O Manual de Persuasão do FBI, de Jack Shafer e Marvin Karlins

Literatura

 

Quando falamos em FBI, investigação e toda aquela cara de série ou filme estadunidense, logo vêm em nossa cabeça todo aquele mundo policial. Ele existe sim, nesse órgão e polícia e outros tantos por aí, mas existem lições que surgem e que nos explicam um pouco mais sobre como transmitir ideias e ter a empatia das pessoas, e que explicam como esses órgãos funcionam. O Manual de Persuasão do FBI, de Shafer e Karlins, é o livro que traz essas lições.

 

Manual de Persuasão do FBI
[Capa do livro. Imagem: Mercado Livre | Reprodução]


 

DEPOIS, VOCÊ PODE LER TAMBÉM

» A arte da Guerra

 

» Descobrindo o tesouro de Bresa

 

» A sutil arte de ligar o f*da-se: uma estratégia inusitada para uma vida melhor, de Mark Manson

 

O QUE SIGNIFICA A SIGLA FBI?

 

Bem no comecinho do livro, os autores explicam que quase ninguém associa o nome FBI a Friendship Bureau of Investigation ou Bureau de Investigação Amigável. A ideia do órgão é obter informações com o uso de técnicas de persuasão, seja ao recrutar espiões, obter informações das pessoas ou conseguir confissões de crimes.

 

A FÓRMULA DA AMIZADE

 

No livro, explica-se a amizade segundo uma fórmula com quatro fatores: proximidade, frequência, duração e intensidade. Os autores pontuam que é possível começar uma amizade sem necessariamente dizer qualquer palavra, mas fazendo contatos visuais curtos com uma pessoa, em locais comuns.

 

Para o caso de amizades ou relacionamentos amorosos, existem similaridades. A especificidade da relação amorosa é que são relações com muita duração e intensidade quando no começo. Quando se quer diminuir ou mesmo encerrar a amizade ou relacionamento, basta ir minguando esses fatores que eles se encerram.

 

COMO MANTER RELAÇÕES?

 

Não apenas pensar na duração, intensidade, frequência e tudo o mais é a única forma de trabalhar relações. Você pode aprender a ler os sinais e gestos da pessoa que convive com você, coisas que agradem ou desagradem e usar isso para criar ambientes favoráveis ao diálogo.

 

Shafer e Karlins destacam que o grande segredo da amizade, ou enfim, do relacionamento, é fazer a outra pessoa se sentir bem, ver o outro e ter empatia. O difícil disso tudo é que existe o nosso ego, e pensamos sob o nosso ponto de vista.

 

OS PERIGOS E VANTAGENS DO MUNDO DIGITAL

 

No mundo digital, os autores colocam que é possível estabelecer relações também, só que ficamos cegos de alguns elementos essenciais na comunicação. Se o contato visual permite ler um rosto franzido, um morder de lábios ou até os sinais dados com os pés em grupos abertos ou fechados, no mundo virtual isso não existe.

 

Isso pode ser perigoso quando são envolvidos sentimentos, que sempre são reais. Casos de golpes como o conto do namorado estrangeiro partem do mundo da internet, onde a falta do ver esconde o ser. Nós não somos apenas aparência, mas nosso corpo se comunica enquanto fala e dá verdade.

 

OS SINAIS DE FORMAÇÃO DA CONEXÃO

 

Citamos alguns sinais negativos apontados pelos autores, mas existe também uma lista de fatores físicos positivos que demonstram que uma conexão está sendo formada, dentre os quais:

 

× Sorrisos frequentes.

× Olhos nos olhos.

× Toques íntimos.

× Inclinação da cabeça.

× Reflexão de movimentos.

× Inclinar-se para a frente, na direção da outra pessoa.

× Postura aberta

× Movimento ascendente das sobrancelhas.

 

Dentre outros. Os sinais negativos são o oposto dessa lista.

 

E MAIS SOBRE AMIZADE E PERSUASÃO

 

Outro livro que ajuda muito a entender os relacionamentos, como transmitir ideias e chamar pessoas para perto de você é “As armas da persuasão”, de Robert Cialdini. Na sugestão de post da linha azul 👇🏻, você pode conferir nosso post sobre os ensinamentos do livro:

 

E AINDA MAIS PARA VOCÊ:

👉 As armas da persuasão: como influenciar e não se deixar influenciar, de Robert Cialdini

 

 

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