Variedades
O crescimento das cidades em todo o mundo é
um fenômeno movimentado por dois motores. Um deles é o crescimento vegetativo
da população e o outro o êxodo rural.
[Imagem: Marco Bauriedel] |
O crescimento vegetativo consiste na
diferença entre nascimentos e mortes. Há o fenômeno de aumento da expectativa
de vida (melhoria das condições de saúde), que supera o aumento populacional por
novos nascimentos, levando a um balanço positivo.
O êxodo rural ocorre de forma desigual em
todo o mundo. A terra torna-se muita para poucos, focada na monocultura e na
mecanização. Nem sempre os filhos dão continuidade às propriedades familiares.
Esses e outros motivos fazem a mão de obra se deslocar do campo para a cidade
em busca de trabalho, e lá se fixar.
Aumentando a população, espera-se que
problemas crônicos se agravem, principalmente nas grandes cidades. Quem nelas
vive sabe dos problemas de transporte e serviços públicos que deixam a desejar.
Pensando em sustentabilidade, vale ressaltar
que, apesar de ocuparem 2 % da área do planeta, consomem 75 % dos recursos
naturais demandados.
O modelo de cidade que hoje conhecemos pode
se tornar inviável. E, pensando nisso, pesquisas na área de urbanismo e
infraestrutura apontam as smart cities como o futuro. Elas podem tanto ser
construídas dentro desse conceito, como serem modificadas para se alinhar.
O termo "smart", na forma como vem
sendo difundido, traz um significado associado à tecnologia da informação e
comunicação. Nas smart cities, isso se reflete em tecnologias capazes de
fortalecer a comunicação e otimizar itens como o sistema de transporte público,
abastecimento de água, gás e energia, resíduos e reciclagem, dentre outros.
Essa otimização promove maior
sustentabilidade em seus aspectos econômico e ambiental. Porém o social exige
algo além: é preciso efetivar a participação cidadã e buscar evitar a exclusão
social - sendo uma smart city ainda mais valorizada, parcelas da população
podem ter problemas para morar e se inserir.
Outro aspecto bastante abordado por
pesquisas é a segurança da informação. Muitos dados e quem terá seu acesso
devem ser pensados em estratégias para evitar a ação de hackers.
Apenas com este último parágrafo se
apresenta uma questão-chave das smart cities: ainda haverá desafios a
enfrentar. Outro deles estará nas cidades que se transformarem em smart cities:
há benefícios nítidos, bem como a situação atual de alguns locais ao redor do
mundo.
Pesquisadores questionam se usar tecnologia
pode funcionar onde nem o básico funciona, pois há um custo de implantação e
funcionamento para smart cities. E se a tecnologia aliada ao design podem
resolver quase tudo?
A resposta? É preciso olhar as cidades de
maneira abrangente, pensando em todos os seus sistemas e soluções para eles. As
cidades de vanguarda serão sim tecnológicas e focadas em um layout que favoreça
seu desenvolvimento. Mas devem ser sustentáveis (nas esferas social, ambiental
e econômica) e preocupadas com a segurança da informação.
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