Sputnik, no passado e no futuro

História

 

O desenvolvimento de armas pesadas é um dos modos de uma nação demonstrar às demais o seu poder. Outro caminho consiste no desenvolvimento tecnológico e científico. Dentro da luta que representa o desenvolvimento científico, a corrida espacial começou não pelos grandes foguetes, como estamos acostumados a ver manchetes, mas pelos satélites.

 

Um satélite é um artefato eletrônico que orbita a Terra e que transmite informações. Por meio de satélites, pode-se usar sistemas de posicionamento global (GPS) para obter localizações, monitorar uso e ocupação de solo por imagens, realizar transmissão de informações e comunicações, dentre outras funcionalidades. Há muitos satélites em órbita ao redor de nosso planeta e outros tantos sem funcionamento que, sem utilidade, seguem como ”lixo espacial”.

 

Os primeiros satélites foram lançados pelos soviéticos pelo Programa Sputnik, em plena Guerra Fria. Hoje, com a pandemia do coronavírus 2019-n-CoV, novamente esse nome chamou atenção nos noticiários. Vamos entender todos esses momentos históricos nesta postagem.

 

 

Imagem aproximada de um dos Sputniks
[O satélite Sputnik. Imagem: NASA-Imagery/Pixabay]


 

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SPUTNIK E A CORRIDA ESPACIAL

 

Dentro do projeto Sputnik, o primeiro satélite, chamado de Sputnik-1, foi lançado em 4 de outubro de 1957. Antes disso, o cientista Sergei Korolev trabalhou não só no desenvolvimento do satélite, mas do pequeno foguete que o lançou (pois os satélites precisam ser “deixados” lá no espaço) e buscou convencer o governo soviético da importância dos objetos em desenvolvimento.

 

Korolev teria marcado o lançamento no dia 6 de outubro, mas pelo medo de que os estadunidenses soubessem das intenções de envio, lançou dois dias antes. Nos EUA, a repercussão foi bem negativa, com o sentimento nacional de alguém “passado-para-trás”.

 

O primeiro satélite bem-sucedido lançado pelos EUA é datado de janeiro de 1958. A NASA (National Aeronautics and Space Administration ou America's space agency), veio logo depois, dando continuidade às pesquisas de exploração espacial, cuja atuação perdura até hoje.

 

Antes de que os EUA lançassem o primeiro satélite bem-sucedido, a URSS lançou seu segundo satélite Sputnik, em 4 de novembro. Esse satélite se destacou por levar a cadela Laika para morrer no espaço.

 

Novos satélites Sputnik foram sendo lançados no espaço, incluindo novamente alguns animais (cachorros, camundongos e até porquinho-da-índia). Alguns foram trazidos vivos de volta à terra, e outros não. Houve missões para lançamento na órbita de outros planetas (Vênus), mas a continuidade da transmissão de informações à Terra não ocorreu adequadamente. O último Sputnik, o Sputnik-10, foi lançado em 25 de março de 1961.

 

NOVOS PASSOS NA EXPLORAÇÃO ESPACIAL

 

Depois disso, os EUA não pararam e chegaram a mandar o primeiro homem a pisar na Lua. No meio desse desenvolvimento tecnológico, que segue até hoje, surgiram do teflon ao Bluetooth. Futuramente, pretende-se estabelecer uma base fixa na Lua ou em outros planetas, enviar uma mulher para pisar nesse satélite da Terra (a Lua) e a realização de viagens espaciais, inclusive com civis.

 

São desafios grandes nessa área de exploração espacial. Desse desenvolvimento há sinais práticos e de coisas que estão no nosso dia-a-dia, mas o principal resultado dessas pesquisas é ambicioso, visto que só a Terra possui as condições ideais de vida para os seres humanos e, fora dela, só se haja infraestrutura capaz de dar condições de vida.

 

SPUTNIK DE 2020 – A CORRIDA DA PANDEMIA

 

Com a pandemia de coronavírus, houve vários setores da sociedade que sofreram e sofrem, e outros que precisaram se desenvolver, como ICT e a área médica. A corrida agora é por uma vacina, e ela ocorre não só entre EUA e os ex-países soviéticos, mas em todos os países que podem pesquisar sobre. É imperioso conter o coronavírus para retomar as atividades, o crescimento econômico, a vida social.

 

A Rússia surpreendeu o mundo ao anunciar que iria dar início à vacinação contra o novo coronavírus com a sua vacina, a Sputnik. Esse simbólico nome foi usado para destacar, novamente, a nação como pioneira em desenvolvimento, apesar dos questionamentos quanto à testagem e confiabilidade da vacina. No Brasil, o Estado do Paraná buscou, inclusive, convênio para produzir a vacina russa.

 

URSS – A POTÊNCIA MUNDIAL QUE DECLINOU

 

O começo da corrida espacial foi apenas um dos episódios que marcaram a força da URSS. Um dos clássicos exemplos que (quase) seguiram a cartilha socialista, o antigo país composto principalmente pelo território russo já foi uma superpotência mundial, que você pode conhecer mais a respeito lendo a sugestão abaixo 👇.

 

 

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