Vocabulário
A expressão "encher-linguiça" é um
clássico da Língua Portuguesa falada aqui no Brasil. Não importa a região,
todos sabem o que significa... mas é interessante saber também qual a origem
dessa curiosa gíria, e para isso iremos ao mundo das carnes.
[Imagem: focusonpc/Pixabay] |
Ao abater quaisquer animais comercialmente,
há a busca por aproveitamento máximo. Alguns cortes com características
especiais como maior teor de carne ou de gordura são vendidos individualmente.
Por outro lado, cortes com pouca carne e
outras partes como ossos e couro recebem outros fins. Da indústria do
abatedouro surgem gelatinas, roupas e calçados de couro, berrantes e copos de
chifres, dentre outros subprodutos.
Também existem subprodutos na área
alimentícia. Eles têm qualidade e recebem carnes boas para consumo, mas possuem
fontes variadas como carne da cabeça dos animais, por exemplo.
Como exemplo desses produtos: patês,
salsichas, salames, linguicinhas e linguiças. E é aí que vem a nossa expressão.
Por serem várias carnes e pedaços de gordura reunidos, tem-se de tudo um pouco
ao se encher linguiça, não há homogeneidade.
E quem "enche-linguiça" ao falar
e, principalmente, ao escrever, enche seu texto de coisas variadas e que podem
não ter sentido ali. Faz-se volume de texto sem um conteúdo conciso. E se no
mundo do açougue o resultado é delicioso e vai bem no fíndi, o mesmo não se
pode dizer no que a gíria significa!
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