O estudante, de Adelaide Carraro

 Literatura

 

As drogas são um divisor da vida para a morte em vida. Pelo vício, acabam os limites, as famílias e os sonhos. Adelaide Carraro, lá em 1975, trouxe esse mundo em um livro que atravessou gerações, "O estudante". Vamos falar mais sobre o primeiro livro da série.

 

 

Capa do livro que vamos conhecer
[Capa do livro “O Estudante”. Imagem: Olx / Reprodução]


 

DEPOIS, VOCÊ PODE LER TAMBÉM

» A constituição para crianças e adolescentes

 

» Moinhos e ilusões

 

» A lenda da mandioca

 

A PARTE AZUL E A PARTE NEGRA

 

O livro se divide em duas partes. Na primeira, vemos um jovem cheio de sonhos, estudioso, proativo e com um potencial de transformar a tudo pelo bem. Filho de uma família abastada, o personagem principal tinha uma preocupação de ajudar ao próximo, seja pela doação, seja pela oportunidade de trabalho. O irmão dele foi seu companheiro de vitórias e ia junto, mesmo não sendo um protagonista na vida, enxergava seu irmão com muito amor e admiração.

 

Na parte negra, temos a virada, onde o que beirava a perfeição desandou. O personagem principal tinha um coração aberto e acolhedor e não soube enxergar o perigo.

 

PEQUENAS CONFUSÕES DE GEOGRAFIA, ENSINAMENTOS PATRIÓTICOS

 

Surge uma viagem familiar, ainda na parte azul, à Europa. Não fica claro se foi uma passagem, mas após surge o relato do Japão, que é um tanto distante. A história não é prejudicada por isso, mas uma leitura atenta pode pegar o detalhe.

 

Fala-se do símbolo patriótico, a bandeira, estar por todos os lugares nos EUA. É uma visão bem interessante, e que precisará ser recriada no Brasil, pois estamos com um país super dividido, e a bandeira, ao invés de ser vista como nosso símbolo maior, entrou no rol de símbolos dessa divisão.

 

NÃO ACEITE COMPRIMIDOS DE ESTRANHOS

 

Várias são as formas de entrar no mundo das drogas. Pode acontecer pela bebida na reunião familiar, com amigos de escola ou pessoas desconhecidas e que aliciam crianças. Adelaide Carraro nos apresenta uma delas como porta-de-entrada, um comprimido e um injetável com cara de remédios dados por médicos. Segundo a autora, partiu de um relato de alguém que teve a família destruída pelas drogas, e assim seria seu livro.

 

Remédios, bebidas e até conselhos, melhor de quem você realmente conhece. É preferível perder algumas coisas que pareçam amizade, mas se manter bem.

 

LINGUAGEM DOCE, RESPEITO AOS MAIS VELHOS

 

A estória que Adelaide Carraro criou nos traz uma atmosfera doce, que torna a leitura muito fácil e o encanto grande, talvez porque a narração em primeira pessoa seja de alguém bem próximo ao protagonista. Pedir a bênção, respeitar professores e pessoas mais velhas são ótimos ensinamentos que estão no livro.

 

Outro ensinamento que fica ao ler é de que não é só a falta de dinheiro ou de estrutura familiar que levam às drogas. O protagonista tinha tudo para dar certo na vida, estudo, recursos, boa vontade... e mesmo assim passou pelo problema das drogas, até um fim trágico. O cuidado deve haver em quaisquer que sejam suas condições de vida, e essa lição surge no decorrer do livro.

 

COMO LER?

 

Ainda há exemplares em escolas, bibliotecas públicas ou comunitárias. Na Amazon e outras livrarias, é possível comprar exemplares novos ou usados.

 

O ENSINAMENTO DA VERDADE

 

Com a leitura se aprende a fugir das drogas, a valorizar a verdade e viver a imaginação. Na sugestão de post da linha azul 👇🏻, veja uma sugestão de conto infantil que fala o quanto a verdade é importante:

 

 

 

E AINDA MAIS PARA VOCÊ:

👉 A semente da verdade, de Patrícia Engel Secco

 

 

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