Velocidade média: a nova tendência em fiscalização

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Ao longo das rodovias, travessias urbanas, avenidas e outras vias terrestres, um dos mecanismos de controle de velocidade é o uso de fiscalização eletrônica com equipamentos fixos. Alguns deles informam ao motorista a medição capturada, outros não.

[Imagem: ClickPB]

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Mas, já é conhecido um comportamento dos motoristas de, com o tempo, saber onde há a medição de velocidade e reduzir apenas ali perto. Isso pode causar redução nos benefícios da medida, além de influir no consumo de combustível do veículo (nesse momento, não estamos pensando no caráter arrecadatório que também existe).

No município de São Paulo, capital, a prefeitura buscou na legislação de trânsito brasileira se existia meio legal de penalidade por velocidade média (razão entre distância percorrida e tempo despendido entre dois pontos), como ocorre para velocidade instantânea (medida em um intervalo de tempo infinitesimal). Não foi encontrado esse meio, porém os motoristas são notificados se sua velocidade média ultrapassar o limite da via.

Considerando a estatística, a velocidade instantânea no trecho oscila em torno da média. Dessa forma, há momentos em que houve velocidades maiores e menores do que a permitida se a média ultrapassar o limite da via.

Novamente sem pensar em termos de arrecadação (e sim em educação no trânsito, que deveria ser o foco), a fiscalização por velocidade média pode ser útil em alguns casos. Onde há bastantes pedestres, principalmente crianças e idosos, como escolas, creches, hospitais e outros, e também ocorrer movimento intenso, uma fiscalização de trecho ajudaria a inibir corredores-de-carro-de-passeio, aumentando a segurança.

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