Variedades
Toda atividade humana leva a algo com
aproveitamento e a algo que se transforma em desperdício. Costumamos focar
nossas atenções sempre à parcela principal, ou ao que nos chama a atenção e
parece útil, mas uma reversão de pensamento pode ser útil para reconstruir
hábitos e fazer coisas melhores.
[Imagem: stevepb/Pixabay] |
Um desses raciocínios ao avesso reside na
geração de resíduos. Pela análise de composição, especialistas da área de
resíduos sólidos urbanos recompõem o estilo de vida de quem vive em dada área.
Como ganhar mais se torna sinônimo de consumir mais e produtos mais caros, o
volume e características dos resíduos sólidos refletem isso.
Pensando naquilo que sobra e em todas as
faixas de renda, na forma de resíduos ainda, a sociedade paga para dispor seus
resíduos incorretamente e perde oportunidades de geração de renda e preservação
ambiental quando: usa mais embalagens do que o minimamente necessário; não
separa seus resíduos; realiza atividades com consumo intensivo de itens
supérfluos (que podem parecer simpáticos a princípio, mas que cumulativamente
podem ser dispensáveis, como enfeites em festas de aniversário infantil).
Trazendo nossa afirmação para o mundo das
finanças (não que tenhamos deixado), muitas pessoas procuram empregos para
pagar suas dívidas ou conseguir ter maior poder aquisitivo. Chegam a conquistar
o que queriam, mas continuam em situação financeira ruim. Talvez o segredo
delas não esteja no que ganham, mas no que sobra mensalmente. Se uma pessoa não
adéqua sua capacidade de consumir e ter gastos fixos aos recursos que dispõe,
ela terá problemas financeiros dali para frente.
Imprevistos podem acontecer, tanto para bem,
como para mal. Uma pessoa pode descobrir uma doença e precisar de tratamento
urgente, o que exige grande desembolso. Ou ainda, aquela pessoa que está atenta
às oportunidades em sua vida pode se deparar com uma que irá alavancar sua
carreira ou seus negócios. Pode ser fantástico, mas também pode exigir
montantes para viagens, capital de giro, cursos superiores ou outras tantas
coisas.
Por esses e outros motivos, qualquer que
seja o orçamento, precisa sobrar dinheiro mensalmente. Deve haver um esforço em
analisar periodicamente o quanto se gasta e estar atento a oportunidades de
economia (desde que realmente sejam vantajosas, como um produto bom com preço
mais barato em outro local). Com sobra de dinheiro, é preciso pensar em algum
tipo de investimento (conta poupança não vale) como conta digital com
rendimento diário ou Tesouro Selic. Ou, se o orçamento for mais folgado (e
assim for feito ser) pensar em investimentos a prazos e ganhos maiores. Não se
pode fazer economia e juntar uma poupança pessoal sem investir, senão o poder
de compra se perde ao longo do tempo.
Fechando esse segundo exemplo, a gente volta
a destacar a frase-título. Com o que sobrou dos ganhos mensais, você sabe se
aquela pessoa se programou para eventos futuros e busca melhores oportunidades
de futuro. Se ela não teve essa consciência, e não houve aquilo que sobra, você
também sabe que ou se tem alguém imprevidente, ou que pensava que sua condição
estável duraria para sempre, o que não acontece em um mundo real.
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