Conclusão ou considerações finais?

Variedades

Uma das questões importantes na elaboração de trabalhos técnicos ou científicos está na divisão de conteúdos em seções com funções bem claras. Outra pode ser a nomenclatura dessas seções. Apesar de que o conteúdo sempre deva ser o mais importante, de acordo com os envolvidos (orientando, orientador e banca examinadora) um nome de seção pode sim deixar margem a discussões.

[Imagem: Redação.org]

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Uma delas consiste na suposta diferença entre ‘Conclusão’ e ‘Considerações finais’. Há quem afirme que ‘Conclusão’ ou ‘Conclusões’ ocorrem quando se tem um trabalho que passou por experimentos, projetos ou entrevistas, onde conhecimento foi usado em prol de um resultado não necessariamente presente em outros registros bibliográficos.

Já as ‘Considerações finais’ ocorreriam em caso de pesquisa puramente bibliográfica (como aquelas que costumam ocorrer nos ensinos fundamental e médio), retomando o que se falou ao longo de texto, de forma sintética. Entretanto, nem sempre essa ideia será algo a ser seguido de forma rígida.

Recorrendo as normas ABNT, há diferentes indicações. Na norma de apresentação de trabalhos acadêmicos, aparecem os termos ‘Introdução, desenvolvimento e conclusão’. Já na de relatórios técnicos e/ou científicos (apresentação), ‘Introdução, desenvolvimento e considerações finais’. Nesta última, a melhor e mais reveladora observação aparece: “A nomenclatura das seções fica a cargo do autor”.

Assim, se não houver restrição, utilize a nomenclatura que acreditar apropriada, desde que as seções do trabalho tenham suas funções bem definidas. E, caso se trate de uma monografia, tese ou dissertação, converse com seu orientador e capte sua opinião, a fim de evitar transtornos. No mais, foque no conteúdo 😉! 

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