passava na primeira sala, visualizando um salão de beleza. Mais alguns passos e entraria na sala de espera de Marianna, para a primeira de muitas consultas. Depois disso veio a festa junina do bairro, o aniversário dele, o batismo do primo dela... todas essas visitas, todos esses momentos de cotidiano foram se tornando naturais.

 

Apesar de tudo, Gabriel teria coragem de defender seu cliente com todas as forças mediante o(a) Excelentíssimo(a) Senhor(a) Doutor(a) Juiz(a) de Direito, mas ainda não teria a coragem de declarar seu amor: sua timidez para assuntos pessoais não o deixava ir além. Marianna também era tímida, mas sabia que se não fosse por ela, seu conto-de-fadas moderno não teria data para acontecer.

 

Aquele amor fora nascendo, como a plantinha ao lado da calçada, que começa guiada por uma ripa que lhe dá sustentação e destino, mas hoje era como a árvore crescida, com forças por si só, sem depender de apoio. Se a admiração pela carta, o inventário e as desculpas foram o guia até ali, hoje eles poderiam ser um casal e sustentar o sentimento por uma vida em comum, como ambos sonhavam.

 

Marianna decidiu combinar um jantar na casa de Gabriel, sábado à noite, apenas o casal. O vinho ficaria por conta dele, pois era o sommelier, e ela faria um nhoque de moranga, sua especialidade, para o qual ele tinha o desafio de harmonizar.

 

Bom jantar, ótimas risadas, excelente companhia. “Que o futuro nos torne um casal muito feliz!”, pensara Marianna, quando decidiu tratar do assunto do dia:

 

- Durante toda a minha vida, tive muitos sonhos. Quis ser a melhor nutricionista para ajudar meus pacientes, conquistar uma renda estável para poder ter conforto e qualidade de vida, além de outros tantos sonhos pequenos e constantes. Eu também sou muito romântica. Lendo livros, sempre me imaginei como uma Louisa Clark, uma Julie Barenson ou uma Juliet Young, e hoje não é apenas sonho: eu vivo isso! Com palavras, quero que esse sentimento ganhe toda a vida que puder, e por isso digo a você: Gabriel: Eu te amo!

 

Gabriel também sentia o mesmo, mas antes de gaguejar e falar algo errado, decidiu se comunicar de outra forma. Se o silêncio, as palavras escritas e os gestos falam, um beijo com amor fala ainda mais, é um contato direto com o coração.

 

A árvore não apenas cresceria por sua conta, como daria flores e frutos. O casamento logo veio, duas crianças lindas nasceram do ventre de Marianna e outras duas irmãs foram adotadas aos sete anos de idade, enchendo a casa de brincadeiras e risadas. Gabriel e Marianna decidiram construir um escritório maior, passando a atender no mesmo endereço, com uma vasta sala de espera.

 

Ao olhar para o passado, pode parecer que não valeu a pena a empreitada da carta: parece que não, mas no caminho, surgiu o amor que a vida traz: imperfeito, fora de regras e sem planejamento, mas que nos completa de verdade. Sonhar é humano, parte de nós deseja o amor, e ele pode ser um conto-de-fadas, mas na imprevisibilidade e imperfeição das chances que a vida nos dá. Se a carta fosse certa, o amor certo talvez não surgisse.”

Mestre Juvenal

 

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