Que fim levou a Esso?

 História

 

Essa pergunta eventualmente pode vir aos mais saudosistas, mas parte da resposta pode ser obtida pela observação do que aconteceu ao posto Esso que você conheceu: no Brasil, esses postos passaram a adotar a marca Shell e foram modernizados para a identidade visual da mesma. Isso não significa que, quando houve a venda de parte da empresa de postos no Brasil, que a marca não fosse expressiva, mas uma mudança de rumos da ExxonMobil no mundo. Vamos saber mais?!

 

[Postos Esso atuais estampam o site da Exxon. Imagem: ExxonMobil / Reprodução]

 

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DADOS DO NEGÓCIO

 

Segundo o g1, na época que houve a compra (2008), havia interesse pela Petrobras e pela Ultra, mas a Cosan conseguira fechar o negócio. Era o quinto maior varejista de postos, com mil e quinhentas unidades com a bandeira Esso em vinte estados do Brasil, então seria uma ótima compra para expansão nacional.

 

O QUE ACONTECE COM MARCAS EM TRANSAÇÕES COMERCIAIS?

 

Quando acontece uma compra de um estabelecimento ou um negócio de uma empresa por outra, como ocorreu com a ExxonMobil (postos Esso) pela Cosan (postos Shell), há uma tendência de troca de bandeira dos estabelecimentos porque marcas envolvem licenças de utilização, são um bem à parte. Num período de transição, o comprador pode usar a marca dos estabelecimentos, mas depois a devolve ao proprietário. Nesse caso, foram cinco anos previstos para essa transição, sendo concluída em três.

 

Outro exemplo, também no Brasil, que demonstra isso, foi a compra das lojas do Baú pelo Magazine Luiza. Passada a venda, houve a troca de bandeira e a marca foi devolvida. Mais tarde, o Grupo Sílvio Santos retomou o uso, fazendo novamente o carnê na venda de seus perfumes.

 

O REPÓRTER ESSO E O PRÊMIO EXXONMOBIL DE JORNALISMO

 

Assim como os postos Esso, o repórter Esso foi outro ícone que não mais existe. O famoso programa de rádio fez parte de algumas estações brasileiras e não possuía uma base brasileira, mas era alinhado com as pautas produzidas no exterior, um claro correspondente dos EUA.

 

O repórter Esso terminou bem antes do que a marca de postos. Por outro lado, última raiz de jornalismo que sobrou misturada à empresa ExxonMobil foi o prêmio ExxonMobil de jornalismo, conhecido como prêmio Esso de Jornalismo até o ano de 2015, quando completou sessenta anos. O tigre, mascote dos postos desde 1959 e sucessor do “Casal Gasolino”, deixou de existir, diferentemente de alguns outros elementos da história da marca no Brasil, como o prêmio de jornalismo.

 

COMO ESTÁ A EXXONMOBIL HOJE?

 

Postos Esso, Exxon e Mobil, comuns ao redor do mundo, ainda existem. No Brasil, ainda há operações da empresa, mas no ramo de vendas ao comércio (B2B), incluindo lubrificantes (você pode nem saber de Exxon, mas certamente já viu a marca “Mobil” por aí). Motivada pela mudança, e por não fazer mais sentido usar o nome Esso que houve mudança do prêmio de jornalismo.

 

FALANDO EM POSTOS, E A AMPM^®?

 

Outra marca dos postos estrangeiros é a conveniência ampm^®. Na sugestão de post da linha azul 👇🏻, você descobre que não é só no posto Ipiranga que você acha uma dessas:

 

 

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👉 A conveniência que atravessou fronteiras

 

 

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