A criação dos carrinhos de supermercado

 Curiosidades

 

Os carrinhos de supermercado são um ícone do comércio. Mesmo na era digital, os e-commerces ainda fazem alusão a carrinhos ou cestinhas como onde você deposita as compras, tamanho o significado que eles têm.

 

Você sabe como surgiu o carrinho de supermercado? Uma dica: ele não surgiu ao mesmo tempo que as cestas e nem nasceu com a ideia de supermercado.

 


Um carrinho de supermercado
[Carrinho vazio. Imagem: Spencer Wing / Pixabay]


 

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O QUE HAVIA ANTES?

 

Se perguntarmos aos nossos bisavós ou avós, eles serão claros em dizer que, em seu tempo de jovens, compravam nas vendas. Uma venda era um misto de bar com mercado, mas que era sempre o balconista que atendia e via as compras.

 

O comércio evoluiu e surgiram os supermercados. A ideia era facilitar o processo de compras, pelo autosserviço, o que diminui também a pessoalidade do atendimento e até mesmo os descontos. Nessa ideia de compra guiada pelo consumidor, por si só, vieram as cestinhas.

 

QUANDO A CESTA ENCHE

 

Quem já foi em um supermercado e levou cestinha, sabe que a hora que enche, a gente já começa a achar ruim de carregar. Elas estão ainda hoje nos supermercados, mas algumas são espécies de míni carrinhos, dada a facilidade de deslocar as compras desse modo. Em atacarejos, praticamente não existem.

 

Não foi só você que pensou isso ao ir ao supermercado: alguém refletiu a mesma coisa. Sylvan Goldman, em 1937, notou que as pessoas paravam de comprar quando a cesta enchia, e aí pensou o que fazer para aumentar as vendas.

 

A CRIAÇÃO DO CARRINHO E A MÁ ACEITAÇÃO

 

Ele foi desenvolvendo várias ideias, até que imaginou um suporte de madeira com dois cestos. Apesar de bem interessante, o modelo não agradou de cara: homens acharam algo feminino e mulheres como um carrinho de bebê.

 

Claro que o design foi mudando um pouco, mas a ideia inicial segue. A porta traseira dobrável foi um recurso à parte que permitiu diminuir muito o espaço para armazenar os carrinhos, e não estava na concepção inicial.

 

A PSICOLOGIA DA ACEITAÇÃO SOCIAL NO CARRINHO

 

Se os carrinhos não foram bem aceitos, e ainda assim estão até hoje, o que deu a virada? Bem no começo, tentou-se conscientizar, ensinar o cliente das vantagens, fazer campanha contra cestinha e colar cartazes. Essa ideia não deu certo.

 

Robert Cialdini, em seu livro “As armas da persuasão”, explicou o caminho seguido por Sylvan. Como várias pessoas descobrem como agir com base na aprovação social, ou seja, vendo o que os outros estão fazendo para saber como agir (isso é inconsciente, muitas vezes é porque faz parte de nós), Goldman chamou pessoas e as contratou para usarem o carrinho dentro dos supermercados. Clientes reais as imitaram, vendo aquilo, e o empresário prosperou.

 

 

VOCÊ SABE ONDE SURGIU A CONVENIÊNCIA ampm®?

 

Hoje todos sabem que você acha lá no Posto Ipiranga, inclusive a conveniência ampm®. Mesmo famosa no Brasil, ela não foi criada aqui, e na sugestão de post da linha azul 👇🏻, você conhece mais dessa história:

 

 

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👉 ampm® - a conveniência que atravessou fronteiras

 

 

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