Será?
Há alguns anos, em 2012, houve uma grande
discussão em torno de uma profecia maia que apontava como sendo naquele ano o
possível final do planeta. Naquela oportunidade, apresentamos o post “Outros
términos do planeta” (acesse e leia nas sugestões), onde havia algumas
diferentes teorias a respeito, muitas já refutadas, e não se desconsiderou que
possam surgir outras.
Mas, dentro do conhecimento científico
atual, existe algum indício forte para confirmar o fim do mundo? E, em caso
afirmativo, devemo-nos preocupar com isso?
[“Sol como gigante vermelha”. Imagem: Space] |
A melhor explicação existente está na maior
fonte de vida, que está fora de nosso planeta. A energia necessária à síntese
orgânica de açúcares por vegetais, com consequente geração de energia e
transmissão aos demais componentes pela cadeia alimentar, é advinda da luz
solar. Sendo o Sol uma estrela, e seus raios (ondas eletromagnéticas) provenientes
de reações químicas, é de se esperar que, sem existir reposição nos reagentes,
certa hora cessem os produtos dessas reações, dando fim à luz solar, o que
daria fim à vida humana e poderia extinguir o planeta.
Além da questão da
fonte de energia, tem-se também a fase do Sol como estrela. Considerando a
evolução de estrelas do mesmo porte do Sol, espera-se que, em quatro ou cinco
bilhões de anos, ele se transforme em gigante vermelha. A massa total seguirá a
mesma, mas seu volume total irá aumentar, ultrapassando a órbita terrestre. O
diâmetro solar promete crescer até cem vezes!
Assim, desde a ideia
mais simpática da escuridão ao imenso fogo consumindo o planeta, realmente
existe uma teoria atual que aponte o fim da Terra. Mas isso não significa que
devemo-nos preocupar com isso, mas perceber que, por mais que tenhamos de ser
mais cuidadosos com o planeta que temos de moradia, será cada vez mais
necessário estar cientes de nossa pequenez – o fim do mundo é algo fora do
alcance humano.
Só que saber disso
pode ter consequências diferentes, dependendo de cada indivíduo. Enquanto
algumas pessoas tomam ciência da finitude e passam a valorizar cada momento,
outras podem sofrer com a possibilidade de pensar no fim, seja ele pela morte
ou mesmo pelo término de nosso planeta. Assim,
é melhor deixar de lado, pelo menos enquanto a humanidade está longe desse
risco, não pensar em final de planeta, mas sempre em finais de anos e séculos
como oportunidades de recomeços de ciclos, de vida em seguimento. Sendo
importante ser feliz, não importando se o mundo vai acabar, deseje a todos um
feliz ano novo, e o faça ser!
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