A Síndrome de Morris ou hermafroditismo

 Ciência & Saúde

 

A síndrome de Morris, também conhecida como hermafroditismo, atinge uma parcela da população mundial, em uma condição onde o corpo apresenta algumas inconsistências que dificultam definir o gênero daquela pessoa. Não é algo que parte de uma condição de desencaixe entre físico e psicológico, como nas pessoas consideradas transexuais, mas por condições físicas que se encaixam em mais de um sexo, desde o nascimento.

 

 

Ilustrando uma condição complexa com um desenho complexo
[Hermafroditismo não é uma condição simples. Imagem: Gerd Altmann / Pixabay]


 

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 O QUE ACONTECE COM AS PESSOAS INTERSEXO?

 

Uma pessoa hermafrodita, ou intersexo, possui genes de um sexo, mas características sexuais de outro. Pode acontecer de uma pessoa ter cromossomos XY (homem), mas com aspecto visualmente feminino. Também pode acontecer de uma pessoa ter cromossomos XX (mulher), mas não desenvolver seios, possuir mais pelos e desenvolver muito o clitóris, parecendo-se com um pênis (homem).

 

Essa condição pode ser descoberta no nascimento, ou mais tarde, até a puberdade ou depois. Saber que uma pessoa é assim ajuda os pais a saberem como lidar com seus filhos, e aos próprios hermafroditas/intersexo, para que ajustem suas vidas a essa condição, pois são impactados.

 

Uma mulher hermafrodita pode nascer sem útero e ovários, por exemplo, o que leva à necessidade de outros meios para a maternidade, como a adoção. Também pode ser importante o acompanhamento psicológico, para conseguir lidar com as diferenças das demais pessoas, e afirmar uma identidade.

 

É importante que o uso de medicamentos durante a gestação seja controlado, porque pode levar ao hermafroditismo do feto. Finasterida e espirolactona, nessa condição, são alguns exemplos de medicamentos que não deveriam ser utilizados.

 

DAS CIRURGIAS À CONDIÇÃO COMPLICADA

 

Em função da condição intersexo, várias pessoas acabam fazendo cirurgias para se adequar a um gênero, e essa é uma necessidade que carece de atenção, pois toda cirurgia possui seu risco e precisa ser bem pensada. Também existem aspectos de regulação hormonal que são necessários (e que não podem ser feitos sem acompanhamento médico).

 

IMPACTOS EM ESPORTISTAS

 

Como mencionado, existe um aspecto hormonal envolvido nos intersexuais. Esse aspecto muda características pessoais, e isso acaba pesando na vida de mulheres que decidem seguir a vida no esporte.

 

Maiores teores de testosterona podem levar a maior desempenho em provas esportivas, e mulheres hermafroditas podem ter maior concentração do hormônio em seu corpo. Controversa, existe uma análise por organizações de competições esportivas para verificar a condição hormonal em mulheres. Esse seria um caso que difere de doping, quando o(a) esportista toma medicações que alterariam seu desempenho, dentre elas, o hormônio testosterona.

 

MUDANDO DE ASSUNTO: AS OSCILAÇÕES HORMONAIS EM MULHERES

 

Mensalmente, ocorrem mudanças hormonais nas mulheres, o que altera seus comportamentos com o passar do tempo, por conta da oscilação. Na sugestão de post da linha azul 👇🏻, você consegue entender melhor o que acontece na TPM:

 

 

 

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