Cultura e Comportamento
A música é uma das formas de arte mais intensas, que acompanha o dia-a-dia das pessoas. Por mais que ela ajude a desestressar, anime e cause emoções, nem sempre essas emoções são as melhores. A percepção que cada um tem em relação à enorme variedade de sons e canções que existem é muito diferente, e é a partir daí que começam os conflitos.
Música é algo tão bom que não pode ser motivo para brigas, ainda mais no final de ano, quando todos querem renovar as esperanças e desestressar. Para que essas brigas não ocorram e todos possam ficar bem, vamos falar um pouco mais sobre a convivência e a música, em diferentes situações.
[Nosso clássico aparelho de som funcionando. Imagem: InspiredImages / Pixabay] |
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SONS NOS ÔNIBUS
Com o aumento dos MP3 players e depois com a função de música nos próprios celulares, muitas pessoas passaram a se divertir escutando músicas em seus celulares. Quando esses dispositivos se popularizaram, muitas pessoas começaram a usá-los nos ônibus, mas compartilhando o som com todo o recinto, e aí começaram os problemas.
Com o aumento dos problemas e discussões, começaram a surgir proibições de sons nos ônibus, devolvendo a tranquilidade aos passageiros. Não se proibiu que as pessoas ouvissem música, apenas o fizessem para si mesmas.
SONS NO COMÉRCIO, ACADEMIAS...
Como a música é capaz de provocar emoções, os comércios usam isso a seu favor. Em locais onde se quer que as pessoas perdam a noção de tempo, coloca-se música lenta. Nas academias, a música geralmente é rápida para estimular o movimento.
No caso do comércio, é importante que os sons não sejam em volume alto, para não desgastar as pessoas que ocupam. No caso das academias, pode ser desgastante porque inevitavelmente o ambiente irá se tornar repetitivo. O usuário precisa se desligar e dedicar-se à atividade física, ou ficará desestimulado em seu treino. Ideal, em comércios diversos e academias, seria a opção por melodias sem letra, sons mais limpos.
ESCUTANDO MÚSICA DA VIZINHANÇA
A cena típica de domingo em algumas vizinhanças é aquela música do vizinho invadindo a sua casa. Esse cenário não é bom, pois o vizinho pode querer descansar de outra forma, ler um livro, assistir a um filme, ou quem faz horários alternativos, dormir. Na casa de quem escuta, o som pode estar tornando o local insuportável, causando até danos à audição.
Nesses casos, a situação é ruim tanto para quem está tendo que ouvir algo obrigado, como para quem pensa estar se divertindo, mas pode estar prejudicando sua saúde. Uma boa ideia, nesses casos, é ir para fora de casa ou no corredor e verificar se o som de casa pode ser ouvido lá fora.
CELULAR COM VOLUME ALTO EM CASA
Há pessoas que não só usam celular em volume alto em ônibus, como fazem o mesmo em casa. Mesmo dentro da família, há pessoas que pensam diferente, umas que gostam mais de sons e outras menos, e que fazem coisas diferentes ao longo do dia.
Essa situação é pior do que no ônibus porque envolve pessoas com convivência diária, desgastando a convivência. É preciso ter mais cuidado e também restringir os sons para uma única pessoa quando alguém gosta muito mais do que os outros.
SE FOSSE UMA MÚSICA BOA...
Certamente o leitor já escutou essa expressão quando viu alguma reclamação sobre música. Por mais nobre que pareça essa reclamação, ela não faz qualquer sentido. Quando precisamos viver em comunidade, cada um com gostos e opiniões diferentes, é indiferente o fato de a música ser boa ou ruim, uma pessoa não pode se sobressaltar à outra e desrespeitá-la com aquele som, independentemente de qual for.
DISPUTA DE QUEM TOCA MAIS ALTO
Segundo reportagem da Gazeta Online, há alguns anos havia até disputas entre jovens com celulares no transporte público de quem tocaria música mais alta com seu celular. As proibições começaram, mas o problema segue de outras formas.
Dentro de casa, no transporte ou em locais com duas ou mais pessoas, está sendo comum o costume de, além de músicas, assistir a vídeos, stories e outros conteúdos on-line sem fones. Cria-se uma louca confusão de sons e, no final das contas, ninguém consegue escutar nada direito. Também para usar esse tipo de equipamento, a etiqueta do uso para si torna-se necessária.
ANDANDO NA RUA COM CELULAR TOCANDO
Uma pessoa andando na rua com o celular tocando vai ser menos incômoda por ser um local ao ar livre e, sem parar, irá embora em certo momento. Mesmo assim, você não só está prejudicando o sossego das outras pessoas, como está chamando a atenção para si. Em situações coletivas do dia-a-dia, como caminhar, fazer compras e circular pelas ruas, não é interessante que você queira, incessantemente, marcar sua presença.
MÚSICA NAS COMEMORAÇÕES FAMILIARES
As comemorações familiares são um caso à parte. Não existem comemorações sem música, e elas sempre estarão presentes. Nesses casos, o legal é conhecer o que cada um gosta e buscar tocar um pouco de cada ritmo. Os familiares precisam ter o bom senso de enxergar cada um, e cada um precisa ter consideração pelas outras pessoas e não ficar reclamando o tempo todo.
Outro aspecto importante é o volume. Como as pessoas gostam da reunião para trocar ideias e contar histórias, não pode ser muito alta: reunião familiar não é balada.
FONES DE OUVIDO: RECURSO BOM, MAS COM CUIDADO
99,99999999999999999999999999 % das vezes, o fone de ouvido (posto na orelha, de acordo com a nomenclatura atual 🤣) resolve tudo. Entretanto, como todo “remédio”, possui dosagem e forma de usar.
O volume do fone de ouvido não pode ser alto, ou corre-se o risco de perder a audição com o passar dos anos. Nascemos com um número limitado de células auditivas e elas não se regeneram. Uma dica básica é colocar o som, ajustar o volume e tirar os fones. Caso não se escute com os fones desconectados da orelha, o volume está bom. Os próprios celulares emitem alertas de volume, mas não é muito confiável porque esse volume varia segundo o fone de ouvido utilizado.
Nem todo o tempo é viável escutar música. Os fones de ouvido incomodam, ou o som ambiente pode ser muito alto e, para ouvir a música, pode ser necessário aumentar o volume mais ainda. Nesse caso de volume alto, ao invés de mais som, nossa saúde pede abafadores de som nas orelhas, e um descanso para nossas cabeças.
A ETIQUETA NO ÔNIBUS INTERMUNICIPAL
Além do som alto, há outros comportamentos a evitar quando se está em público, nos ônibus intermunicipais. Nesses ônibus, a convivência perdura por horas e não há ao menos a oportunidade de troca de lugares, então é preciso cuidar ao máximo para que seja boa. Na postagem indicada na linha azul 👇🏻, separamos um link para você ler e saber mais sobre esse tema:
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E AINDA MAIS PARA VOCÊ:
👉 A etiqueta no ônibus intermunicipal
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