História
A
industrialização no Brasil, pela década de 1930, foi reflexo de uma política
centralizadora no poder e também nos investimentos para a instalação de uma
indústria de base (que fornece equipamentos, matéria prima e peças para as
demais indústrias), que se estabeleceu na região Sudeste do Brasil.
Mais
tarde, com o governo populista de Juscelino Kubitschek até a Ditadura Militar,
novas iniciativas que visavam a ocupação do interior do território e seu
desenvolvimento industrial foram realizadas. Superintendências de Desenvolvimento
Regional como a SUDAM (Amazônia), SUDECO (Centro-oeste), SUDESUL (Sul) e SUDENE
(Sudeste) foram criadas neste período.
[Imagem: SUFRAMA] |
A
criação da SUDAM ocorreu mais precisamente no ano de 1966 e, no ano seguinte,
surgiu a SUFRAMA, que é a Superintendência da Zona Franca de Manaus. Anterior a
ela, em 1957, pela Lei Nº 3.173 de 06 de junho de 1957, foi criada a Zona
Franca de Manaus, por ideia do Deputado Federal Francisco Pereira da Silva.
Dentro de todas estas estruturas é que se possibilitou o desenvolvimento de um
modelo econômico que visasse fortalecer a Amazônia Ocidental, se baseando não
só no modelo industrial, mas nos setores comercial e agropecuário também.
Zona
Franca se dá um local com isenção de impostos para uma dada atividade ou um
conjunto delas, que, em Manaus, se deu para a importação de máquinas e matérias
primas necessárias à atividade industrial, cuja montagem precisa estar sediada
nesta cidade. Com este benefício, indústrias transnacionais e nacionais foram
atraídas e se instalaram por ali. Para quem deseja investir, a SUFRAMA oferece, por meio de seu site, uma cartilha de Incentivos Fiscais que orienta como estes funcionam e em que
casos se aplicam.
O
polo de Manaus possui por volta de 600 indústrias de alta tecnologia com mais
de meio milhão de pessoas empregadas, direta e indiretamente, principalmente
nos segmentos de eletroeletrônicos, duas rodas e químico; com destaque para a
fabricação de aparelhos celulares, áudio e vídeo, televisores, motocicletas,
concentrados para refrigerantes, entre outros.
No
setor agropecuário, não muito lembrado, mas que também integra a Zona Franca,
há atividades de produção de alimentos, agroindústria, piscicultura, turismo, beneficiamento
de madeira de manejo sustentável, entre outras.
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