Descubra o que é a Escala de Braden


Ciência & Saúde


No ambiente hospitalar, todo cuidado é pouco, de modo que há inúmeros pacientes com sintomas e dores diferentes, os quais devem ser atendidos o mais rápido possível e com um diagnóstico assertivo. Sabendo da urgência empregada em atender um paciente, estão dispostos vários mecanismos, recursos e escalas para medir e classificar o grau de urgência do paciente. Neste post será abordada a Escala de Braden e como esta se mostra eficiente e de suma importância no ambiente hospitalar. Eventualmente, em uma visita a um enfermo, você pode notar que o valor dessa escala é estampado junto a outros dados na ficha do paciente.

[Imagem: 1662222/Pixabay]



O que é a Escala de Braden?


A Escala de Braden consiste em uma ferramenta utilizada para avaliar os riscos dos pacientes mais debilitados e em estado crítico - que se encontram acamados – a desenvolverem lesões por pressão. As ditas lesões por pressão referem-se a feridas na pele ou no tecido subjacente, resultantes de uma pressão prolongada sob a pele. É comum que as feridas surjam em calcanhares, tornozelos, quadris, cóccix, cotovelos e ombros.

Como foi criada?


A Escala de Braden é um recurso que foi desenvolvido por Barbara Braden e Nancy Bergstrom, em 1987, a fim de ajudar os profissionais da saúde – em específico os enfermeiros -  a avaliarem melhor o risco do paciente desenvolver uma lesão por pressão.

Uso da Escala de Braden


Para avaliar os riscos do paciente desenvolver alguma lesão por pressão, faz-se uso da Escala de Braden, que leva em consideração 6 critérios, sendo estes:

Percepção Sensorial - Grau de dor que o paciente está sentindo em decorrência do da pressão em determinadas partes do corpo.
Umidade - Grau de umidade que a pele está exposta.
Atividade - Grau de atividade física que o paciente consegue executar.
Mobilidade - Capacidade que o paciente tem de mudar o posicionamento do corpo.
Nutrição - Avalia o estado nutricional que o paciente se encontra.
Fricção e Cisalhamento - Grau de contanto da pele do paciente com o lençol de acordo com a mobilidade do indivíduo.

Os critérios da Escala são estabelecidos em um quadro, o qual apresenta quatro níveis de intensidade de cada item, a fim de diagnosticar o risco em que se encontra o paciente.


Pontuação
1
2
3
4
Percepção
Sensorial
Totalmente limitado
Muito limitado
Levemente limitado
Nenhuma limitação
Umidade
Completamente molhado
Muito molhado
Ocasionalmente molhado
Raramente molhado
Atividade
acamado
Confinado à cadeira
Anda ocasionalmente
Anda frequentemente
Mobilidade
Total
Bastante limitado
Levemente limitado
Não possui limitações
Nutrição
Muito pobre
Provavelmente inadequada
Adequada
Excelente
Fricção e
Cisalhamento
Problema
Problema potencial
Nenhum problema

[Quadro: IESPE]

Para cada avalição de critério feita, é pontuada de um a quatro a intensidade, de modo que um é o estado mais grave e quatro o mais suave. Ao final de todas as avaliações, é feita a soma dos pontos, para verificar o grau do risco em que se encontra o paciente, bem como qual o procedimento a ser realizado.
Assim, os riscos são classificados da seguinte maneira:

  • Risco muito alto: pontuação total de nove ou menos.
  • Alto risco: entre dez a doze.
  • Risco moderado: pontuação total de treze a quatorze.
  • Risco baixo: soma entre quinze a dezoito.
  • Nenhum risco: indo de dezenove a vinte e três.
.


👉 E ainda mais para você: A doença transforma as pessoas



GOSTOU DESTA POSTAGEM ? USANDO A BARRA DE BOTÕES, COMPARTILHE COM SEUS AMIGOS 😉!
POST FEITO COM O APOIO DA RIBERUS (https://www.riberus.com.br/)

Postar um comentário

0 Comentários