Alimentos
Quando chega o verão, ou em dia quente de qualquer estação, o picolé faz a alegria de crianças de qualquer idade. Parece que o picolé existe há séculos, como o sorvete, mas não é bem assim. Vamos saber um pouquinho da história do picolé, desde o princípio?
[Vários picolés: coloridos e deliciosos! Imagem: wanderson91 | Pixabay] |
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O SUCO CONGELADO
No ano de 1905, Frank Epperson tinha apenas onze anos de idade. Ele foi brincar na neve e depois esqueceu na varanda de casa um copinho com suco e uma colher.
No dia seguinte, lá estava o suco congelado. Ele não deu bola e seguiu a vida. Chegou a trabalhar com imóveis.
Já com dezoito anos, em 1913, Frank Epperson leu o recado que o passado dera e preparou algo parecido com o suco congelado. O produto fez sucesso e em 1923, foi patenteado sob o nome de Eppsicle (ou gelinho do Epp, em inglês) e em 1925 trocou de mãos, ganhando o nome de popsicle (o que seria traduzido como picolé).
MAIS VELHO, O SORVETE JÁ EXISTIA
Estima-se em três, quatro mil anos de existência, com surgimento na China. Lá, fazia-se uma mistura de leite e arroz com gelo (neve). Outras receitas com essa base de leite e gelo foram registradas pelo mundo, e as expedições à China e atividades do Império Romano teriam espalhado a ideia pelo mundo, a partir da Europa.
O PRIMEIRO PICOLÉ DO BRASIL
Como vimos, sorvete e picolé são produtos com gelo e sabores, mas a ideia de picolé sendo um congelado com palito é que o diferencia de um sorvete convencional. Outra seria a de, pelo menos no começo, ser algo com base em suco, não de leite ou similares.
Segundo o portal In Vivo, da Fiocruz, a venda comercial de picolés no Brasil em escala industrial foi em 1942. No ano anterior, a US Harkson do Brasil assumiu a fábrica Gato Preto de Sorvetes e, depois, lançaria os picolés Eski-bon e Chicabon.
Mais tarde, passados dezoito anos, mudou o nome de Harkson para Kibon. Bem mais para a frente, Kibon passou a ser parte da Unilever.
A IDEIA QUE O PICOLEZEIRO CARREGA
As receitas e formatos podem ter mudado, mas a ideia é bem simples. É tão simples que o picolezeiro que ainda passa pelas ruas do interior do Brasil ou fabrica, ou vende picolés para alguém, segue aquela ideia da infância de Epperson, praticamente.
Nas praias, talvez seja um pouco diferente. Os picolés vendidos são de indústrias mais famosas, alguns que se confundem com receitas de sorvetes e caldas de chocolate.
PICOLÉ NO SUPERMERCADO
Talvez quem seja da Geração Y ainda tenha visto mais os supermercados com congeladores de picolés, e perto dos caixas. Era mais comum poder escolher, em qualquer mercado, algum picolé para a compra.
Atualmente, é menor o número de supermercados que vendem essa delícia. É mais fácil encontrar em lancherias ou conveniências, ou ainda aquelas lojas só de sorvetes e picolés. Potes de sorvete estão mais comuns nos supermercados, ainda mais pensando em atacarejos.
PICOLÉ MAIS "ADULTO"
A ideia de sorvete segue, mas surgiram umas versões que não são focadas no mercado infantil. Em 2019, a Cacau Show lançou picolés sabor Smirnoff Ice, Amarula e outros com teor alcóolico.
A ideia deu o que falar, visto que se associa picolé à infância, apesar de que o produto também agrade adultos. Atualmente, outros sabores mais tradicionais são vendidos pela empresa.
MAIS SABORES INUSITADOS
Em 2023, vemos ainda mais sabores inusitados para listar:
× Banana com doce de leite (Rochinha).
× Caramelo salgado (Rochinha).
× Melão com hortelã (Picolé - fábrica de MG).
× Laranja com acerola (Picolé - fabrica de MG).
× Cajás do Nordeste (Kibon).
× Paçoca (Kibon / Eskimó).
× Milho verde ao leite (Maroma).
× Urcaloo chiclete (Urca).
× Moccaffé (Eskimó)
Com esses e outros sabores, impossível ficar na mesmice comendo picolé!
FALANDO DE UM INGREDIENTE MAIS COMPLEXO
Diferentemente do picolé, mas docinho também, o isomalte está em vários doces. Na sugestão de post da linha azul 👇🏻, você entende de onde vem esse ingrediente e o que dá para fazer com ele:
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