Variedades
Em um mundo que passa por transformações,
acelerado como o que a tecnologia nos proporciona, torna-se regra a existência
de pensamento disruptivo. Neste artigo do Blog do Mestre, iremos entender um
pouco mais sobre o que seria este pensamento, alguns exemplos cotidianos e uma
das mentes que formalizou este conceito na forma de teoria.
[Mudança é o caminho! Imagem: Gerd Altmann/Pixabay] |
QUEM ENUNCIOU E O QUE É?
Começando pelo autor da teoria da inovação
disruptiva, seu nome é Clayton Christensen. Ele explicou o que seria durante o
ano de 1977, com sua obra “Innovator’s Dilemma”. Christensen já não está
entre nós, tendo falecido recentemente (ao fim de janeiro), aos sessenta e sete
anos de idade, segundo o portal The New York Times.
Neste livro, Clayton explicou motivos para o
sucesso ou para a falência de empresas, apontando como forma de sucesso o
pensamento disruptivo. Este pensamento envolve como princípios a simplicidade,
acessibilidade e conveniência, usados para transformar o modo de fazer algo ou
consumir, atender determinada demanda pessoal ou da sociedade.
O pensamento disruptivo pode ser a chave
para empresas menores desafiarem empresas já estabelecidas em um determinado
setor. O que para as maiores empresas pode não ser interessante, para menores
pode ser a chave de entrada no mercado. Isto faz com que as empresas menores
trabalhem em inovação e as já estabelecidas tenham de se movimentar para mudar
sua oferta de serviços. De acordo com o apresentado no site Tableless,
sempre é possível pensar se “Existe uma maneira melhor de fazer isto?”
EXEMPLOS ATUAIS QUE ENVOLVEM PENSAMENTOS DISRUPTIVOS
Ao falar na disrupção, vários exemplos podem
surgir em nossas mentes, haja vista o grande número de startups/empresas que
cresceram e ganharam projeção nacional e até internacional, havendo exemplos no
Brasil e no exterior. Vamos relembrar alguns deles?
- Netflix e Globoplay:
Além da TV e rádio, havia uma demanda por
entretenimento alternativo em filmes e séries. Parte dela era assumida por
operadoras de TV por assinatura, e outra pelas locadoras de fitas cassete e depois
DVDs e blue-rays. Havia questões de custo, variedade e disponibilidade, as
quais impediam alguns usuários de ter acesso a estes serviços. Alguns optaram
por ligações ilegais, as quais expõem quem utiliza a riscos, e outras pessoas
passaram a utilizar serviços da Netflix, ou similares que surgiram. A Netflix,
por meio de mensalidade, disponibiliza conteúdos em vídeo aos assinantes, que
podem ser acessados via celular, tablet, PC e TV, via streaming. Além de um
custo menor, a possibilidade de assistir aos conteúdos quando e onde quiser incentivou
a adesão por muitos usuários. No Brasil, um grande concorrente é o Globoplay, que
agrega os conteúdos da TV aberta e outros inéditos em streaming, além de
transmissões ao vivo e opções por conteúdo gratuito, com propaganda. Netflix e
Globoplay vêm pré-instalados em diversas televisões modernas.
- Uber e 99 táxis:
O serviço de táxi sempre foi uma concessão
pública. O preço e o atendimento não agradavam alguns usuários, surgindo, então
a proposta de transporte particular com o Uber. Nele, por meio de um
aplicativo, define-se um trajeto, paga-se e é solicitado um motorista que faz
viagens como renda principal ou como um extra. A comodidade e o preço menor
fizeram o Uber e outros serviços similares crescerem bastante, havendo
equivalentes no Brasil como o ColaboraMobi e o 99, por exemplo. Trazendo a modernização
ao setor de táxi, surgiu o app brasileiro 99táxis, que envolve tanto taxistas
profissionais como motoristas particulares.
- NuBank:
Milhares de pessoas sem conta em banco ou
desprovidas de cartão de crédito aderiram aos serviços do NuBank, startup
brasileira que já conta com milhões de clientes. A utilização do celular como
plataforma de serviços financeiros, um atendimento rápido e eficiente e a
ausência de taxas de TED, manutenção de conta e anuidade de cartão fizeram
muitos clientes aderirem ou trocarem de banco. Surgiram Apps similares com esta
proposta, tais como o do Banco Inter ou Neon. Como resposta das empresas
tradicionais, surgiram contas digitais como a Next (Bradesco) ou aplicações de
rendimento diário (no BB), por exemplo.
- iFood:
A presença de televendas envolvia um
funcionário exclusivo para este fim, o qual só conseguia atender a um pedido por
vez. Dando qualidade e produtividade ao atendimento, o iFood surgiu como um
aplicativo que faz a interface entre os clientes e os restaurantes, agilizando
e melhorando o delivery convencional. A disponibilidade constante de internet
nos celulares acabou se sobrepondo à morosidade dos telefones fixos, além da ampla
variedade de opções de escolha dentro do aplicativo. Similares surgiram também,
como o DeliveryMuch.
- DunDun:
Na construção civil, o ideal seria
assumirmos na construção opções mais otimizadas e racionalizadas, como
pré-fabricados ou drywall. Entretanto, é cultural a utilização de blocos
cerâmicos como vedações verticais (paredes), logo qualquer solução que otimize
o assentamento é muito bem-vinda. A argamassa DunDun foi um produto cimentício
e polimérico pré-fabricado criado para aplicação sobre os blocos, de forma
otimizada e praticamente sem desperdício. Os resultados quanto ao desempenho
das paredes com blocos assentados desta forma são satisfatórios.
- WhatsApp:
O SMS era a opção mais discreta que existia
quando não se desejava ligar diretamente a alguém. Opções com mensagens via
internet, por sua vez, eram rotina em computadores, não em celulares. Com o
WhatsApp, de R$ 0,30 até R$ 0,65 ou mais por cada mensagem enviada, o aplicativo
passou a facilitar a comunicação por usar apenas a conexão à internet.
Tornou-se muito simples e barato se comunicar, o que levou o SMS ao quase desuso.
Na maioria das vezes, o SMS só vem para marketing da operadora de telefonia ou
parceiros.
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