Nuvens noctilucentes

 Curiosidades

 

As nuvens noctilucentes são um espetáculo à parte, e que vem se tornando mais frequente. Vamos saber mais o que são, quando aparecem e por que aparecem?

 


São impressionantes essas nuvens, além de muito bonitas em meio ao escuro do céu
[Ocorrência de nuvens noctilucentes vista na capital russa, Moscou. Imagem: Bandeirantes | Reprodução]


 

DEPOIS, VOCÊ PODE LER TAMBÉM

» Raios, relâmpagos, trovões, espelhos, portas de metal e outros... o que tem a ver com o quê?

 

» Entenda melhor aqueles termos da previsão do tempo

 

» A saúde dos córregos urbanos

 

O QUE SÃO AS NUVENS NOCTILUCENTES?

 

O nome noctilucente é algo intuitivo, como a nuvem que se vê à noite. Ele vem do latim "nocto" ou noite e "lucente" ou brilhante. Outro nome pode ser nuvem mesosférica polar.

 

Elas não se formam na mesma camada da atmosfera que as demais. Nuvens comuns se formam na Troposfera, entre 1,9 a 18 km da superfície da Terra. As noctilucentes, por sua vez, são formadas na terceira camada da atmosfera, a Mesosfera, na faixa de altitude de 76 a 85 km.

 

A luminosidade ocorre por reflexão. A visão noturna não é de uma luz própria da nuvem, mas reflexo de luz solar.

 

Nem todos os locais do mundo permitem avistar essas nuvens. Elas são visíveis nos hemisférios Norte e Sul, latitudes entre 45 a 80°. A visualização também se restringe a alguns meses de primavera e de verão: no Hemisfério Norte, entre maio e agosto, e no Hemisfério Sul, de novembro a fevereiro.

 

POR QUE ELAS APARECEM?

 

São necessários alguns elementos para o aparecimento das nuvens noctilucentes. São nuvens, logo é preciso vapor de água. Também é necessário haver poeira e a condição de baixa temperatura. 

 

O que intriga é saber a fonte dessa umidade em altitudes mais elevadas. Há estudos que citam micrometeoros, enquanto outros associam ao lançamento de foguetes. Um caso que confirma essa ideia foi o lançamento do Falcon 9 nos Estados Unidos da América.

 

Erupções vulcânicas lançam partículas na atmosfera. Dois anos após a erupção do Krakatoa, no ano de 1885, foram vistas nuvens noctilucentes.

 

QUANDO FORAM OS PRIMEIROS REGISTROS?

 

Como dito há pouco, a erupção do Krakatoa, na Indonésia, teria sido o primeiro episódio registrado de nuvem noctilucente. As primeiras fotos e o nome noctilucente, por sua vez, são atribuídos a Otto Jesse.

 

Nos anos 1960, começaram os monitoramentos dessas nuvens. Em 1972, o satélite OGO-6 pode detectar as noctilucentes do espaço e no final dos anos 1980, definiu-se a distribuição espacial delas.

 

ELAS ESTÃO MAIS FREQUENTES?

 

São o tipo de nuvem mais rara, mas vêm aparecendo com mais frequência. Um dos motivos é o aumento dos gases do efeito-estufa, mais precisamente o metano. Na Troposfera, ocorrem reações químicas e é liberado o radical hidroxila (OH).

 

O aumento dos gases do efeito-estufa também aumenta os locais onde ocorrem as nuvens noctilucentes. Já houve registro na Península Ibérica, local pouco habitual.

 

MAIS PERTO DO SOLO: AS TEMPESTADES DE AREIA

 

Outro fenômeno que chama a atenção é a ocorrência de tempestades de areia no Brasil. Na sugestão de post da linha azul 👇🏻, você pode entender onde o fenômeno é comum e por que chegou a acontecer em cidades brasileiras:

 

E AINDA MAIS PARA VOCÊ:

👉 As tempestades de areia no Brasil

 

 

GOSTOU DESTA POSTAGEM ? USANDO A BARRA DE BOTÕES, COMPARTILHE COM SEUS AMIGOS 😉!

Postar um comentário

0 Comentários