Cultura
O livro de Jojo Moyes, posteriormente
adaptado para o cinema, conta a história de Louisa Clark (26) e Will Traynor
(35). Louisa precisa ajudar nas despesas familiares e, sem muitas ambições,
buscou vários empregos e, na sua última tentativa, assume o emprego de
cuidadora do tetraplégico Will. Namora com Patrick, que não está nem um pouco
interessado no que ela realmente deseja.
Will sofreu um acidente, atropelado por uma
moto ao atravessar a rua. Rico e acostumado a uma vida intensa de práticas esportivas,
mulheres e viagens, sua nova vida o deixa extremamente entediado, aliado ao
fato de intensas dores e problemas graves de saúde.
A presença de Louisa muda sua vida, mas não
é suficiente para que ele mude sua decisão de pôr fim à sua vida, ou seja,
praticar a Eutanásia. Acostumados a buscar finais felizes, muitos de nós podem
ficar decepcionados com tal fim. Will achava que nunca mais teria sua vida, a
que ele gostava, de volta. Por outro lado, tentamos consolar aos amigos e
familiares, durante o funeral de alguém, que a morte trouxe ao fim àquele
sofrimento...
É possível que a Eutanásia nos traga tanto
estranhamento porque a morte é algo difícil de lidar. Por mais que alguém tente
dizer que o que não deseja é sofrer, experimente pensar que você foi avisado
que irá morrer amanhã, pontualmente ao meio-dia... sufocante tal sensação, né 😥?!
Porém, há defensores dos dois pontos de
vista. Há quem diga que deveria ser um direito ter uma ‘morte digna’. No
Brasil, a Eutanásia é proibida e, em locais como Uruguai e Colômbia, não há
legislação específica, porém sem punição a quem praticar o fim da vida em casos
terminais ou de alta severidade. Já em determinados países europeus como
Bélgica, Reino dos Países Baixos (após os 12 anos), Alemanha, França e outros,
há dispositivos legais para tanto, contanto que haja atestado por médicos e
psicólogos que declare ciência da irreversibilidade do ato por parte do
solicitante, segundo informações do Jornal Zero Hora.
Ainda segundo o mesmo, no Brasil, a Eutanásia
é considerada antiética por parte do Código de Medicina, sendo recomendada a
Ortonásia, que é o uso de técnicas que permitam o prolongamento da vida, desde
que com mitigação da dor. Uma resolução do Conselho Federal de Medicina do ano
de 2006 permite que médicos interrompam este tratamento, porém em fase terminal,
de doença grave ou incurável, mediante vontade atestada pelo doente ou
representante legal.
Em alguns desses casos, pode ser difícil
saber a opinião do doente. Por mais doloroso que seja, a família precisa saber,
dentro do âmbito legal brasileiro, o que cada um gostaria de fazer no caso de
uma doença grave no futuro e, acima de tudo, ter a noção de que o fim de uma
vida é algo irreversível, apesar de que sejamos eternos no coração de quem nos
ama.
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