Suas condições financeiras, sua profissão ou sua idade mudam seu nível de exigência


Cultura e Comportamento


Você já notou que há dentistas ou advogados que não admitem não serem chamados de doutores? Ou senhoras que não gostam de chuveiro elétrico? Pois bem, esses gostos e exigências mudam com o tempo e outros fatores.

[Imagem: ariesa66/Pixabay]



Mesmo a pessoa mais humilde, ao longo do tempo passa a recusar algumas coisas em sua vida. Se o jovem aceitava dormir em uma barraca no meio do mato e acampar na mata, o adulto começa a querer uma casa ou um trailer com colchão macio.

Uma pessoa comum pode achar maravilhoso ter um chuveiro elétrico que funcione. Já alguém de poder aquisitivo maior pode só ver vantagem em sistema com água quente aquecida por aparelho a gás. Ambos possuem seus riscos, mas quem tem um a gás pode achar que apenas ele é bom.

Profissionais em início de carreira estão querendo fazer a vida e aceitam salários menores e mais funções que, a princípio, não se enquadrem com suas profissões. Já aqueles com muito tempo de firma são mais exigentes e esperam condições de trabalho mais favoráveis e até maiores salários. Eles têm muito a oferecer, mas ficam na linha de fogo em momentos de crise, justamente por custarem mais.

E por aí vão uma infinitude de exemplos, como o filé de salmão e a merluza inteira; o pêssego colocado em estufa ou colhido na hora; ir à praia ou passar o dia na lancha; andar de moto ou em veículo fechado; bijuteria ou ouro dezoito; pessoa honesta ou política (os dois juntos fica difícil)... o grande problema nisso tudo está justamente naquilo que se procura: viver bem.

Para viver bem, você até pode ter uma série de preferências, mas precisa aprender a viver em condições em que não possa ter tudo o que deseja, mesmo que temporariamente. Imagine o dentista que gosta de ser chamado de doutor ao lado de uma pessoa que leve a sério de só chamar de doutor quem tiver doutorado? Quanto mais exigências você tiver, podes dificultar a vivência e a convivência, que é o que acaba acontecendo.

Nós somos limpos de ideias, gostos e jeitos ao nascer, e vamo-nos moldando com o passar dos anos. Apenas é preciso não talhar demais para não chegar ao lado oposto de tanto perfurar.


👉 E ainda mais para você: O estranho que vira parente



GOSTOU DESTA POSTAGEM ? USANDO A BARRA DE BOTÕES, COMPARTILHE COM SEUS AMIGOS 😉!

Postar um comentário

0 Comentários