História
Algumas modalidades de negócios são
completamente insustentáveis, como as pirâmides financeiras. Nelas, para obter
ganhos, sempre é necessário recrutar novas pessoas para pagar as antigas,
envolvendo um grande público e lesando a todos ao final. As Fazendas da Boi
Gordo são um exemplo brasileiro desse tipo de negócio.
[Imagem: Reprodução] |
Em 1988 surgiu a Fazendas da Boi Gordo.
Dentre as fazendas, uma área total de cento e trinta e cinco mil hectares entre
São Paulo e Mato Grosso, que atraiu, ao todo, trinta e dois mil compradores de
títulos. O negócio entrou em falência em 2004, com uma dívida (atualmente) que
ultrapassa os quatro bilhões de reais.
Muitos consideram que seja um dos maiores
escândalos financeiros do país. No último dia 13 de setembro (2016), a massa
falida passou por leilão judicial (misto entre eletrônico e presencial), tendo
sido arrecadado o valor de trezentos e dezessete milhões, contra os quinhentos
milhões de reais estimados pela promotora do leilão.
Dentre os investidores, houve pessoas
famosas e anônimas. Dentre os anônimos, houve quem vendesse o patrimônio ou
investisse todo o dinheiro que recebeu em indenização trabalhista, aguardando
ansiosamente pelo ressarcimento. O valor arrecadado pelo leilão servirá para
isso. Do total de investidores, setenta por cento era de pessoas que investiram
até vinte e cinco mil reais.
Na época, a promessa era de investimento em
gado das fazendas. Após dezoito meses, o lucro da venda do boi gordo seria
revertido em rendimentos aos investidores, em taxas de até quarenta e dois por
cento. Segundo especialistas do setor, a lucratividade média gira em torno de
dez por cento. Após a concordata em 2001 e a falência em 2004, as fazendas
foram arrendadas e funcionam como outras quaisquer, mantendo-se produtivas.
Apenas um dos arrendatários possui mais de cem mil cabeças de gado. Deste
período até os leilões parciais passaram ao comando da Justiça.
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