Medicina integrativa: o que é e como atuar nessa área

 Ciência & Saúde

 

A medicina integrativa tem ganhado cada vez mais espaço no mercado como procedimento alternativo dentro de hospitais, clínicas e consultórios médicos. Ainda que nova no Brasil, ela propõe o cuidado do paciente incluindo aspectos com o corpo, mente e espírito e, como o próprio nome sugere, busca agregar os conhecimentos da medicina convencional com técnicas complementares.

 

Aliás, antes de entender mais sobre a medicina integrativa e como atuar na área, é importante saber que o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza vinte e nove diferentes práticas integrativas e 54 % dos hospitais brasileiros atendem com essas práticas: isso coloca o país na posição de líder na oferta da medicina integrativa e permite que 100 % das capitais brasileiras possam contar com essas terapêuticas.

 

 

Mesa pronta para o trabalho médico
[Estetoscópio e computador do(a) médico(a). Imagem: Canva / Reprodução]


 

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O QUE É A MEDICINA INTEGRATIVA?

 

Com certeza você já ouviu sobre como os problemas psíquicos e emocionais podem piorar ou progredir doenças físicas, não é mesmo?

 

E o contrário também é possível, uma vez que problemas físicos frequentemente causam estresse, depressão, ansiedade e outros problemas psicológicos. Pensando nisso, a Medicina Integrativa leva em consideração quesitos mais amplos, independente da origem do problema de saúde ser físico ou psicológico. Dessa forma, as práticas integrativas visam proporcionar o bem-estar completo e a melhora da qualidade de vida do paciente.

 

Dentre as principais práticas da medicina integrativa estão as massagens corporais, homeopatia, meditação, acupuntura e o uso de fitoterápicos como o canabidiol, que após regulamentação da Anvisa em 2019, vem ganhando cada vez mais espaço nos consultórios médicos. A demanda de pacientes buscando essa alternativa terapêutica é crescente e hoje já existem cursos de cannabis medicinal exclusivamente voltados para profissionais médicos.

 

O QUE DIZ O SUS SOBRE A MEDICINA INTEGRATIVA?

 

O Sistema Único de Saúde (SUS), a partir de políticas públicas do Governo Federal Brasileiro, tem aprofundado o debate sobre a Medicina Integrativa em todas as abordagens de saúde. Em outras palavras, a partir do respaldo da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da discussão conjunta com gestores de saúde, entidades, conselhos, academia e usuários do SUS, a medicina integrativa tem sido percebida com um auxílio importante das práticas convencionais. Entenda abaixo os motivos.

 

Quais os benefícios da Medicina integrativa?

 

Para falar dos principais benefícios da medicina integrativa é necessário elencar algumas das práticas mais comuns, isso porque, ainda que a proposta de todas seja o bem-estar integrado entre corpo e mente, cada uma delas oferece especificidades conforme a modalidade. Além disso, os métodos da Medicina integrativa precisam alinhar expectativas, crenças, princípios e filosofia de vida do paciente, a fim de respeitar seus limites e otimizar resultados com o tratamento.

 

Por exemplo, quando um paciente se identifica com a yoga e percebe melhora em seu aparelho digestivo, o profissional médico pode sugerir manter o exercício e acompanhar o resultado, considerando inclusive a suspensão de medicamentos quando apresenta uma melhora do quadro. Abaixo, relacionamos os benefícios das práticas integrativas e complementares mais comuns.

 

Acupuntura

 

Preparada a sessão de acupuntura!
[Agulhas preparadas para uma sessão. Imagem: Canva / Reprodução]

 

 

A terapia milenar de origem chinesa é, possivelmente, a prática de Medicina integrativa mais conhecida no mundo. Em resumo, a acupuntura consiste na aplicação de agulhas em pontos específicos do corpo com o intuito de estimular pontos a serem tratados de acordo com as queixas do paciente. Comprovadamente, a acupuntura pode melhorar sintomas associados a sinusite, asma, enxaqueca, artrites, ansiedade e até depressão.

 

Musicoterapia

 

Jovem descansa no prazer de um jardim florido e com música
[O prazer da música. Imagem: Canva / Reprodução]

 

Muito além do contexto de lazer, a música pode ser uma poderosa ferramenta de Medicina integrativa por proporcionar um híbrido entre arte e saúde. A partir disso, é possível ampliar as expressões de aprendizado e comunicação, auxiliar na organização mental, memorização e interação social. Aliás, a musicoterapia pode ser conduzida de forma individualizada ou em grupo, e utiliza os elementos da música como ritmo, som, melodia e harmonia para atender necessidades físicas, mentais, sociais e cognitivas.

 

Yoga

 

Buscando o equilíbrio interior
[Praticando yoga. Imagem: Canva / Reprodução]

 

A yoga também é bastante difundida no Brasil, e possui origem oriental. Por meio dessa prática de Medicina Integrativa é possível trabalhar os aspectos físicos, mentais, emocionais e energéticos do ser humano.

 

Entre os principais benefícios já comprovados da prática de yoga estão a regulação do sistema nervoso e respiratório, equilíbrio hormonal, maior capacidade de concentração e reeducação mental. Dessa forma, os pacientes que utilizam desta prática como complementar à terapêutica convencional apresentam melhoria nos quadros de humor e na qualidade de vida.

 

QUEM PODE PRATICAR MEDICINA INTEGRATIVA?

 

Ainda que algumas práticas da Medicina Integrativa possam ser administradas por profissionais externos à área de saúde, ela se torna mais completa e profundamente compreendida quando um profissional médico realiza cursos de pós-graduação na área, isso porque, associar técnicas complementares às práticas medicinais tradicionais, aumenta a possibilidade de melhores resultados aos pacientes.

 

Além disso, para aplicar as práticas integrativas juntamente ao SUS, o profissional precisa do registro em Medicina válido no Brasil. De modo geral, a Medicina integrativa possui um vasto campo de atuação e auxilia na abordagem de novas habilidades técnicas que irão tornar o profissional mais capacitado e versátil.

 

COMO SE FORMAR EM MEDICINA INTEGRATIVA?

 

A formação em medicina integrativa acontece após a graduação médica em uma das universidades autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC). Ou seja, o profissional interessado em se especializar nesta área precisa antes estar habilitado como médico generalista. O curso de especialização em Medicina Integrativa tem uma média de duração de dezessete meses e 160 h práticas. No caso de cursos livres, é importante conferir a certificação do MEC e eles podem variar conforme conteúdo e carga horária.

 

Para os profissionais médicos com essas especializações, há excelentes oportunidades, tanto na saúde pública quanto no segmento privado. É ponto comum que as práticas integrativas vêm ganhando cada vez mais espaço em clínicas, centros de pesquisas, empresas e consultórios médicos.

 

CUIDANDO DA SAÚDE NO LONGO E CURTO PRAZOS

 

A longo prazo, tratamentos integrativos ajudam a melhorar a saúde. No curto prazo, ou mesmo em situações emergenciais, é preciso partir aos primeiros socorros. Na sugestão de post da linha azul 👇🏻, você entende o que fazer quando uma pessoa próxima se engasgar:

 

 

 

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