Automedicação – um recorde inglório

Ciência & Saúde


O Brasil é um dos países em que mais ocorre a automedicação, ou seja, pessoas tomam medicamentos por conta própria e/ou motivados por amigos e parentes, sem buscar auxílio médico.  As consequências desse ato são sérias, podendo até mesmo levar à morte.

http://www.oblogdomestre.com.br/2017/09/Automedicacao.Saude.html
[Imagem: Vip’s Seguros]



Os tratamentos médicos precisam ser adaptados à realidade de cada um. Mesmo que um remédio tenha apresentado bons resultados outrora, hoje ele pode ser inefetivo para curar uma doença e/ou mitigar seus sintomas. Outros fatores importantes a se considerar são as interações medicamentosas (quando um remédio potencializa ou anula o efeito de outros, quando tomados em conjunto) ou mesmo a possibilidade de intoxicação (medicamentos são a principal causa em seres humanos).

Quando se faz uma consulta médica, os médicos costumam perguntar de tratamentos em curso, para evitar essas interações. Também é feita uma anamnese com o paciente para levantar a evolução dos sintomas, sendo muito importante contar todos os fatos relevantes relacionados ao quadro clínico. Somente assim é que, ou o médico poderá indicar algum remédio e/ou tratamento, ou pedir exames para ter mais subsídios para a tomada de decisão.

Tosse, por exemplo, pode ter diferentes causas, sendo que alguns médicos nem receitam remédios para acalmá-la pelo fato de não combaterem a causa do problema. Pode haver origem por problemas cardíacos, inflamações como a sinusite, alergias, refluxo, problemas respiratórios (como hiper-reatividade), viroses (gripes, resfriados, pneumonia), dentre outros.

Um grande avanço ocorreu na proibição da venda de antibióticos sem receita médica. Esses remédios eram comprados, inclusive, na busca em resolver doenças que poderiam nem ter origem bacteriana. Além de não levar à cura, nesses casos, ainda ocorria a morte de bactérias menos resistentes, forçando um processo de seleção natural e tornando mais difícil curar doenças bacterianas futuras.

Uma excelente dica de remédio é não dar dica. Não se deve nem aceitar sugestões, tampouco comprar remédios vendidos em grupos de compra e venda de redes sociais. Confie em quem tem conhecimento técnico/científico para indicar o caminho correto e buscar um tratamento adequado: consulte seu médico para somente depois tomar a medicação adequada, para seu bem, para sua saúde!

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