Economizando energia elétrica com uma correta utilização.

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A demanda por energia elétrica subiu muito nos últimos tempos, devido ao aumento dos equipamentos eletrônicos de que dispomos em nossas residências, como computadores, smartphones, tablets, TV’s maiores e em mais cômodos, mais aparelhos de ar condicionado. Dentro de uma cozinha, também, outros equipamentos como depuradores, máquinas de lavar louça, fritadeiras elétricas, entre outros novos aparelhos passaram a ser usados. Claro que, em contramão ao aumento de aparelhos, muitos aparelhos essenciais diminuíram sua demanda energética, sendo muito mais eficientes. Vejamos abaixo algumas dicas para reduzir o consumo e aproveitar ao máximo a energia elétrica usada em sua casa, e ainda para comprar bem novos eletrodomésticos:

1 – Instalação elétrica em dia: A instalação elétrica precisa ser adequada à quantidade de equipamentos utilizados. Geralmente, quando é projetada por um Engenheiro Civil ou por um Engenheiro Eletricista, é dada uma margem de segurança para aumento do consumo, pois o diâmetro da fiação varia de acordo com o consumo. As emendas precisam ser bem isoladas com fita ou unidas com conectores adequadamente.
Não se pode esquecer de que, como qualquer coisa dentro de casa, deve haver manutenção periódica e, quando esta ocorrer, se deve desligar o disjuntor. Nenhum objeto como moeda, arame, fio de cobre ou de alumínio pode ser usado para substituir o disjuntor. Ao adquiri-lo, deve-se observar a corrente elétrica máxima suportada (amperagem), que deve ser MENOR do que a corrente elétrica máxima de projeto da residência, para que o disjuntor ‘caia’ antes de um curto-circuito. É um erro gravíssimo trocar um disjuntor por outro de maior corrente se ocorrerem quedas constantes de luz, pois isto é sinal de que é preciso fazer a manutenção das instalações elétricas.

2 – Use uma tomada por aparelho. Não é o mais adequado usar tês ou equivalentes para ter disponível uma tomada para mais aparelhos. Entretanto, como o uso é comum, é bom olhar qual a corrente elétrica máxima possível, que deve ser fornecida no próprio tê ou extensão. Com isso, você pode olhar a potência do(s) aparelhos, em Watts [W] e, por meio da conta i = P / U calculá-la, sendo U a tensão ou voltagem em volts e i a corrente em Ampères [A].

Lâmpadas
[Alguns tipos de luminárias. Foto: headclick]

3 – Organize sua iluminação. Organizar a disposição da iluminação, trocar lâmpadas por outras mais eficientes e repensar o uso de luminárias são importantes para um melhor aproveitamento.
Para ter um melhor aproveitamento da iluminação, é preferível adotar, além das lâmpadas centrais, lâmpadas de ocasião, abaixo dos aéreos e acima da pia, caso não haja janela, o que seria recomendável; arandelas; e, no exterior, corredor e escadas, lâmpadas com sensores de acendimento automático. Nestes locais, é bom usar lâmpadas fluorescentes compactas ou maiores, ou lâmpadas de LED, que possuem maior duração. As lâmpadas incandescentes já estão em processo de desuso e finalizou-se a fabricação, pois elas possuíam grande parte do consumo dedicado à produção de calor, com pouca eficiência, portanto, na produção de luz.
Outras dicas interessantes quanto à iluminação são adotar luminárias transparentes que, além de mais bonitas, permitem maior passagem de luz, e manter a limpeza em dia, o que também ajuda. Por fim, prefira a iluminação natural, use as lâmpadas apenas se necessário, evitando acendimentos frequentes e desnecessários.

[Foto: PontoXP]

4 – Quanto ao televisor: Com a proximidade da Copa do Mundo e o avanço das transmissões em alta definição, é evidente a compra pelos brasileiros de TV’s mais modernas. Além dos benefícios com a melhora da imagem e a integração com diversas mídias, a eficiência energética é maior. Mesmo assim, seguem valendo as regras de não ligá-las sem necessidade e desligá-las ou programar o timer ao dormir.

[Classificação A em consumo deve ser prioridade. Foto: Lojas Americanas]

5 – Observe a etiqueta de eficiência ao comprar um novo refrigerador: A etiqueta de eficiência já está presente em todos os novos refrigeradores expostos nas lojas. Prefira aqueles que tiverem classificação ‘A’ em consumo de energia. Em breve, pretende-se estender o selo para edificações, de acordo com a eficiência energética.
Tanto um refrigerador novo como um antigo, devem ser instalados em local arejado, com ventilação, distante de raios solares e equipamentos que produzam calor. Não se deve abrir uma geladeira sem necessidade. Como o trabalho do refrigerador é diferente ao longo do ano, seu termostato (regulador de temperatura), deve ser ajustado de acordo com a época do ano.
Uma geladeira funciona por meio de convecção, que depende da circulação interna de ar e, portanto, não se deve forrar prateleiras. Alimentos quentes não devem ser colocados antes de serem resfriados ao ar livre e líquidos devem ser guardados em recipiente fechado. Aliás, tudo deve ser colocado em recipiente fechado, de forma a evitar a propagação de cheiro.
Uma última dica importante é NÃO SECAR COISAS ATRÁS DO REFRIGERADOR!

[Chuveiro deve seguir o clima. Foto: Magazine Luiza]

6 – Regule a temperatura do chuveiro de acordo com a época do ano: De acordo com a época do ano, regule a temperatura com que a água do chuveiro é descarregada, de acordo com o modelo. Se for um modelo mais simples, busque as posições inverno e verão, em modelos de vareta simples (multitemperatura), busque uma das oito temperaturas que seja mais adequada. O mesmo vale para os chuveiros com regulação contínua (circulação contínua da vareta).
Não tente reaproveitar o resistor (popularmente conhecido como resistência) queimado, pois isto só aumenta o consumo. Para a torneira elétrica, idem.
Outro hábito que leva à redução do consumo de água e luz é desligar o chuveiro ao se ensaboar. Pode ser mais difícil de fazer no outono e no inverno, já no verão...

[Ferro: quanto menos tempo, melhor. Foto: Coisas de casa]

7 – Use o ferro elétrico para grandes usos: não use um ferro elétrico para passar apenas uma peça de roupa: prefira reunir as roupas para passá-las de uma vez, começando pelas roupas que exigem temperaturas mais baixas e indo até as que exigem maior temperatura. Busque passá-las em sequência, sem interrupções, pois é preferível que o ferro não fique ligado, a fim de evitar acidentes e também por ser um equipamento térmico (que possui resistor e, portanto, consome mais energia).

[Resfriar ou aquecer demais faz mal para você e para seu bolso. Foto: Poloar]

8 – Busque uma temperatura de 22, 23° para o ar condicionado funcionar: Esta faixa de temperatura está de acordo com o ideal para um ser humano, e exige menor consumo do ar condicionado, ao contrário de temperaturas muito altas e muito baixas. Quando possível, o melhor é não usar o condicionador de ar, por ser prejudicial à saúde. Outro cuidado que aumenta a eficiência garante a higiene do aparelho é a verificação regular dos filtros.
De preferência, não instale o aparelho sob incidência direta de raios solares.







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