Curiosidades
Você já deve ter visto diferentes
interseções, seja quando estava dirigindo, seja quando anda caminhando por aí.
Cada uma delas desempenha bem o papel de dar fluidez ao trânsito em determinado
local, de acordo com o tráfego.
Há quem chame toda interseção de esquina ou
de trevo, mas não são bem esses os nomes corretos na maioria dos casos. Vamos
apresentar algumas características e tipos de interseções nos itens a seguir,
baseando-nos nos manuais do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de
Transportes).
[Imagem: BerckenGroep/Pixabay] |
EM NÍVEL OU EM DESNÍVEL?
Em uma interseção, une-se naquele ponto as
duas vias (principal e secundária). Essa união pode ocorrer em um mesmo nível
ou em níveis diferentes.
PASSAGEM SUPERIOR E INFERIOR
A gente chama de passagem superior ou
inferior quando existe a interseção física (as duas vias passam pelo mesmo
local), mas nenhuma delas troca fluxos de veículos.
A superior é quando a rodovia principal
passa sobre a secundária. Já a inferior ocorre quando a rodovia principal passa
abaixo da outra.
INTERSEÇÃO MÍNIMA
É a famosa esquina de rua de bairro ou de
estrada. Não possui nenhuma estrutura especial para melhorar o tráfego, pois
ele é pequeno.
GOTA
Movimentos à direita são facilitados com
canalizações (que são faixas que direcionam o tráfego para um dado movimento).
A conversão à esquerda é tradicional.
[Imagem: DNIT] |
CANALIZADA
Possui diferentes canalizações que favorecem
os movimentos desejados pelos motoristas naquele local.
[Imagem: DNIT] |
ROTATÓRIA CHEIA
Nessa solução, importante para interseções
com quatro ou mais ramos, os veículos circulam em sentido anti-horário em torno
de uma ilha central. Esse é um modelo comum em todo o país, com a preferência
do veículo que já estiver na rotatória. Se a ilha central for bem dimensionada, oferece mais segurança pela deflexão do fluxo de veículos e consequente diminuição de velocidade.
[Imagem: Condutor Inteligente] |
ROTATÓRIA VAZADA
Difere da cheia por a rodovia principal
interromper a ilha central. Nela, perde-se o efeito de redução de velocidade
provocado pela deflexão do tráfego que nela chega.
[Imagem: DNIT] |
TROMBETA
Interseção em desnível onde um sentido da
rodovia principal se une à secundária por canalizações e a secundária
começa/termina por um loop. Esse modelo pode ser visto na união entre BR-101 e
BR-282 em São José-SC, em direção à capital Florianópolis-SC
[Imagem: Google Maps] |
DIAMANTE
É uma interseção em desnível clássica das
grandes cidades. Uma rodovia passa por baixo do viaduto e se liga com a outra
por faixas à direita antes e após o cruzamento.
[Imagem: DNIT] |
TREVO
A interseção "trevo" possui uma
das geometrias mais espetaculares dentre todas, mas é injustiçada por ser
confundida com outros tipos que foram listados. Uma rotatória, por exemplo, não
é um trevo.
Trevo é uma interseção que você olha de cima
e enxerga, adivinhe... um trevo. Há quatro loops que começam com conversões à
direita e levam à esquerda de uma rodovia para a outra e canalizações normais
nos movimentos à direita. Podem existir trevos incompletos com menos do que
quatro loops.
Um exemplo brasileiro de trevo é o Trevo do
Jaraguá, no complexo Anhanguera. Veja a foto na imagem a seguir:
[Imagem: Canhedo Beppu] |
DIRECIONAL
Possui ramos direcionais que levam aos
movimentos de conversão à esquerda.
Esses ramos são em desnível.
[Imagem: DNIT] |
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