Biografias
Friedrich Nietzche é um dos símbolos da
Filosofia. Ele tinha visões opostas aos dogmas da sociedade tradicional, as
chamadas “marteladas”. Mas o começo de sua vida não foi exatamente desconectado
da religião.
[Imagem: Manuela] |
Rökken, cidade prussiana (atual Alemanha),
viu Nietzsche nascer no dia 15 de outubro de 1844. Ele pertencia a uma família
com clérigos luteranos, que o preparou para ser pastor. Mas esse destino não se
concretizou: Friedrich se desiludiu com a vida e deixou de acreditar em Deus,
passando a viver uma vida libertina.
Um de seus marcos foi contestar três
estruturas básicas que sustentariam as visões do mundo moderno. Uma delas é da
verdade, outra é a da unidade (onde conseguiríamos explicar todo o universo por
meio de conhecimento científico) e, por fim, a finalidade (onde tudo o que
acontece em nossa vida ou o que fazemos possui uma razão, um propósito,
deixando-nos menos humanos). Tudo isso consistiria em entes ilusórios, que
anulam a criatividade do ser. Para Nietzsche, religião, moral ou quaisquer
outras amarras não faziam as pessoas serem melhores porque isso acontecia por
puro medo do efeito repressivo, e não pela natureza da pessoa e sua vontade em
ser boa.
Se foi loucura ou lucidez, daí em diante,
várias são as visões. Aliás, Nietzsche considera que verdades não são
absolutas, mas relativas em função das várias visões de mundo e valores. Nesse
período mais libertino, que teria sido o extremo oposto do resto da vida, veio
a contrair sífilis.
Com vinte e cinco anos, em 1869, passou a
lecionar Filosofia e Poesia Grega na Universidade de Basileia. Abandonou o
posto após dez anos, com fortes dores de cabeça, perda gradativa da visão e uma
vida solitária, passando entre a Riviera Francesa, a Itália e os Alpes Suíços.
Com vinte anos desde o começo das aulas, em
1989, ele se atirou na frente de um cavalo para evitar que o mesmo ganhasse
chicotadas. Nesse período, Friedrich já considerava que estava no auge de sua
lucidez e capacidade intelectual, mas isso não impediu que ele fosse parar em
uma casa psiquiátrica. Os motivos da internação eram contestados pelos amigos
do filósofo, que faleceu em 1900.
Visualizando o que aconteceu ao longo da
vida de Nietzsche, percebe-se um misto de visões entre alguém muito reprimido
por um ambiente religioso, e alguém que se sentiu totalmente livre nos períodos
seguintes da vida. Mesmo que não se concorde com tudo o que ele viveu, saber
qual era sua linha de raciocínio e refletir sobre nossa postura é algo
importante.
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