Por que em caso de inundações a chuva seguinte é sempre pior?

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As inundações ou extravasamento do leito natural de rios e cursos d'água são um problema em diversas regiões urbanas. Conhecidas popularmente como enchentes (nome que se dá a qualquer aumento na vazão de escoamento de um rio), em alguns pontos das cidades, são um problema comum, nem por isso menos inconveniente. 

Chuvarada
[Imagem: Manchete Online]


Nas cidades, grande parte das superfícies se encontra impermeabilizada ou por vias com pavimentos de concreto asfáltico, ou pelas edificações e calçadas. Isso eleva as concentrações de águas e sua velocidade em destino ao curso d'água mais próximo.

Estes cursos, em trechos urbanos, encontram-se retificados, o que reduz a energia dispersa ao longo do trajeto e aumenta também sua velocidade. Ou seja, a forma com que a água infiltra (ou melhor, não infiltra) e escoa são imensamente afetadas pelo modo com que construímos.

Mas, há fatores prévios ao escoamento que são importantes. Antes de a água escoar, se houver possibilidade, ela infiltra no solo e ocupa seus vazios. Porém, encontrando-se saturado, novas águas incidentes irão escoar. Diz-se, então, que foi atingida a capacidade de infiltração do solo.

Esta capacidade varia até seu limite em função da precipitação anterior (o solo ainda pode estar úmido, não saturado) e da precipitação em um dado momento. Se não houve tempo para 'recuperação', os efeitos da inundação se prolongam.

E são cumulativos - o escoamento superficial ocorrerá em função das vazões provocadas pelas chuvas e sua distribuição temporal. Quando passados, as vazões de base (advindas de escoamento de águas subterrâneas) irão alimentar os cursos d'água e a inundação terá cessado.


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