Abóbora eu não como

Cultura e Comportamento


Pode parecer algo banal, mas a polêmica que ocorreu após a recusa da atriz Taís Araújo em provar um doce de abóbora servido por Ana Maria Braga em seu programa, o “Mais Você” da TV Globo, levanta uma série de valores e ensinamentos que trazemos desde a infância. Estamos em tempos onde o padrão não existe e as opiniões diferentes prevalecem, então cabe a nós conhecê-las e então possuir nossa própria. 

http://www.oblogdomestre.com.br/2017/05/TaisAraujoRecusouDoceDeAboboraDeAna.Comportamento.html
[Bilhete de Taís Araújo para Ana Maria Braga. Imagem: Gshow – TV Globo/Reprodução]



Desde pequenos, aprendemos que ser sincero e falar a verdade são coisas fundamentais. Mas, com o tempo, descobrimos que as mentiras sociais soam como verdades, e são ditas em função da boa educação. Muitas famílias ensinam que, ao ser oferecido algo em casa alheia, deve-se aceitar e, caso não lhe seja agradável, comer o mínimo possível a fim de “não fazer desfeita”. Essa seria uma ótima estratégia para aqueles anfitriões que oferecem de tudo e ficam bravos se você não comer...

Nesta linha, alguns internautas defenderam que Taís deveria ter provado o doce e avisar, durante um intervalo ou algo assim, que não gosta de abóbora. Desta forma, teria evitado uma porção de memes e repercussão nas redes...

Indo para outro setor, pensemos no papel do anfitrião. Quando alguém visita você de surpresa, você pode servir apenas o que já está disponível em sua despensa, certo? Mas, e quando você pretende receber alguém para um jantar especial – deveria saber quais são os gostos do convidado para evitar servir algo que ele não tenha gosto em comer. Este outro raciocínio nos leva a crer que o programa falhou na função de anfitrião, o que não estaria mais acontecendo, segundo alguns sites do ramo.

Houve questionamentos também quanto à relevância de noticiar a recusa, dado o momento político-econômico em que vivemos... Nesse sentido, é importante pensar que, nem sempre são as só maiores coisas que refletem o seu cotidiano, mas a sua forma de ver e interagir com o mundo. O simples fato de refletir e analisar tudo o que se passa, seja em Brasília, seja na recusa da abóbora, já é um ato importante.

E ainda mais para você: Saiba mais sobre a Abóbora



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