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Que tal ir para as Chapadas do Brasil?

 Viagem

 

Uma chapada é um local relativamente plano, a grandes altitudes e delimitado por escarpas. Costuma-se usar também o nome de altiplano.

 

Várias chapadas brasileiras são famosas e abrigam vários pontos turísticos, inclusive belezas naturais. Vamos saber mais sobre algumas delas?

 

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CHAPADA DOS GUIMARÃES

 

A Chapada dos Guimarães é não apenas nome de uma região de altiplano, mas um município de Mato Grosso. Chapada dos Guimarães (MT) já foi o maior município do Brasil, com 269.000 km², o que corresponde e a duas vezes e meia a área de Portugal.

 

 

Gruta na Chapada Dos Guimarães

[Gruta é um atrativo local. Imagem: Pousada na Chapada dos Guimarães | Reprodução]


 

Nos limites da Chapada dos Guimarães há encostas e escarpas de arenito, com 600 a 850 m ou mais de altitude, com vários cânions. O histórico geológico é de uma camada de gelo há quinhentos milhões de anos, águas há trezentos milhões de anos, um deserto e depois o crescimento da vegetação... chegando à formação da cordilheira dos Andes há quinze milhões de anos, que afundou a planície pantaneira e criou a Chapada dos Guimarães. 

 

Esse histórico leva às marcas no arenito, presença de fósseis de conchas, ossos de dinossauros e resquícios de dunas. Há sítios arqueológicos com pinturas rupestres, cerâmicas, utensílios diversos e artefatos de caça.

 

Na Chapada dos Guimarães, a biodiversidade se destaca pelo Cerrado, com algumas florestas que lembram a mata atlântica e a amazônica, com plantas tais como: orquídeas, bromélias, ipês, canelas-de-emas, jatobás, jacarandás, babaçus, buritis e perobas.

 

Existem também várias outras flores e frutos. Como o pequi é produto local, é possível se deliciar com ele, e também com cajuzinho, araticum, mangabeira e o cascudo. Esse último só pode ser encontrado na Chapada dos Guimarães e lembra uma lichia.

 

CHAPADA DIAMANTINA

 

O Parque Nacional da Chapada Diamantina possui 152.000 ha. Ele protege parte da Serra do Sincorá (norte da Serra do Espinhaço, cadeia montanhosa localizada de Minas Gerais à Bahia). É possível encontrar pontos com os biomas brasileiros de Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga. 

 

Chapada Diamantina vista de longe

[Linda vista da Chapada Diamantina. Imagem: Pisa Trekking | Reprodução]


 

Nesse parque da Chapada Diamantina é possível fazer caminhadas, mountain bike, banhos de rio, escalada e canoagem. São quase 300 km de trilhas que percorrem campos rupestres, cerrado e mata atlântica.

 

O parque contempla cachoeiras como a da Fumaça, com 390 m de altura; duas cavernas; dez locais de escalada; dezesseis sítios históricos e o Marimbus, área alagada também chamada de pantanal-da-chapada-diamantina.

 

Esse parque nacional pode ser acessado pelos seguintes municípios:

 

• Andaraí;

• Ibicoara;

• Itaetê;

• Lençóis;

• Mucugê e 

• Palmeiras - onde fica a sede administrativa do parque.

 

Neles, totalizam trinta e oito trilhas de acesso. É importante que o visitante saiba que não existe infraestrutura de apoio ao visitante dentro do parque (ponto negativo), e também não se cobra ingressos (ponto positivo).

 

CHAPADA DOS VEADEIROS

 

 A Chapada dos Veadeiros também é um parque nacional, situado no nordeste goiano, mais precisamente entre Alto Paraíso de Goiás, Cavalcante, Teresina de Goiás, São João d'Aliança e Nova Roma. A criação do parque foi em 1961. Nele, é protegida uma área de 240.611 ha de bioma cerrado.

 

Na Chapada dos Veadeiros há relíquias históricas, como antigos garimpos que mostram a cultura local. Em 2001, quarenta anos após a criação do Parque, a Unesco declarou o local como Patrimônio Natural da Humanidade, reconhecendo essas riquezas culturais.

 

 

Belíssima cachoeira

[Cachoeira é uma das belezas locais. Imagem: Accor | Reprodução]



 

Atrações:

 

Contato com a natureza: caminhadas e banho de cachoeira. Nisso pode-se presenciar a fauna rica – cento e noventa e seis espécies de mamíferos, oitocentas e trinta e sete de aves, cento e oitenta e quatro de répteis, cento e treze de anfíbios, mil e duzentas de peixes e mais de noventa mil de insetos. Pode-se citar, dentro dessa variedade de animais: o Lobo Guará, o Veado Campeiro, o Tamanduá Bandeira, bem como emas, papagaios e periquitos.

Centro de visitantes: lá se tiram as dúvidas sobre segurança e roteiros. Também existe um restaurante onde se vende salgados, tapiocas, empadas, pamonhas, sucos naturais de frutas (inclusive as regionais – cajuzinho do cerrado, mangaba, cupuaçu, graviola e outros), kombucha de marca local, bebidas eletrolíticas e outros produtos para uma refeição pré/pós caminhada.

Trilha Amarela ou dos Saltos, Carrossel e Corredeiras: Ela ss chama assim porque o visitante se guia por setas amarelas, passando por terrenos íngremes e pedregosos. Ao longo do trajeto, há áreas de antigos garimpos de cristal de quartzo e fitofisionomias do bioma Cerrado. No final, pode-se acessar ou o mirante do Salto do Rio Preto – 120 m de queda livre – ou a Cachoeira do Garimpão – 80 m.

O Carrossel é um complexo de cachoeiras e cânions; enquanto as Corredeiras são pequenas quedas d’água e piscinas naturais. Ida e volta dessa trilha levam 11 km de ida e volta, cerca de 6 a 7 h de duração.

Trilha Vermelha ou dos Cânions e Cariocas:

Ela passa por solo pedregoso, com leve inclinação, passando por cursos d’água e variadas fitofisionomias do bioma Cerrado. Além disso, dá acesso ao famoso Cânion II, que possui um grande poço para banho no Rio Preto.

Também permite acesso à Cachoeira das Cariocas, composta por quedas e poços d’água. Ambas as atrações podem ser visitadas no mesmo dia, com duração média de 30 min de caminhada entre elas.

A distância é similar à da Trilha Amarela. Estima-se, porém, que o tempo para percurso seja menor, entre 4 a 5 h.

Trilha Azul ou da Seriema: é um percurso plano e muito bem marcado, dando acesso ao Córrego Preguiça – rio temporário onde, nas épocas de chuva, os visitantes podem tomar banho em pequenos poços e cachoeiras. De junho a outubro, período de seca, a trilha não é feita.

É uma trilha leve, indicada para pessoas que possuem problemas de locomoção, entre elas os idosos, as crianças e as mulheres grávidas.

É curta, com 850 m entre ida e volta e duração por volta de 1 h 30 min. 

Travessia das Sete Quedas: Nos primeiros quilômetros do percurso ela se sobrepõe à Trilha dos Cânions e a Trilha Cachoeiras das Cariocas. Ao chegar aos 4 km de trajeto, há bifurcação para a travessia. Outros caminhos e trajetos são descritos pelo site do parque, sendo que a trilha termina em terrenos pedregosos e íngremes, encerrando na rodovia GO-239.

É uma trilha longa, com 23,5 km. Indica-se um prazo de um a três dias para terminar, podendo acampar no pernoite. Ela só pode ser feita de junho a novembro.

Travessia São Jorge – Capela: no sentido Capela, o começo é igual à travessia anterior (das Sete Quedas). Depois, existem sinalizações nas bifurcações para o visitante. É uma travessia com 25 km, durando aproximadamente 9 h ou dois dias com um pernoite, que pode ser no acampamento da Boa Sorte ou das Sete Quedas.

Visitas noturnas: são uma possibilidade ainda mais interessante nos locais da chapada que são mais afastados das cidades, onde as luzes não afetam a visibilidade dos céus. É possível observar todas as constelações, planetas e as fases da Lua.

Algumas observações de animais também são mais ricas em horários propícios. O amanhecer é melhor para ver espécies de aves.

A visitação nesses horários é mais regrada. São grupos de até seis visitantes, acompanhados por condutor autorizado pelo ICMBio/PNCV – sem esse condutor, nada de visita. Condutor e visitantes devem ter lanterna analógica própria (celular não vale). A bilheteria é fechada no horário noturno, o que exige a compra antecipada. Outras regras específicas devem ser consultadas para esse passeio.

 

O Parque faz parte de uma concessão pública. Isso garante a infraestrutura antes mencionada e que está disponível ao visitante. São regulados os horários de entrada e saída conforme o acesso, sendo mais curta quando feito a pé e mais longo quando contratado o transporte interno. Exceto visitantes com pernoite no acampamento, todos devem sair até às 18 h do parque.

 

CHAPADA DAS MESAS

 

A Chapada das Mesas fica no centro-sul do Maranhão e contempla os seguintes municípios:

 

• Imperatriz;

• Tasso Fragoso;

• Estreito;

• Carolina;

• Riachão;

• Balsas;

• Formosa da Serra Negra;

• Fortaleza dos Nogueiras;

• Itinga do Maranhão;

• Campestre;

• Alto Parnaíba e 

• Açailândia. 

 

O nome dessa chapada é inspirado em seus platôs, que lembram mesas de pedra, principalmente nas cidades de Carolina e Riachão. As cachoeiras e piscinas naturais de água cristalina, com temperaturas em torno de 22° C, e em meio aos imensos paredões rochosos, são as grandes responsáveis pelo encanto que envolve o local.

 

A Chapada das Mesas também está num parque nacional, criado em 2005. Ela abrange os biomas do Cerrado, Caatinga e Amazônia e possui área de 159.953,78 ha.

 

 

Muito lindo mesmo!

[Pense você num lugar assim. Imagem: Danae Explore | Reprodução]

 

Atrativos:

 

Cachoeiras e entorno do parque: é possível praticar rappel e canionismo nas cachoeiras de São Romão, em Carolina e a Cachoeira da Prata. No entorno do Parque podem ser feitas trilhas que levam a cachoeiras e mirantes, praias e passeios fluviais.

Santuário ecológico da Pedra Caída: fica a 35 km de Carolina, tendo muitas quedas d'água. A principal delas tem 46 m de altura. Lá é possível fazer passeios em veículos traçados, caminhadas, rappel e tirolesa. Falando em tirolesa, é uma das mais altas e longas do país com 1.400 m de comprimento e cerca de 300 m de altura. Dentro desse complexo também existem chalés e restaurantes.

Trekking até o Morro do Chapéu: é uma subida de 365 m em rocha arenítica, até o ponto mais alto da Chapada das Mesas. É um local conhecido pelas lendas místicas, pois o Morro do Chapéu. Dizem que o Morro era o principal ponto dos ritos indígenas da região.

 

Para visitas e práticas esportivas na Chapada das Mesas somente podem ser feitas com o acompanhamento de guias de agências especializadas em esporte de aventura. Nada de praticar por conta própria.

 

Quase todos os passeios do parque saem da cidade de Carolina. Para chegar até a cidade  existem voos três vezes por semana pela companhia Sete, e voos que vêm do aeroporto de Imperatriz, a 200 km de distância do parque. 

 

Pela via terrestre, vindo pela BR 230, o parque fica a 35 km, em direção a Estreito. Cabe lembrar que as vias terrestres foram afetadas pela queda da ponte entre Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO) em 2024.

 

CHAPADA DO ARARIPE

 

Também existem muitos atrativos na Chapada do Araripe – localizada entre os estados do Ceará, Pernambuco e Piauí – principalmente de turismo ecológico. Pelas matas, é possível andar a pé ou passear de bicicleta. Alguns grupos de educação ambiental, inclusive, unem trilhas à conscientização ambiental, transmitindo conhecimentos aos visitantes ao longo do trajeto.

 

 

Chapada do Araripe

[Vista da Chapada. Imagem: Governo Federal | Reprodução]


 

Vejamos mais atrações:

 

Arqueologia: é possível encontrar sinais da vida dos homens caçadores e coletores que, nos tempos históricos, foram atraídos pelas fontes de água da chapada.

Paleontologia: as formações Crato e Romualdo trazem escarpas onde se encontra um dos maiores depósitos de fósseis do mundo.

 

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