História
Os conflitos no Oriente Médio levaram e
ainda levarão a um enorme número de mortos, feridos e pessoas que necessitam de
ajuda humanitária. Há pessoas que nasceram, mesmo após aos anos 2000, e nunca
puderam ver um período prolongado de paz na região, sempre nos noticiários pelo
extenso conflito armado. É mais antigo o conflito, e não é simples de resolver.
[Imagem: badwanart0/Pixabay] |
Como o povo judeu sofreu por conta do
antissemitismo (aversão a este povo) disseminado na Europa, no começo do século
XX, e, principalmente, em função do nazismo, surgiu o Sionismo. Esse movimento
ganhou força e buscava a fundação de uma nação judaica.
Esse provável local seria a região da
Palestina. O local, considerado sagrado para judeus, católicos e muçulmanos,
passou por intensos movimentos migratórios, recebendo muitos imigrantes. Isso
desagradou os moradores locais.
Após a Primeira Grande Guerra, o Império
Otomano se desfez e o Reino Unido ganhou o direito, por parte da então Liga das
Nações, de governar a Palestina. Havia promessas de territórios para árabes e
judeus, feitas pelo Reino Unido, que eram furadas. Aquele território já teria
sido dividido com a França.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial e os
efeitos devastadores do antissemitismo nazista, ganhou força a ideia do estado
judeu. Assim, os britânicos deveriam dividir o território entre judeus e
palestinos. A questão seria levada até a ONU com um plano de partilha que
previa território judeu, árabe e Jerusalém como território internacional. O
estado judeu surgiu em 14 de maio de 1948, três anos após a Guerra.
A escolha por esse local deriva de fatos
históricos e até de registros bíblicos. Os Romanos seriam quem teria expulsado
os judeus daquela região e a chamado de Palestina. A volta àquele lugar seria a
recuperação de um direito de anos.
Bastou um dia e Egito, Jordânia, Síria e
Iraque invadiram esse território, na primeira guerra árabe-israelense. O
território árabe caiu pela metade ao fim do conflito, e setecentos e cinquenta
mil palestinos foram expulsos dali (o que foi chamado de 'nakba' ou
destruição). Com o armistício, definiu-se a Cisjordânia (com Jerusalém
oriental) e a Faixa de Gaza como territórios palestinos.
Em 1956, Egito e Israel entraram em conflito
pelo canal de Suez. A ONU interviu e confirmou a soberania egípcia naquele
local. Onze anos após, em 1967, A Guerra dos Seis Dias fez Israel ganhar
territórios após lutar contra exércitos árabes. Faixa de Gaza e Península do
Sinai (territórios egípcios), Cisjordânia com Jerusalém Oriental (território da
Jordânia) e Colinas de Golã (Síria). Outros quinhentos mil palestinos tiveram
de fugir.
Pouco antes da Guerra dos Seis Dias, surgiu
a Organização para a Libertação da Palestina (OLP). Essa organização uniu
movimentos pró-palestina como o Fatah, de Yasser Arafat.
Passados mais seis anos, em 1973, ocorreu a
Guerra de Yom Kippur. Egito e Síria tentaram recuperar os territórios perdidos
na guerra anterior. O Egito conseguiria recuperar a Península do Sinai apenas
em 1979, por meio de um acordo de paz. A Jordânia fez um acordo em 1994.
No ano de 1987, ocorreu o primeiro movimento
forte por parte da Palestina, a intifada. Após conflitos armados intensos, no
ano de 1993, a OLP e Israel assinaram um acordo de paz. Nesse contexto, surgiu
a Autoridade Nacional Palestina, que responde pelo território Palestino. Nesse
acordo, não entrou Jerusalém, quista por ambas as partes e reivindicada como capital.
Além de Jerusalém, outros aspectos levam à
impossibilidade de acordo. Judeus possuem assentamentos em áreas palestinas.
Palestinos querem trazer seus refugiados para territórios onde originalmente
viviam, incluindo Israel, que não aceita perder sua identidade como nação
judia.
A Palestina é um "Estado
Observador" na ONU, mas ainda não se configura como país, diferentemente
de Israel. Enquanto a Palestina não possui apoio político e militar de
potências mundiais, Israel é parceiro dos EUA. Ambas as "nações" que
há tanto tempo disputam já derramaram muito sangue em algo que parece não ter
fim..
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