História
A
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas foi um país asiático-europeu,
símbolo mundial de um novo sistema político-econômico, o Socialismo. Este
sistema político tinha seus pilares firmados na igualdade de classes, no
governo comandado pela classe trabalhadora, trazendo toda a cadeia de produção
para o controle governamental. Porém, este modelo de governo foi marcado, na
verdade, por um regime ditatorial, com rixas internas no único partido a
controlar o governo. A corrupção também foi um mal soviético, tanto que, o
propósito de igualdade de classes ficou só no papel.
Compunham
a União Soviética os seguintes países: Rússia; Lituânia; Letônia; Estônia;
Geórgia; Armênia; Azerbaijão; Bielorrússia; Cazaquistão; Moldávia; Quirguistão;
Tadjiquistão; Turcomenistão; Ucrânia; Uzbequistão.
[Imagem: Rebelde Mule] |
A
União Soviética foi um dos protagonistas na vitória dos Aliados na Segunda
Guerra Mundial e, por conta disso, um dos mais abalados economicamente. Nesta
época, o governo de Joseph Stálin foi efetivo em promover a recuperação e
transformá-la em uma das grandes potências mundiais, se tornando o polo oposto
aos Estados Unidos. Dos anos 40 aos anos 90, os dois protagonizaram a chamada
Guerra Fria em que, estas duas potências travaram embates em todos os sentidos,
desde as competições esportivas até apoiando militarmente países em guerras que
ocorreram no período (Coreia, Vietnã, etc.).
Porém,
ao longo do tempo, a situação econômica foi regredindo. A indústria soviética
foi-se tornando obsoleta, assim como o setor agrícola se tornou incapaz de
suprir toda a demanda de alimentos da própria URSS. Um diferencial presente no
modelo capitalista, o qual o sistema socialista não possui, é o fato de que a
competitividade das empresas impulsiona o desenvolvimento de novas técnicas de
produção mais eficientes e produtivas, reduzindo custos e aumentando a
produção. No sistema socialista, no entanto, como não havia empresas
concorrentes, não se viu lógica em melhorar o sistema de produção num ritmo que
acomodasse a demanda.
Em
1985, com a entrada de Mikhail Gorbatchev, a União Soviética passou por
mudanças políticas, econômicas e sociais, que sinalizaram uma mudança gradual
para o retorno ao capitalismo. Gorbatchev propôs dois planos: perestroika (reestruturação) e glasnost
(transparência).
O
plano perestroika propunha modernizar e dinamizar a economia do país,
com a autorização de existência de empresas privadas, entrada gradual de transnacionais.
E o plano glasnost previu a diminuição da atuação Estatal nas questões
civis, com a soltura dos presos políticos, volta da liberdade religiosa e de
expressão, entre outras medidas.
Depois
do caminho aberto, todos entenderam o recado. Aos poucos, as repúblicas soviéticas
passaram a autonomia, com a total desintegração em 1991, aos 21 de dezembro. Nesta
oportunidade, foi criada a Comunidade dos Estados Independentes (CEI), abrangendo
os ex-países soviéticos.
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