Coisas que vimos nas últimas eleições

Curiosidades

 

Após as eleições de 2020, num período eleitoral atípico (como todas as demais coisas no mundo nesse ano), sobraram algumas vivências curiosas sob vários aspectos. Os eleitos assumem os mandatos agora em janeiro.

 

Vamos lembrar de algumas dessas curiosidades?

 

 

Urna eletrônica e seus botões
[Alguns botões e uma eleição inteira. Imagem: CNN / Reprodução]


 

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O AUMENTO DAS CANDIDATURAS COLETIVAS

 

É possível que, em breve, seja regulamentado esse formato de candidatura, que não era à época da eleição, segundo o portal UOL. Nesse formato, uma pessoa é a candidata efetiva (real), e possui um acordo com as demais para a divisão de decisões e de remuneração.

 

Do ponto de vista legal, os demais candidatos da “Coletiva” são como a pessoa que possui bens no nome de outra: quem responde legalmente é a pessoa efetivamente eleita. Do ponto de vista prático, essa foi uma estratégia adotada para mobilizar mais pessoas em torno de campanhas que poderiam ser inefetivas se feitas sozinhas.

 

Ainda segundo o UOL, há alguns mandatos vigentes no país, em cargos do Legislativo. Um desses mandatos é na assembleia legislativa de São Paulo, a “Mandata Ativista”.

 

HEITOR SIM, HEITOR NÃO

 

Nomes iguais podem confundir as pessoas. No caso das eleições municipais de Fortaleza (CE), os candidatos Heitor Ferrer (Solidariedade) e Heitor Freire (PSL), entraram em discussão judicial após o primeiro questionar o uso somente do primeiro nome pelo segundo.

 

É complicado uma pessoa não poder usar o seu nome em uma campanha, tanto que em certo momento o pedido foi para que os dois se apresentassem pelos sobrenomes. Convenhamos: mesmo com o sobrenome ficou difícil, pois também começa pela primeira letra.

 

Em Caxias do Sul (RS), uma mesma chapa possuía dois Édsons como candidatos a prefeito e vice. Nesse caso, como era mais fácil de resolver, o candidato a prefeito se apresentava como Néspolo (Édson Néspolo) e o então candidato a vice como Edson da Rosa.

 

O CORONAVÍRUS QUE “SOME” NAS ELEIÇÕES

 

Muitas pessoas apresentaram curiosidade quanto ao “sumiço” do coronavírus durante as eleições. Para que as eleições ou quaisquer outras atividades acontecessem, seria necessário um protocolo a seguir, mas ainda assim existia risco de contaminação.

 

O grande problema foi que, para conter o avanço do vírus, além de reduzir drasticamente a atividade econômica, mesmo em crise, seria necessário conter as pessoas, que já não suportavam manter-se em redução de atividades. O coronavírus impôs tempos difíceis e quaisquer atitudes mais drásticas em caso de surto não seriam tomadas pelo passivo eleitoral. Não apenas na pandemia, mas vários problemas ficam sem solução porque as medidas são impopulares.

 

Mesmo com a redução do distanciamento, ninguém resolveu adiar mais as eleições, gerando mais uma aglomeração em 2020. Ao contrário de outras atividades econômicas, uma eleição não era essencial. Temos o resultado em um mesmo dia, um adiamento maior era perfeitamente possível.

 

SANTINHO-DE-PAPEL OU “POSSO TE COLOCAR NO GRUPO DO CANDIDATO?”

 

O ano prometia uma revolução digital, mas dados das campanhas que foram divulgados pela mídia demonstraram que a maior parte dos investimentos ainda foi em santinhos-de-papel. Muitos candidatos se demonstraram bastante conservadores, apesar de que o ano inspirasse menos contato físico.

 

Houve também as campanhas por grupos de WhatsApp e Telegram, mas essas campanhas carregavam um cuidado importante: todas as pessoas só poderiam receber mensagens após consentimento. A dose ficou por conta dos candidatos, pois muitas mensagens podem cansar, pessoas podem silenciar grupos e assim por diante.

 

LULAS E BOLSONAROS

 

Nosso país está polarizado a níveis que afetam a vida das pessoas e sua convivência de forma horrível, por mais que políticos, em geral, não mereçam essa briga ferrenha. Dos dois lados da política brasileira, há as figuras de Luís Inácio Lula da Silva e Jair Messias Bolsonaro. Como figuras relevantes no cenário nacional, apareceram vários candidatos que adotaram “Lula” ou “Bolsonaro” como nomes-de-guerra nas eleições.

 

O caso mais curioso de todos foi o de “Donald Trump Bolsonaro”.  João Sá Teles Santana adotou esse nome para sua candidatura a vereador em Brusque (SC).  Outro candidato que seguiu ideia semelhante usou “Gargamel Bolsonaro”, na mesma cidade. Também houve Papai Noel, Anjinha, Osama, Prefeitão, Hulk...

 

VOCÊ SABE O QUE É LOBBY?

 

Falando no mundo da política, um conceito bem importante é o lobismo, que acontece nas suas formas boas, ou em casos criminosos. Na sugestão de post da linha azul 👇🏻, separamos um post onde é explicado quando o lobismo é possível e quando consiste em um crime:

 

 

 

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👉 Lobby, lobo, lobismo e lobista

 

 

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