Curiosidades
Muitos se questionam dos motivos de
alterarmos anualmente os relógios e os adiantarmos em uma hora. Há questões
físicas como o sono e a alimentação que carecem de adaptação com o início e o
fim desse período. Entretanto, há uma importante motivação nessa medida, que
vamos conhecer nas próximas linhas.
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[Imagem: obpia30/Pixabay] |
SURGIMENTO
Benjamim Franklin, em 1784, surgiu com a
ideia de mudança de horário (não é invenção brasileira). Adotou-se, inicialmente, no começo do século
XX, na Primeira Grande Guerra. A Alemanha tinha de economizar carvão mineral
por conta do contexto de guerra.
HORÁRIO DE PICO
Em nosso país, em relação ao consumo de
energia, são observados dois horários de pico. Um deles está na faixa das 14 h,
onde é mais intenso o consumo pelo acionamento de aparelhos de ar condicionado.
O outro ocorre no anoitecer, quando as pessoas retornam as suas casas e tomam
banho. Nesse segundo horário é que ocorrem os ganhos, pois há uma dispersão
desse consumo em um período maior de dia. A redução de consumo é importante,
mas outro fator é o consumo de pico, que define a capacidade de abastecimento e
infraestrutura necessárias.
PAÍSES QUE ADOTAM
O período do ano a adotar e a duração dependem
da posição geográfica local, que influi na incidência solar. Vários países no
mundo possuem suas versões do nosso horário de verão: EUA, Canadá, Groenlândia,
Itália, Portugal, Espanha, França, Rússia, Estônia, Letônia, Lituânia, Chile e
outros.
ENERGIA E SUSTENTABILIDADE
Economias de energia são bem-vindas porque a
geração é um forte contribuinte na emissão de gases do efeito estufa. No caso
do horário de Verão, na maioria das cidades, o período de final de dia, com
iluminação natural, representa um ganho maior do que um amanhecer muito mais
cedo.
Há outros consumos diários que representam
impactos não visíveis no consumo de energia, mas que existem, como consumo de
água, por exemplo (recalcar água do curso d'água, armazenar, levar das
cisternas de prédios aos reservatórios superiores, etc.) e que também são
levados em conta ao se pensar em sustentabilidade e energia.
PRÓS E CONTRAS
O horário de verão, por um lado...
... gera economia de energia e redução de
picos de consumo, o que favorece a sociedade de forma individual e coletiva.
... aumenta a parcela útil do dia das
pessoas, permitindo atividades ao ar livre depois do trabalho.
... não aumenta nem diminui os períodos de
trabalho, pois uma hora continua sendo uma hora.
E por outro...
... demanda adaptação, pois nosso relógio
biológico não está sincronizado de começo com a mudança.
... gera críticas de que é mania de
político.
... faz algumas pessoas acharem que devem
dar feliz ano novo uma hora depois.
Mas ...
... enganam-se aqueles que pregam que o
horário de verão vai contra o horário "natural" ou horário
"certo". É importante destacar que a divisão por fusos horários e o
marco zero em Greenwich, assim como outras questões de horário, são decisões
políticas. O dia segue com 24 h e a Inglaterra era a maior potência mundial
quando isso foi estabelecido.
Ao longo dos anos, pode ser que deixe de ser
adotado no país. Não que ele deixe de representar a economia ou mais tempo
útil, mas porque o condicionamento de ar vem crescendo e consumindo mais
energia, por construções e arquitetura ineficientes, ou ainda por maus
usuários, que não usam resfriar de leve, mas chegam a vestir cobertores e
resfriar quartos por gostar, por exemplo.
Aparelhos de ar condicionado são menos
potentes do que chuveiros. Entretanto, ficam por mais tempo ligados.
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👉 E ainda mais
para você: Economizando
energia elétrica com uma correta utilização
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