Como funcionam os programas de Mestrado e Doutorado nas universidades públicas federais brasileiras?

Variedades


Após a graduação, os estudantes que desejarem seguir nos estudos possuem várias opções. Algumas delas são o mestrado e o doutorado, onde o perfil de pesquisador é desenvolvido e afiado.

https://www.oblogdomestre.com.br/2018/04/MetricasDoMestradoEDoutorado.Educacao.Variedades.html
[Imagem: Unifebe]



Mestrado é um curso de pós-graduação, geralmente com dois anos de duração, onde o aluno pode formar sua grade horária segundo sua área de pesquisa, indicação do orientador e regras do programa que integra. Como resultado de seu trabalho, surge um relatório de pesquisa chamado dissertação.

Já o doutorado é o nível superior ao de mestre, onde o pesquisador é mais exigido, tendo de provar a relevância e ineditismo de seu trabalho. Seu relatório final de pesquisa se chama tese.

Para entrar, tanto no mestrado, como no doutorado, os pesquisadores precisam ou passar por provas escritas, ou submeter projetos de pesquisa e currículos acadêmicos, e é esse último ponto que mostra a chave dos programas de pós-graduação das federais. Diferentemente da graduação, professores e alunos da pós-graduação precisam apresentar desempenho para poder se manter dentro de seus programas, assim como garantir o conceito dos mesmos.

As pesquisas devem ser relevantes, tanto no mestrado como no doutorado, e os resultados precisam ser divulgados, para que o mundo científico saiba. Isso se faz através de eventos (congressos) e artigos (de congressos ou periódicos nacionais/internacionais).

Essa produção intelectual dos membros de um programa de pós, além dos relatórios de pesquisa finais, é ranqueada segundo qualidade e impacto. Com isso se define, num intervalo de tempo, uma nota para o programa de pós-graduação. Os melhores do ranking (conceitos 6 e 7 da Capes) recebem mais recursos para seguir suas pesquisas (financiar material, bancas, experimentos, viagens para congressos, etc.).

Os professores, para estar em programas de pós-graduação, necessitam estar envolvidos em um nível de orientações e apresentar produção intelectual condizente, avaliada com certa periodicidade. Já os alunos podem ter exigida ao menos uma produção com dado conceito, para estar aptos a fazer uma defesa de qualificação, por exemplo. Mas essa ideia vai além: ter produção melhor ranqueada indica ser um pesquisador com produção relevante.  Também pode abrir portas em processos de seleção como professor.

A escala por produção intelectual demonstra que existem critérios nos programas de pós das universidades públicas, onde os pesquisadores precisam mostrar trabalho, mesmo!


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