Televisão
Maria Júlia Coutinho recebeu um voto de
confiança da TV Globo e ganhou o cargo de âncora do Jornal Hoje. Essa não era a
primeira experiência de Maju na ancoragem de telejornais, visto que ela ocupou
a função anteriormente em outra emissora. Entretanto, com os primeiros dias
como apresentadora, surgiram elogios e críticas pela condução do programa.
[Imagem: GaúchaZH/Reprodução] |
O Jornal Hoje, assim como outros jornais
apresentados nacionalmente, ou mesmo as versões estaduais e regionais, foram
inchados com mais tempo, ganharam GC fixo (o que era completamente
desnecessário e polui o monitor), passaram a aceitar interações por WhatsApp ou
mesmo interações entre âncoras e jornalistas e textos 'improvisados'. E é aí
que mora o perigo.
Houve muitas pessoas que questionaram Maju
na internet por falhas ao longo da apresentação, dizendo haver outros mais
experientes para o cargo. Outras a elogiaram e reiteraram o carisma da
jornalista.
Mas, mesmo com carisma e alguma bagagem, é
difícil fazer jornais nesse formato sem incorrer em erros. O jornalista que se
guia por teleprompter, mas necessita de improvisos e diálogos está sujeito a
errar o que fala, como em uma conversa comum.
Até alguns anos estávamos acostumados com
jornalistas sentados ao lado da bancada, poucas movimentações e todo o texto
lido no teleprompter. Isso permitia fazer jornais mais compactos e evitar erros
de fala. Assim, em meia hora de telejornal, era possível transmitir o máximo.
Depois, com diálogos entre jornalistas e
espaços para opiniões, curtas ou mais extensas, exigiu-se mais do jornalista.
Ele precisa improvisar, portar-se de forma elegante ao mudar de lugar no
cenário e não perder o foco.
Uma jornalista profissional como Maju
consegue isso, mas não é um processo tão espontâneo quanto parece. Você se
recorda de suas apresentações de trabalho na escola ou na faculdade? Sem
ensaios, qual a chance de gaguejar ou falar algo indevido ou fora de momento?
Maju e outros jornalistas devem trabalhar no
entendimento das notícias, montagem de roteiros e alguns ensaios ou tópicos
para memorização. Como seria muito difícil ser 100 % em um formato assim, ela
comete pequenos deslizes, mas nada absurdo.
Mesmo outros jornalistas mais experientes
precisam de treino para formatos mais dinâmicos de telejornal. Tomando o RS
como exemplo, o jornalista Elói Zorzetto cometeu erros como redundância em
palavras ao perguntar algo a um repórter em frente a um telão, por mais que
possua mais de trinta anos de experiência, após as últimas alterações do jornal.
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