Variedades
Em muitas obras ao longo do país, o termo
Anel Viário ou Anel Rodoviário é usado de maneira equivocada. Poderia ser algo
que dificultasse a compreensão usar um termo técnico, como ocorre em alguns
casos, mas não o é: é até mais fácil entender a diferença entre anéis e
contornos rodoviários seguindo o nome de cada um.
[Imagem: Correio de Uberlândia] |
Ambos se tratam de rodovias de desvio,
criadas para resolver o problema das travessias urbanas, que são trechos de
rodovias federais passantes pelo perímetro urbano. São soluções para o tráfego
de passagem, sendo efetivas ao longo prazo apenas com políticas rígidas de uso
e ocupação do entorno da nova rodovia, dado que há um potencial de ocupação da
faixa de domínio com transferência dos negócios que venham a se sentir
prejudicados.
Pense em um anel: um objeto circular e
fechado. Agora pense em um poste em sua frente, tendo de contorná-lo. Seguindo
estes raciocínios, pela nomenclatura do DNIT, anel rodoviário é uma rodovia
desviando o tráfego de passagem e unido duas ou mais rodovias federais,
circundando todo o perímetro urbano. Contorno rodoviário, por sua vez, desvia o
tráfego de um ponto a outro na mesma rodovia federal ou entre duas, sem
envolver todo o perímetro urbano.
Após a construção de um anel ou contorno, a
travessia urbana é entregue ao estado ou município. Assim, poderá receber o
tratamento adequado como via local, conforme a função que vinha possuindo até
então.
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