Literatura
Sherlock Holmes é conhecido como um dos maiores detetives da ficção. Mesmo hoje, nas piadinhas mais infames que falam em “Xeroque Rolmes” (sic), ele é lembrado. Se você não teve a oportunidade de ler, recomendamos que conheça as aventuras desse grande detetive, em um mundo onde tecnologia ainda não estava como hoje, mas o ser humano já funcionava da mesma forma.
Vamos ver algumas curiosidades sobre Sherlock Holmes?
[Duas coletâneas de histórias de Sherlock Holmes. Imagem: Daraz / Reprodução] |
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1. A DUPLA DINÂMICA: SHERLOCK HOLMES E WATSON
Sherlock Holmes é detetive e Watson é seu amigo, tendo a medicina como profissão. Durante muitos anos, viveram juntos na Baker Street, até que Watson se casou, e ainda participou de algumas das aventuras, mas não de todas, pela vida clinicando e a dedicação familiar.
Todas as estórias são narradas por Watson, que ficou famoso pelo bordão de seu amigo:
-“Elementar, caro Watson!”
2. A FAMÍLIA DE SHERLOCK HOLMES
Sherlock Holmes era um tanto frio para se relacionar com o resto da humanidade, tanto que Watson pouco soube da família do amigo, exceto por um parente dele, o irmão Mycroft Holmes. Nas palavras de Sherlock, seu irmão era mais genial do que ele, mas não queria adotar o caminho de ser detetive.
3. FUMO E MÉDICOS, PARECE INCOERENTE
Watson é médico, e há trechos das aventuras onde se relata, mais por Sherlock, mas por ele, de que tenham fumado algumas vezes. Isso parece incoerente, mas apesar de estudos que buscassem comprovar os malefícios do fumo, muitos deles, com as comprovações mais pesadas e até associação com casos de câncer, viriam muito depois da publicação dos livros sobre o detetive. Esse é um detalhe que quem lê precisa analisar o contexto de época para entender, apesar de que fumo seja algo malcheiroso e ruim desde sempre.
4. SHERLOCK HOLMES NÃO É INVENCÍVEL
Quando vemos estórias seguidas de outras estórias de Sherlock Holmes, o vemos como sujeito genial e que não perde uma. Chega um momento em que há uma virada em tudo e surge um grande inimigo na vida de Holmes: Professor Moriarty, que conseguia dar-a-volta no famoso detetive e possuía uma organização criminosa que o perseguiu.
5. SUMIÇO E REAPARIÇÃO
Mesmo tendo se dedicado a combater o crime, e não estando na vida ilícita, nosso famoso detetive precisou viver escondido para não ser pego novamente pela organização de Moriarty, e se manteve anos sem falar com Watson, dando a entender que estaria morto. Como as estórias são contadas por Watson, em primeira pessoa, somente depois é que o leitor fica sabendo do que houve.
6. UM BOM DETETIVE PESQUISA FECHADURAS E PEGADAS
Nas estórias de Sherlock Holmes, vemos dois elementos clássicos das investigações nas casas: as fechaduras e as pegadas. As fechaduras arrombadas ajudam a ver se alguém da casa ou de fora pode ter cometido o crime, e as pegadas podem indicar se alguém fez alguma fuga. Sherlock sempre faz uma pequena vistoria nos locais onde vai desvendar um crime ou um mistério.
7. E TAMBÉM SABE INTERPRETAR LETRAS EM BILHETES
Sherlock Holmes, dentre suas múltiplas habilidades, era capaz de reconhecer inconsistências na grafia de pedaços de papel, decifrando gênero e idade das escritas. Apesar de ser amigo de médico, ou seja, de alguém que escreve daquele jeitinho curioso e indecifrável (apenas brincadeira!), nunca traduziu uma receita do amigo.
8. AS INVESTIGAÇÕES SÃO PARA A POLÍCIA OU PARA PARTICULARES
Sherlock Holmes ajuda a seu amigo na polícia (Scotland Yard), o inspetor Lestrade. Além disso, suas investigações são pedidas por pessoas particulares que conhecem o endereço de Holmes e vão contar seus medos e dúvidas, sempre sendo descritas no mais fino detalhe por Watson nas narrativas.
9. ESTÓRIAS MAIS DENSAS OU CONTOS MAIS CURTOS
Há estórias de todos os tamanhos com as investigações de Sherlock Holmes. Em algumas, do tamanho de contos, há descrição dos personagens secundários de forma mais breve e desenrolar mais simples, enquanto outras são bastante densas.
Uma dessas estórias bem densas é “A study in Scarlet” onde se vê o começo da relação entre os amigos Sherlock e Watson, e o desenrolar de toda uma estória de uma seita estadunidense e o mistério da morte do marido de uma senhora no Reino Unido. Hoje é mais comum ver livros com o nome do detetive, mas o primeiro livro publicado teve o nome dessa aventura.
10. REFERIR-SE AO NOME DE ALGUMAS AVENTURAS EM OUTRAS
Um pecado em algumas narrativas é de citar outras estórias pelo título que vimos, o que não parece natural em uma narrativa em primeira pessoa. Um exemplo é de falar “A study in Scarlet” ao invés de citar um pouco do que foi a aventura, ou dizer naquela investigação X ou Y.
DA INVESTIGAÇÃO FICCIONAL PARA A REAL
Vários escândalos acontecem pelo mundo e no Brasil, e alguns deles foram retratados, dentro da visão jornalística, pelo autor Mário Rosa. Na sugestão de post da linha azul 👇🏻, você vê uma resenha escrita pelo também jornalista Mateus Rosa:
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