Tecnologia
A
forma com que acessamos a web mudou nos últimos anos. Celulares e tablets trouxeram
uma facilidade de acesso como nunca se viu, e o popularizaram de vez. Mas esta
mudança não veio sozinha, com o aumento das redes sem fio nas residências e
estabelecimentos, preços mais atrativos para conexão 3G (por mais que ela seja
um tanto polêmica, por ser considerada a discada da década, por vezes) e
celulares que vêm com recursos integrados à web mesmo nas versões mais básicas.
Por
outro lado, os celulares e tablets exigem versões mais compactas dos sites, com
imagens de menor resolução (mais leves), e uma formatação que permita o ajuste
a estes monitores. No caminho inverso, os televisores com a acesso à Internet
também exigem um ajuste especial. Com tantos monitores e resoluções diferentes,
fazer um site para cada aplicação, incluindo as versões mobile (m.site.com...)
se tornou extremamente complicado e até inviável e, frente disso, surgiram os
sites responsivos.
[Campanha de quando adotamos o design responsivo. Imagem: O Blog do Mestre] |
Melhor
vistos pelas pesquisas do Google, os sites responsivos são sites que se ajustam
ao dispositivo em que são carregados, seja pela coluna do texto e tamanho da
fonte, seja pelo posicionamento dos elementos no monitor. Um conjunto de
códigos especiais são aplicados, com muitas soluções desde as simples até as
mais complexas, como carregar imagens mais leves às mais pesadas de acordo com
a resolução do dispositivo (uma imagem pequena ficaria péssima em um monitor de
17” ou mais, por exemplo, mas seria bem adequada a um celular).
Outros
pontos importantes como os anúncios dos sites e as extensões de
compartilhamento também pensam nesta nova realidade. Um teste simples para ver
estas mudanças é redimensionar a página de um site (se você acessá-lo por seu
PC) e ver se o texto e as imagens são reposicionados ao longo da mudança de
largura. Outra clássica mudança é o aparecimento do menu “≡” que surge nos
dispositivos móveis e facilita o acesso. Em alguns sites, como o do jornal ‘O
Globo’ e do portal ‘G1’, este formato é adotado em todos os sites, demonstrando
a responsividade do modelo, adotado desde aquelas campanhas que surgiram na TV
com três dispositivos acessando o site.
A
pioneira neste formato foi a Microsoft, quando passou a anunciar seu sistema
operacional Windows 8, mudou seus sites, seu provedor de e-mail e lançou seu
primeiro tablet, o Surface, passou a pensar em diferentes dispositivos e nessa
ideia multiformato, o que chamou de ‘O Melhor de dois mundos’. Mas além da
plataforma multiformato, o que mais chamou a atenção foi a adoção de um layout
que segue o ‘flat design’, que é outra tendência que assume cores mais maciças
e gráficos mais simplificados, sem muitos efeitos de sombra ou brilho, um pouco
impactante para quem viu o rebuscamento em detalhes de um Windows 7, por
exemplo.
Se
você tem curiosidade de saber como um site é visto em diferentes monitores, há
diversos sites que permitem isto. Ou, como é mais comum hoje em dia,
programadores pegam seus celulares, tablets, PC’s e Televisores e testam ver
como que fica até obterem as melhores soluções. A mudança para um padrão
responsivo nada mais é do que uma adaptação à forma com que se acessa os sites
em relação ao que se fazia há muito tempo atrás: é o web design evoluindo com o
usuário.
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