As tempestades de areia no Brasil

 Clima

 

No ano passado, vimos um fenômeno bastante raro: acontecerem tempestades de areia no Brasil. Vamos relembrar um pouquinho como foi e saber onde isso costuma acontecer?

 

 

É pouca a visibilidade até para dirigir
[Uma das tempestades de areia/pó. Imagem: Redes Sociais – Um só Planeta / Reprodução]


 

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AS TEMPESTADES DE AREIA OU DE PÓ NO MUNDO

 

Segundo a Convenção para o combate da desertificação das Nações Unidas (UNCCD), as tempestades de areia ou pó (sand and dust storms - SDS), também conhecidas por nomes diversos como irocco, haboob, yellow dust, white storms e harmattan, são fenômenos comuns em locais desérticos (na América do Norte, países africanos e no oriente médio, por exemplo) ou em desertificação, ou ainda onde haja fatores propícios, como ventos, solo exposto e degradado/erodido, e ações humanas diversas.

 

Esses fenômenos podem se intensificar com as mudanças climáticas, e levam a impactos socioeconômicos na saúde humana, agricultura, transportes e na qualidade do ar e da água, também de acordo com a UNCCD. Como toda incidência de pó prolongada, podem causar doenças respiratórias, como asma e bronquite, dentre outras.

 

COMO QUE ACONTECEU NO BRASIL?

 

Em outubro de 2021, houve tempestades de areia em vários estados do Brasil, como São Paulo, Mato Grosso do Sul, Maranhão e Goiás. Houve o registro de quatro pessoas mortas durante essas tempestades. Outras pessoas, por mais que tenham se abrigado em casa, notaram os efeitos da poeira mesmo nos cantos mais reservados do lar, pois veio intensamente.

 

A ordem de grandeza do haboob
[Mais um registro das tempestades de areia/pó. Observe que são enormes! Imagem: Redes Sociais – Um só Planeta / Reprodução]

 

 

Os ventos bateram os 100 km/h, e com toda essa força, encontraram muitos solos expostos e até mesmo resquícios de queimadas, levantando-os e levando por aí, em uma nuvem com até 10 km de altura. Dias secos e quentes favoreceram o fenômeno, e as previsões de que não se repetiria nos dias seguintes se confirmou, mas fica o alerta.

 

O cuidado com o solo, o respeito à natureza e o combate às queimadas servem para evitar mudanças climáticas, e também servem para evitar que o pó que alimenta a tempestade esteja livre no solo e possa ser levado. Tivemos uma pequena amostra do que a UNCCD alerta, mas que já demonstrou o tamanho dos problemas que poderemos ter de enfrentar no futuro, se não agirmos para proteger o meio ambiente, a saúde das pessoas e os nossos meios produtivos, que precisam se modernizar.

 

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