Taxas Nominais e Efetivas

Matemática


Um conceito bastante importante na utilização de taxas de juros se refere à forma que os juros incidem sobre o capital inicial (o Principal) e os períodos de capitalização. 

http://www.oblogdomestre.com.br/2017/07/TaxasNominaisEEfetivas.MatematicaFinanceira.html
[Imagem: Todo Espaço Online]



Um período de capitalização consiste numa unidade de tempo fixa (geralmente em mês, bimestre, trimestre, semestre ou ano) onde, passado o período, incidirão os juros. Mais simples seria incidir juros sobre períodos de capitalização que coincidam com o período indicado na taxa. Entretanto, nem sempre isso ocorre.

Isso pode acontecer quando estabelecemos, no caso de juros simples, períodos de capitalização quaisquer, e consideramos a proporcionalidade de aplicação da taxa, pois tudo incide sobre o Principal. Mas, para taxas de juros compostos, a conversão de taxas é uma solução mais visível, considerada a maior complexidade matemática em acrescer os juros ao principal a cada período de capitalização.

Quando o período indicado na taxa e o período de capitalização coincidem, temos uma taxa efetiva. Nestes casos, é comum até mesmo omitir este período, estando subentendido. Por exemplo, 1,5 % a.m (capitalizados mensalmente) ou 10 % a.a. (capitalizados anualmente).

Já no caso de taxas e períodos de capitalização em unidades de tempo distintas, temos taxas nominais. Não é proibida a apresentação de taxas desta forma, inclusive em operações financeiras, mas é preciso estar atento. Podemos exemplificar algumas taxas nominais: 1,2 % a.m capitalizados trimestralmente, 29% a.a. capitalizados mensalmente ou 3,42 % a.m capitalizados bimestralmente.

No post sugerido a seguir você confere como realizar a conversão de taxas (que inclui a passagem de nominais para efetivas).

E ainda mais para você: Juros simples ou compostos



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