Até onde o poder público pode e deve se meter?

Cultura e Comportamento


Essa é uma pergunta muito importante, a qual poderíamos reescrever de forma mais polida, válida em quaisquer modelos político-econômicos.

https://www.oblogdomestre.com.br/2019/03/AtuacaoDoPoderPublico.CulturaEComportamento.html
[Imagem: Revista Veja]



Intervir em nada é impossível e muito sufoca a iniciativa do indivíduo ou do coletivo. O Brasil, por exemplo, emperra o surgimento de novas empresas com burocracia demasiada, mas possui toda a sorte de empresas estatais e partidos políticos que nascem com muitos recursos.

Mas mesmo para quem não deseja empreender, o poder público intervém em sua liberdade. Isso pode ser ruim, à medida que certos comportamentos desejados como tomar bebida alcóolica ou sair correndo de carro por aí possam ser proibidos e deixar pessoas descontentes, mas, bem no fundo, é excelente, onde se prioriza a coletividade e se evita acidentes, brigas entre indivíduos, mortes e prejuízos materiais.

Uma transformação sinaliza para a diminuição da participação estatal em empresas e outros setores, concentrando os esforços em saúde, educação básica e segurança. Mesmo assim, todas as esferas de poder (municipal, estadual e federal) precisam regular (o que deve ter um nível adequado) como os demais setores como o comércio, indústria, transportes, agricultura e outros tantos funcionam, para garantir condições mínimas de qualidade e segurança no que se faz por aqui.

Sem essa regulamentação e fiscalização, episódios sérios como nas barragens de Mariana/Brumadinho ou no Centro de Treinamento do Flamengo podem se repetir. Mas há um outro ponto importante. Pense em um filho que deseja ter a confiança dos pais. Para isso, ele terá de se demonstrar consciente e responsável. O mesmo precisa acontecer na esfera do indivíduo ou da empresa. Se é sabido que algo pode ruir e com alta probabilidade, não é possível que permaneça funcionando. Também não se pode usar instalações "provisórias-para-sempre" para alojar pessoas ou funcionar empresas/indústrias, pois a provisoriedade nada mais é do que a desculpa para utilizar algo sem todas as condições mínimas e desejáveis.





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